terça-feira, 3 de maio de 2011

O mundo sofre mais de Câncer

O aumento da incidência do câncer no mundo e, também no Brasil, é uma realidade inquestionável. Qual o motivo desse aumento? Não existe uma resposta cientificamente completa e imponderável, porém, algumas questões merecem comentários.

Nos dias atuais, mesmo no Brasil, há um maior acesso aos meios diagnósticos para identificação do câncer, nas suas mais variadas apresentações. Fazemos mais diagnósticos de câncer hoje do que fazíamos no passado. Isso provoca um aumento nos registros médico-hospitalares, e como conseqüência, um aumento na incidência de câncer.

Paralelamente notamos, principalmente nos grandes centros urbanos em desenvolvimento, a mudança para adoção de um novo estilo de vida. Do ponto de vista biológico, essa mudança ocorreu de forma muito rápida. Nosso material genético carrega informações agregadas durante milhões de anos para permitir nossa sobrevivência e nossa adaptação ao meio que nos cerca e, em menos de um século (que do ponto de vista biológico é muito pouco tempo), mudamos completamente nosso estilo de vida.

No tempo de nossas avós, mulher que não casava até os vinte anos era exceção. A que não tinha filho antes dos trinta anos também era exceção. Hoje, quem se casa antes dos vinte é a exceção. Porém, do ponto de vista puramente biológico, a melhor idade para engravidar ainda é durante a segunda e terceira década de vida.

Antigamente, precisávamos de muito esforço físico para conseguir alimentos. Hoje, na maior parte do mundo, tudo está mecanizado. Até para mudar o canal da televisão não precisamos nos levantar do sofá. O controle remoto fará o trabalho por nós.

Qual a relação entre esses novos hábitos e o aumento da incidência de câncer? Sabemos, através de estudos científicos sérios, que há um fator de risco aumentado para desenvolvimento de câncer de mama entre mulheres obesas, entre mulheres cuja primeira gravidez se deu tardiamente e entre mulheres que não praticam exercícios físicos.

Entre os homens não é diferente. A mesma relação é observada entre aumento da incidência de câncer de próstata em homens no tocante a obesidade e não realização de exercícios físicos regulares.

O tabagismo, porém, é o principal vilão do aumento da incidência de câncer, sendo responsável pelo aumento na incidência de vários tipos de câncer: pulmão, laringe, boca, bexiga, entre outros. Mas o tipo de câncer mais diagnosticado atualmente é o de pulmão, com a identificação de cerca de 1,4 milhão de novos casos a cada ano, de acordo com relatório de Pesquisa do Câncer da Grã-Bretanha. Em 1975, menos de 600 mil casos foram diagnosticados. Prevê-se também um aumento de casos nos próximos 20 anos em regiões onde houve um crescimento do tabagismo, como a áfrica Oriental, a América Central e o Sudeste Asiático.

Dados de literatura médica mostram uma triste realidade: as mulheres que, com a vida moderna passaram a fumar tanto quanto os homens, apresentaram um aumento assustador na incidência de câncer de pulmão, sendo que em alguns países do mundo, a mortalidade por câncer de pulmão em mulheres ultrapassou a mortalidade por câncer de mama.

No Brasil, os números não são diferentes do resto do mundo. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), houve uma variação percentual de aumento na taxa de mortalidade relacionada ao câncer de mama +80,3% quando comparamos os dados de 1979 com os dados de 2003. O câncer de pulmão apresentou um aumento com variação de +57% para mortalidade em câncer de pulmão para os homens e um aumento com variação de +134% para mortalidade de câncer de pulmão para as mulheres no mesmo período.
Em resumo, o aumento na incidência do câncer no mundo provavelmente tem uma gênese multifatorial, que vai desde o aumento na capacidade de diagnóstico até mudanças profundas no hábito de vida dos seres humanos. Nesse contexto, as orientações básicas para uma vida saudável devem ser seguidas por todos. Exercícios físicos regulares associados a uma dieta equilibrada evitam a obesidade são os principais caminhos para essa vida saudável.

O aumento da incidência do câncer no mundo e, também no Brasil, é uma realidade inquestionável. Qual o motivo desse aumento? Não existe uma resposta cientificamente completa e imponderável, porém, algumas questões merecem comentários.

Nos dias atuais, mesmo no Brasil, há um maior acesso aos meios diagnósticos para identificação do câncer, nas suas mais variadas apresentações. Fazemos mais diagnósticos de câncer hoje do que fazíamos no passado. Isso provoca um aumento nos registros médico-hospitalares, e como conseqüência, um aumento na incidência de câncer.

Paralelamente notamos, principalmente nos grandes centros urbanos em desenvolvimento, a mudança para adoção de um novo estilo de vida. Do ponto de vista biológico, essa mudança ocorreu de forma muito rápida. Nosso material genético carrega informações agregadas durante milhões de anos para permitir nossa sobrevivência e nossa adaptação ao meio que nos cerca e, em menos de um século (que do ponto de vista biológico é muito pouco tempo), mudamos completamente nosso estilo de vida.

No tempo de nossas avós, mulher que não casava até os vinte anos era exceção. A que não tinha filho antes dos trinta anos também era exceção. Hoje, quem se casa antes dos vinte é a exceção. Porém, do ponto de vista puramente biológico, a melhor idade para engravidar ainda é durante a segunda e terceira década de vida.

Antigamente, precisávamos de muito esforço físico para conseguir alimentos. Hoje, na maior parte do mundo, tudo está mecanizado. Até para mudar o canal da televisão não precisamos nos levantar do sofá. O controle remoto fará o trabalho por nós.

Qual a relação entre esses novos hábitos e o aumento da incidência de câncer? Sabemos, através de estudos científicos sérios, que há um fator de risco aumentado para desenvolvimento de câncer de mama entre mulheres obesas, entre mulheres cuja primeira gravidez se deu tardiamente e entre mulheres que não praticam exercícios físicos.

Entre os homens não é diferente. A mesma relação é observada entre aumento da incidência de câncer de próstata em homens no tocante a obesidade e não realização de exercícios físicos regulares.

O tabagismo, porém, é o principal vilão do aumento da incidência de câncer, sendo responsável pelo aumento na incidência de vários tipos de câncer: pulmão, laringe, boca, bexiga, entre outros. Mas o tipo de câncer mais diagnosticado atualmente é o de pulmão, com a identificação de cerca de 1,4 milhão de novos casos a cada ano, de acordo com relatório de Pesquisa do Câncer da Grã-Bretanha. Em 1975, menos de 600 mil casos foram diagnosticados. Prevê-se também um aumento de casos nos próximos 20 anos em regiões onde houve um crescimento do tabagismo, como a áfrica Oriental, a América Central e o Sudeste Asiático.

Dados de literatura médica mostram uma triste realidade: as mulheres que, com a vida moderna passaram a fumar tanto quanto os homens, apresentaram um aumento assustador na incidência de câncer de pulmão, sendo que em alguns países do mundo, a mortalidade por câncer de pulmão em mulheres ultrapassou a mortalidade por câncer de mama.

No Brasil, os números não são diferentes do resto do mundo. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), houve uma variação percentual de aumento na taxa de mortalidade relacionada ao câncer de mama +80,3% quando comparamos os dados de 1979 com os dados de 2003. O câncer de pulmão apresentou um aumento com variação de +57% para mortalidade em câncer de pulmão para os homens e um aumento com variação de +134% para mortalidade de câncer de pulmão para as mulheres no mesmo período.

Em resumo, o aumento na incidência do câncer no mundo provavelmente tem uma gênese multifatorial, que vai desde o aumento na capacidade de diagnóstico até mudanças profundas no hábito de vida dos seres humanos. Nesse contexto, as orientações básicas para uma vida saudável devem ser seguidas por todos. Exercícios físicos regulares associados a uma dieta equilibrada evitam a obesidade são os principais caminhos para essa vida saudável.
 

Fonte: http://noticias.universia.com.br/ciencia-tecnologia/noticia/2005/07/29/469162/mundo-sofre-mais-cncer.html

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