quinta-feira, 28 de abril de 2011

Prefeitura de Volta Redonda e GAPC realizarão ação para prevenção do Câncer


O GAPC tem a preocupação de alertar as pessoas sobre a necessidade de entender como o câncer se manifesta e passar orientações para que o cidadão consiga através de exames simples e fáceis diagnosticar possíveis tumores. Além disso, busca-se conscientizar a todos sobre o diagnóstico precoce, que eleva a estimativa de cura.

A sua saúde depende exclusivamente de você, dos seus cuidados e da sua vontade em se manter saudável. O câncer é uma doença silenciosa, por isso, quanto maior for o seu conhecimento, maiores serão suas chances de evitá-lo.

O evento contará com Ônibus do GAPC e com a parceria da UNIFOA (Centro Universitário de Volta Redonda), que disponibilizará os seguintes profissionais para realização de atendimentos:

- Profissionais de Odontologia: Realizarão exames de prevenção ao câncer bucal e darão orientações;

- Profissionais de Fisioterapia: Irão realizar o autoexame da mama e passarão orientações para prevenção e diagnóstico;

- Duas terapeutas farão aplicação de Reiki;

Além destas atividades, serão distribuídos panfletos informativos sobre prevenção e o trabalho realizado pelo GAPC.


“Venha participar com a gente, sua presença é essencial!”





segunda-feira, 25 de abril de 2011

Trabalhar sentado por 10 anos dobra risco de câncer de intestino




 


Trabalhar sentado pode ser cômodo, mas é prejudicial. De acordo com uma pesquisa da Universidade da Austrália Ocidental, na Austrália, 10 anos ou mais de longos períodos sedentários quase duplicam o risco de alguns tipos de câncer de intestino, mesmo que a pessoa se exercite em seu tempo livre.

Os cientistas compararam o estilo de vida e o nível de atividade física de 918 voluntários com a doença e 1021 sem. Os resultados mostraram que os funcionários que passaram mais de uma década em um serviço parado se mostraram 94% mais propensos a desenvolver tumor no cólon distal e, 44% de reto.

Entre as possíveis explicações estão que trabalhar em uma cadeira tende a causar aumento nos níveis sanguíneos de açúcar, danos na produção de insulina e inflamações. A publicação American Journal of Epidemiology divulgou esses dados.

Vale lembrar que, segundo o jornal Daily Mail, estudos recentes sugerem que os adultos americanos passam 55% do tempo sentados no escritório. Levantamentos anteriores mostraram que os homens que permanecem na cadeira a maior parte do dia apresentam 30% mais probabilidade de câncer de próstata do que aqueles com ocupações mais ativas.

Fonte: http://www.correiodoestado.com.br/noticias/trabalhar-sentado-por-10-anos-dobra-risco-de-cancer-de-intes_108051/

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Autoestima entra na luta contra o câncer

Até por exigência da profissão, a comissária de voo Patrícia Souza, de 33 anos, sempre foi vaidosa. Nos últimos meses, porém, ela tem caprichado mais na maquiagem. "Preciso cobrir as olheiras e passar um pouco de blush para parecer saudável. Também tenho usado cílios postiços", conta. Patrícia está fazendo quimioterapia.

JF Diorio/AE

Há sete meses, ela luta contra um câncer de mama. Desde então, descobriu na prática algo que diversas pesquisas mostram: cuidados estéticos, que a princípio podem parecer supérfluos, diminuem os índices de depressão, melhoram a resposta ao tratamento e a qualidade de vida dos pacientes oncológicos.

Essa preocupação com o bem-estar durante e após o tratamento contra o câncer tem crescido entre os profissionais de saúde à medida que aumenta a sobrevida dos doentes, afirma a dermatologista Dolores Fabra.

Ela coordenou, na Faculdade de Medicina do ABC, a implementação de um ambulatório de reabilitação cosmiátrica para pacientes oncológicos: um serviço para amenizar as alterações que o tratamento pode causar na pele, nas unhas e nos cabelos.

Impacto. A radioterapia costuma deixar a pele mais fina e avermelhada. Já a quimioterapia pode causar machas, descamação, ressecamento e acne, além de enfraquecer as unhas e derrubar os pelos. "Mas para tudo isso há solução", garante a médica. Dolores avaliou, por meio de questionários, o impacto desses cuidados na qualidade de vida de seus pacientes. Em média, eles relataram uma melhora no grau de sofrimento em torno de 82,5%.

No caso de Patrícia, a revolução ocorreu quando ela encontrou uma prótese capilar que lhe permite nadar, tomar banho e dormir como fazia antes. "Só caiu a ficha de que eu estava doente quando o cabelo começou a cair", conta. Durante uma semana, a comissária se recusou a sair de casa. Não gostava de ser vista sem lenço nem mesmo pelos pais. "Agora, voltei a sair com os amigos e até a paquerar."

Alienados. Segundo o cirurgião Paulo Tarso de Lima, do Hospital Israelita Albert Einstein, o tratamento contra o câncer leva, muito frequentemente, os pacientes a se distanciarem do próprio corpo. Na tentativa de se defender do sofrimento, diz ele, não é raro abandonarem os cuidados com alimentação, exercícios e aparência. O efeito acaba sendo o oposto do desejado.

"Às vezes, o paciente reclama de desconforto, mas não consegue localizar com precisão a origem do problema. Essa falta de sintonia com o corpo faz a dor parecer maior e difusa", afirma.
Qualquer iniciativa que ajude a reestabelecer essa conexão, continua Lima, devolve ao paciente a noção de que a dor é limitada e temporária.

"Hoje, a preocupação com a estética anda lado a lado com a oncológica", diz o mastologista Silvio Bromberg. Quando a mulher precisa ser submetida a uma mastectomia, diz ele, deve-se fazer a reconstrução mamária imediata sempre que possível. "Quando a paciente acorda da cirurgia com uma mama nova, o astral é outro. Isso faz com que atravesse melhor todo o tratamento."
Essa foi a opção da funcionária pública Eloisa, de 64 anos. Ela pediu para não revelar o sobrenome, pois escondeu sua luta contra o câncer de mama da maioria das pessoas que a conhecem "para evitar os olhares de pena".

Em nenhum momento do tratamento Eloisa deixou de trabalhar. Marcava as reuniões importantes para o dia anterior à sessão de quimioterapia. Quando sentia-se mal, atribuía a culpa a uma virose.
"Durante a quimioterapia, houve momento em que subir uma escada parecia tão difícil como subir uma colina. Mas em nenhum momento ninguém me viu destruída", conta.


Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110417/not_imp707374,0.php

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Após descobrir câncer, funcionária é demitida pela Prefeitura de Curitiba

Funcionária soube que tinha sido demitida quando voltou da licença médica. Prefeitura informou que em um mês de trabalho ela teve baixo rendimento.

Do G1 PR, com informações da RPC TV Curitiba
Patrícia Mello Felicori passou no concurso público da Prefeitura de Curitiba para o cargo de auxiliar de serviços gerais em 2009 e começou a trabalhar no dia 10 de março. Menos de quinze dias depois, em 23 de março ela recebeu o resultado de exames que comprovaram que ela está com câncer.

Uma semana depois de saber do resultado, Patrícia precisou se afastar por seis dias do emprego. Quando voltou, no dia 4 de abril, ela foi informada que havia sido demitida.

“Eu estou muito mais abalada de ter perdido o emprego nesta situação que eu estou, do que estar doente. (...) Eu fiquei muito magoada porque mesmo depois que fiquei sabendo que fiquei doente, eu continuei trabalhando. Ninguém me viu escolher serviço, negar serviço”, disse a funcionária demitida.

A prefeitura informou que Patrícia foi demitida por que, de acordo com supervisores, em um mês de trabalho ela apresentou baixo rendimento.

Segundo o presidente da Urbanização de Curitiba (Urbs), Marcos Isfer, responsável pela contratação, uma sindicância deve ser aberta para apurar o caso.

O sindicato que representa a categoria pretende entrar na Justiça para que a auxiliar de limpeza seja recontratada.



quarta-feira, 13 de abril de 2011

Por que é importante o paciente oncológico voltar ao mercado de trabalho?


Como sabemos hoje em dia o trabalho formal não é a única fonte de renda para a população. O trabalho informal ganha mais espaço a cada dia e torna-se fonte de sustento para muitas famílias.

Para o paciente de câncer, quando recebe o diagnóstico, nasce naquele momento uma série de questões. Das quais muitas delas são: o medo da morte, angústia, depressão e em muitos casos, a dúvida de quem irá garantir o sustento de sua família durante sua doença. Pois, para tratar do câncer o paciente precisa afastar-se de seu trabalho e entregar-se por completo ao tratamento para que assim consiga caminhar para o processo de cura.
       
Quando recebe alta do tratamento a primeira questão que surge para o paciente é se poderá voltar ao trabalho e exercer novamente suas atividades de rotina. O retorno ao trabalho traz ao paciente não só a recompensa financeira, mas também o bem-estar emocional, como a valorização de sua autoestima, melhora de quadros depressivos e de ansiedade, independência e confiança. Pois, esta nova conquista para o paciente é como um renascimento, onde nascem novamente suas expectativas de vida e futuro. Faz o mesmo perceber que a doença não interrompeu sua vida, ela apenas atrasou a conclusão de um ciclo.
       
Portanto, é muito importante que o paciente seja aceito novamente ao mercado de trabalho e que seja respeitada suas limitações decorrentes da doença ou do tratamento, pois somos um país de Inclusão e não de Exclusão.


Viviane Aparecida Braz
Psicóloga GAPC – Taubaté.


segunda-feira, 11 de abril de 2011

Caminhada de combate ao câncer reúne 400 pessoas em Mogi

Terceira edição da caminhada lotou as ruas de Mogi


O grupo queria chamar a atenção das pessoas para a importância do diagnóstico precoce

Cerca de 400 pessoas participaram da 3ª Caminhada de Combate ao Câncer, promovida pelo Grupo de Apoio às Pessoas com Câncer (GAPC), na manhã de ontem. O grupo caminhou pelas ruas do centro de Mogi das Cruzes, do largo do Rosário ao largo Bom Jesus, com balões coloridos e apitos. Todos estavam uniformizados com a camiseta da campanha. O evento foi realizado em referência ao Dia Mundial de Combate ao Câncer. Vereadores mogianos participaram da ação. 
A caminhada começou por volta das 10 horas, quando os pacientes atendidos pelo GAPC se reuniram no largo do Rosário. Lá, os vereadores Nabil Nahi Safiti (DEM) e Emília Letícia Rossi Rodrigues (PTdoB) se juntaram à assistente social Solange Nagy, responsável pelo atendimento do projeto, e ao médico Adriano Baeta, um dos líderes do grupo. Todos discursaram sobre a importância do diagnóstico precoce da doença para que o tratamento seja bem-sucedido.

De acordo com Solange, a caminhada é uma forma de conscientizar a população mogiana sobre os benefícios de se diagnosticar a enfermidade precocemente. "Quanto mais rapidamente a doença for descoberta, maiores são as chances de tratamento e até de cura", disse a assistente social. "Queremos chamar a atenção para isso, sensibilizar a discussão em busca desta consciência".

O grupo também preparou um consultório móvel. Um ônibus equipado com os aparelhos clínicos utilizados para a identificação do câncer bucal, a partir de exames que eram feitos gratuitamente, ficou à disposição da população. Atualmente, o GAPC atende gratuitamente 2.035 pacientes de toda a região do Alto Tietê. Segundo o vereador Safiti, a Câmara Municipal está à disposição de todas as entidades que adotam medidas para cuidar da saúde da população mogiana. "A informação pode evitar o pior e é isso que o GAPC faz", discursou o parlamentar. 

A aposentada Maria Catarina de Assis Miranda, de 57 anos, sofreu com um câncer na coluna e encontrou forças para enfrentar a dor no grupo de apoio. "O GAPC está de parabéns, pois eles são atenciosos e fornecem um atendimento de qualidade apenas por querer ajudar o próximo", afirmou.

Fonte: Mogi News - Guilherme Peace,
Da Reportagem Local, Maurício Sumiya.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Dia Mundial da Saúde


Nos dias atuais, as pessoas estão correndo de um lado para o outro para cumprir horários, fechar negócios, comprar, vender, pagar... Enfim, o cotidiano está cada vez mais agitado, nos obrigando a adotar meios de vida pouco saudáveis.
Quem nunca trocou uma boa refeição na hora do almoço por um lanchinho? Ou então, pra variar um pouco - comeu comida enlatada, congelada ou semi- pronta?
A verdade é que estes alimentos trazem praticidade, ou seja, já saem ganhando das panelas e do fogão! Porém, fazer com que este tipo de alimentação se torne parte do dia-a-dia pode trazer sérios problemas à saúde. Estes alimentos possuem muitos conservantes e estabilizantes, substâncias nada naturais e sadias para você.
Infelizmente, ter uma vida saudável é uma tarefa árdua que exige dedicação e força de vontade. Cuidar da alimentação, praticar esportes, dormir 8 horas por noite, relaxar... Parece fácil, mas as pessoas têm cada vez mais dificuldades para cumprir estas ações.
Analisando todos os problemas decorrentes dos maus hábitos (obesidade, infecções, doenças, etc.) a OMS - Organização Mundial da Saúde comemora hoje o “Dia Mundial da Saúde”, criado em 1948.
O maior objetivo deste dia é conscientização das pessoas dos riscos a que suas vidas estão sendo expostas, fortalecendo a necessidade da adoção de um estilo de vida mais saudável.

“Se cuidar não é mais clichê de narcisistas, mas sim, obrigação de cada um com sua saúde.”

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Depoimento de Ana Paula Goulart

Ana Paula Goulart
Nutricionista do GAPC

Somente aquelas pessoas que participam dessa entidade ou algum dia já participaram sabem o quanto o GAPC é importante, tanto para os pacientes que lutam contra o câncer, como também para seus familiares e comunidade em que atua. Além da entidade ajudar aos assistidos com medicamentos, suplementos alimentares e tratamentos especializados, ainda possui uma energia extremamente positiva que faz com que todos os que frequentam a casa se sintam queridos e estimulados a enfrentar a doença.


Como nutricionista e parceira do GAPC Taubaté e São José dos Campos, procuro através da Nutrição, melhorar ao máximo a qualidade de vida dos pacientes para ajudá-los a conseguir realizar todo o tratamento necessário (quimioterapia/ radioterapia/ cirurgia) e assim vencer a doença.

Como proprietária da Via Saúde espera poder colaborar cada vez mais com a entidade, levando sempre as melhores soluções em Nutrição e informações técnicas necessárias, visto que o paciente, quando encontra-se desnutrido, além de não ter qualidade de vida, muitas vezes fica impossibilitado de realizar o tratamento.
 

terça-feira, 5 de abril de 2011

A importância do Trabalho Voluntário


Acesso mais fácil a consultas, exames, tratamentos, medicamentos, alimentos, próteses, suplementos, transporte, terapias e palavras amigas. Os benefícios vão além do que se pode ver. Na maioria das cidades o acesso a esses beníficios é escasso e o respaldo ao paciente fica por conta do terceiro setor. São entidades que se organizam para preencher a lacuna deixada pelo Estado.
O que a maioria não consegue ver é que esses benefícios não ficam apenas na esfera física, a impressão que geram no paciente vão além do que se pode tocar, o carinho, a amizade, a elevação da autoestima são fundamentais para o sucesso do tratamento e aumentam consideravelmente as chances de cura.
As ONG´s se organizam para suprir as necessidades fisicas, como a compra de remédios e material hospitalar, por exemplo. Porém, existe um trabalho paralelo a esse que não é menos importante - O TRABALHO VOLUNTÀRIO. De acordo com a pesquisa "Importância do trabalho voluntário para um hospital oncológico", do RHC, que será levada a um congresso internacional na Itália, é estimado que, pela maior proporção de estadios iniciais em pacientes vindos de municípios que possuem redes de voluntários, é de 11,6% o ganho potencial em sobrevida para estes pacientes em relação aos municípios que não possuem voluntariado.
Não basta a cura fisica, o paciente necessita se inserir novamente na sociedade, reestabelecer-se emocionalmente e retomar sua alegria. Quando se aumenta o cuidado social e emocional com cada um dos pacientes, suas chances aumentam  também.

Quem ganha com esse contato e carinho não é só o paciente, mas também o voluntário que dispõe do seu tempo para ajudar quem precisa. Um gesto, uma palavra, uma brincadeira podem mudar uma vida.
“Doe seu tempo, doe sua alegria, realize um trabalho voluntário!”

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Droga em teste eleva sobrevida de paciente com câncer cerebral

Pacientes do Hospital Federal de Ipanema, no Rio de Janeiro, participarão da terceira fase de testes de um novo quimioterápico para tratamento do tipo mais letal de tumor maligno de cérebro, o glioblastoma multiforme (GBM). O medicamento, feito com álcool perílico - extraído de óleo essencial presente em plantas como hortelã, cereja e sálvia -, aumenta em até 61% a sobrevida do paciente.
A sobrevida média após o diagnóstico do GBM, que corresponde a 80% dos casos de tumores malignos cerebrais, é de 2,3 meses. Com o tratamento, esse tempo aumentou para 3,7 meses.
"Parece pouco, mas esse tempo se traduz em uma oportunidade ao paciente. A resposta terapêutica faz com que ele ganhe tempo para fazer radioterapia, uma quimioterapia mais específica ou passar por uma cirurgia, se for um tumor superficial. Ele ganha poder de resistência para tratar a patologia grave", afirma o neurocirurgião Júlio César Thomé, chefe do Serviço de Neurologia do Hospital de Ipanema.
O quimioterápico testado é o monoterpenoalcool perílico. Começou a ser estudado em 1987 no Instituto de Biologia da Universidade Federal Fluminense (UFF), do qual Thomé é pesquisador associado. O álcool perílico é inalado, como em uma nebulização, quatro vezes ao dia. O medicamento é enviado para a casa do paciente, pelo correio. O tratamento não causa perda de cabelo, náuseas e vômitos, como outros quimioterápicos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: UOL - SIS-SAÚDE