sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Leucemia




A leucemia é uma doença que afeta os glóbulos brancos do sangue, células responsáveis por proteger o organismo contra infecções. As células sanguíneas são produzidas na medula óssea (tecido esponjoso que ocupa o centro dos ossos) e, com o câncer, esse processo é prejudicado: há um aumento de células jovens anormais, que ocupam a medula e impedem a produção de glóbulos brancos maduros.

Por isso, uma anemia de difícil tratamento pode ser um sinal da doença. Febre, cansaço, sangramentos (na gengiva ou manchas vermelhas na pele), perda de peso e gânglios inchados são outros sintomas.

A leucemia é classificada de acordo com o tipo de leucócitos que afetam, e por isso são chamadas de leucemia linfocítica, linfoblástica, ou linfoide, quando atinge os linfócitos; e leucemia mieloide, quando atinge os mielócitos.  Além disso, pode se apresentar de duas formas, aguda e crônica.

Na forma aguda, as células são imaturas, não desempenham seu papel como deveriam e se reproduzem aceleradamente; enquanto que na forma crônica, as células são maduras, e podem manter algumas de suas funções, além de se reproduzirem de forma lenta.A leucemia linfoide aguda é mais comum em crianças, mas pode atingir pessoas com idade acima de 65 anos, enquanto que a leucemia mieloide aguda é mais comum em adultos.
O tratamento da leucemia é feito por quimioterapia para destruir as células anormais.

 Hemograma, analise clinica e exames de medula óssea são alguns dos procedimentos para detectar a doença. A quimioterapia não consegue curar uma parte dos pacientes, então é preciso procurar um doador para realizar o transplante de medula óssea, primeiramente procura-se doadores compatíveis na família, e depois busca-se nos bancos de medula ou cordão umbilical.

O procedimento de doação de medula óssea é feito em centro cirúrgico e, com anestesia peridural ou geral, são realizados punções nos ossos da bacia, para que a medula seja aspirada. Causa apenas um incomodo no doador, que pode ser amenizado com analgésicos, e as células se recompõe em cerca de 15 dias.

A chance de o paciente encontrar uma medula compatível é de, em media, 1 em 100 mil. Daí a importância de incentivar o cadastro voluntario no banco de medulas. O transplante de medula óssea é, muitas vezes, a única chance de cura para o paciente. 

terça-feira, 21 de agosto de 2012

A importância do acompanhamento psicológico à pacientes com câncer


Acompanhamento psicológico à pacientes assistidos pelo GAPC


O diagnóstico de câncer é sempre uma experiência estressante, que interfere no bem-estar emocional de praticamente todas as pessoas que são diagnosticadas. É comum surgir dificuldades emocionais e sentimentos de tristeza, preocupações e temores associados à natureza ameaçadora da doença e às várias formas de tratamento. 

Por essas e outras reações, é imprescindível que, durante o tratamento, o paciente conte com acompanhamento psicológico para auxiliá-lo a lidar com as suas emoções e melhorar o humor durante o processo de adaptação ao momento de enfrentamento da doença. 

O acompanhamento psicológico visa minimizar o sofrimento do paciente e de familiares neste novo contexto, que inclui cuidados especiais para que o seu estado emocional não seja barreira para o sucesso do tratamento de câncer. Os pacientes que recebem o diagnóstico de câncer geralmente apresentam ansiedade, medo, estresse, negação da doença, tristeza. As incertezas que cercam o tratamento muitas vezes impõem certo grau de sofrimento aos pacientes e seus familiares.

Em muitos casos a desinformação pode contribuir para tornar o momento ainda mais doloroso. Conhecer as fantasias que a pessoa tem sobre as informações recebidas, checando o que foi compreendido das explicações da equipe multidisciplinar, e desmistificá-las, possibilita maior adesão ao tratamento.

O acolhimento de um profissional de psicologia pode ajudar o paciente a refletir que, mesmo no seu estágio de angústia e insegurança profundas, é possível transpor esse período difícil transformando a dor em aprendizado.

Ao receber o acompanhamento de um psicólogo, o  tratamento fica muito mais leve e, na medida do possível, menos doloroso no aspecto emociona.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Bronzeamento artificial x câncer de pele




O bronzeamento artificial quase duplica o risco do grave câncer de pele melanoma - e quanto mais horas são passadas no bronzeamento, maiores os riscos, de acordo com um novo estudo. Apesar de ser banido no Brasil, o único país do mundo em que as câmaras são completamente proibidas, o bronzeamente artificial ainda é muito comum em países da Europa e Estados Unidos.

Em 2010, o presidente Barack Obama implantou um imposto de 10% sob o uso das câmaras. Desde então, pouco mudou no país, onde mais de 30 milhões de pessoas usam o aparelho. 
Os raios UVA emitidos pelas câmaras estimulam a produção de melanina (que dá a coloração mais escura da pele). É justamente essa radiação que está relacionada a um maior risco de melanoma, o tipo mais agressivo de câncer de pele.

As lâmpadas usadas nessas cabines são capazes de acelerar o envelhecimento da pele. O excesso de radiação, por sua vez, pode danificar o DNA das células. O melanoma surge quando uma dessas células danificadas se prolifera.

Conheça as principais dúvidas sobre o bronzeamento artificial.

Pode causar câncer de pele?
Verdade. Estudos da OMS afirmam que a exposição às lâmpadas UVA aumenta em 75% os riscos do desenvolvimento de melanoma, tipo mais grave de câncer de pele, por meio de danos às células da pele. Em geral, quem está habituado a fazer bronzeamento artificial também gosta de se expor ao sol, o que danifica ainda mais as células da pele. Outro erro que eleva os riscos é não fazer uso de filtro solar ao usar as câmaras. 

Conserva a pele hidratada?
Mito. De acordo com a especialista, a luz promove atrofia das células, diminuindo a hidratação da pele e aumentando a perda de água. Além disso, a exposição danifica o colágeno, fazendo a pele perder a elasticidade e o tônus.

Causa envelhecimento precoce da pele?
Verdade. A falta de hidratação, as células danificadas, o colágeno destruído e a perda de elasticidade fazem com que a pele fique envelhecida, surgindo rugas precoces.