A autofagia é um processo onde uma célula literalmente se come, ou conceituando mais cientificamente, é o processo no qual os lisossomos (organela cuja função é degradação intracelular) removem organismos ou partes desgastadas da célula ou que não são mais necessárias ao seu funcionamento.
Recém descoberto pela equipe do Prof. Seamus Martin, um gene chamado Ras envolvido em cerca de 30% dos cânceres humanos, ao sofrer algumas mutações, provoca a autofagia excessiva, ou seja, a célula doente “se come”. Mas, este efeito acontece quando o câncer ainda está em estágio inicial.
Descobriu-se também que os genes da família Bcl-2 cessam o processo de autofagia, fazendo com que as células cancerosas continuem a viver. Chegou-se a conclusão que um tratamento com drogas que neutralizem o Bcl-2 consiga dessa forma reativar o processo natural da autofagia, ajudando a reduzir tumores.
“Segundo Martin: Essa descoberta é um passo importante em direção à compreensão de como as células nos estágios iniciais do câncer apertam o botão de autodestruição e sugere novas formas pelas quais possamos reativar esse processo em cânceres que de fato se estabeleçam.”
Fonte: www.g1.globo.com
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