Apesar de não serem muito comuns, os tumores que atingem os
chamados tecidos moles e ossos causam preocupação pela dificuldade de
diagnóstico e possibilidade de metástase.
O câncer de músculos e ossos, tecnicamente chamado de
sarcoma, é na verdade um grupo de cerca de 5º tipos de tumores diferentes que
podem atingir quase todas as partes do corpo. Os principais sintomas desses
tumores são dor e limitação de movimentos. Podem atingir proporções muito
grandes até a real suspeita do diagnóstico. Em geral, além de dor no local, o
tumor pode debilitar a área onde se desenvolveu e ser detectado através de
eventuais protuberâncias.
A maior incidência do câncer de ossos é registrada em
crianças e adolescentes. OS sarcomas dos ossos são mais comuns em crianças,
principalmente na adolescência, que é a fase de maior crescimento desses pacientes.
A explicação é que os tumores surgem a partir de um erro na divisão celular,
que não é corrigido pelo organismo. A adolescência é o período em que um maior
número de células ósseas se dividem, por isso, há uma chance maior de uma
mutação acontecer.
Se os sarcomas dos ossos poupam os adultos, os que atingem
as chamadas partes moles do corpo agem exatamente de modo contrario e são mais
comuns em pessoas acima dos 20 anos. São tumores raros, constituindo uma família
com mais de 50 tipos diferentes. Originam-se dos músculos, gorduras,
cartilagens, tecidos conjuntivos, vasos sanguíneos e qualquer outra parte do
organismo.
O tamanho do tumor é um dos principais fatores para um
prognóstico ruim nesse tipo de câncer. Também o grau de agressividade,
localização, tipo de tumor, presença ou não de metástase em outros órgãos é
determinante para as chances de cura.
Se diagnosticado em sua fase inicial, quando ainda não apresenta metástase, há boas chances de cura: em até 74% dos casos.
Fonte: Revista O Perigo do Câncer
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