Como sabemos hoje em dia o trabalho formal não é a única fonte de renda para a população. O trabalho informal ganha mais espaço a cada dia e torna-se fonte de sustento para muitas famílias.
Para o paciente de câncer, quando recebe o diagnóstico, nasce naquele momento uma série de questões. Das quais muitas delas são: o medo da morte, angústia, depressão e em muitos casos, a dúvida de quem irá garantir o sustento de sua família durante sua doença. Pois, para tratar do câncer o paciente precisa afastar-se de seu trabalho e entregar-se por completo ao tratamento para que assim consiga caminhar para o processo de cura.
Quando recebe alta do tratamento a primeira questão que surge para o paciente é se poderá voltar ao trabalho e exercer novamente suas atividades de rotina. O retorno ao trabalho traz ao paciente não só a recompensa financeira, mas também o bem-estar emocional, como a valorização de sua autoestima, melhora de quadros depressivos e de ansiedade, independência e confiança. Pois, esta nova conquista para o paciente é como um renascimento, onde nascem novamente suas expectativas de vida e futuro. Faz o mesmo perceber que a doença não interrompeu sua vida, ela apenas atrasou a conclusão de um ciclo.
Portanto, é muito importante que o paciente seja aceito novamente ao mercado de trabalho e que seja respeitada suas limitações decorrentes da doença ou do tratamento, pois somos um país de Inclusão e não de Exclusão.
Viviane Aparecida Braz
Psicóloga GAPC – Taubaté.
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