O bronzeamento artificial quase duplica o risco do grave
câncer de pele melanoma - e quanto mais horas são passadas no bronzeamento,
maiores os riscos, de acordo com um novo estudo. Apesar de ser banido no
Brasil, o único país do mundo em que as câmaras são completamente proibidas, o
bronzeamente artificial ainda é muito comum em países da Europa e Estados
Unidos.
Em 2010, o presidente Barack Obama implantou um imposto de
10% sob o uso das câmaras. Desde então, pouco mudou no país, onde mais de 30
milhões de pessoas usam o aparelho.
Os raios UVA emitidos pelas câmaras estimulam a produção de
melanina (que dá a coloração mais escura da pele). É justamente essa radiação
que está relacionada a um maior risco de melanoma, o tipo mais agressivo de
câncer de pele.
As lâmpadas usadas nessas cabines são capazes de acelerar o
envelhecimento da pele. O excesso de radiação, por sua vez, pode danificar o
DNA das células. O melanoma surge quando uma dessas células danificadas se
prolifera.
Conheça as principais dúvidas sobre o bronzeamento
artificial.
Pode causar câncer de pele?
Verdade. Estudos da OMS afirmam que a exposição
às lâmpadas UVA aumenta em 75% os riscos do desenvolvimento de melanoma, tipo
mais grave de câncer de pele, por meio de danos às células da pele. Em geral,
quem está habituado a fazer bronzeamento artificial também gosta de se expor ao
sol, o que danifica ainda mais as células da pele. Outro erro que eleva os
riscos é não fazer uso de filtro solar ao usar as câmaras.
Conserva a pele hidratada?
Mito. De acordo com a especialista, a luz
promove atrofia das células, diminuindo a hidratação da pele e aumentando a
perda de água. Além disso, a exposição danifica o colágeno, fazendo a pele
perder a elasticidade e o tônus.
Causa envelhecimento precoce da pele?
Verdade. A falta de hidratação, as células
danificadas, o colágeno destruído e a perda de elasticidade fazem com que a
pele fique envelhecida, surgindo rugas precoces.
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