Desfazer o mito de que o câncer é o fim da estrada poderia prevenir pelo menos 13 mil mortes prematuras por ano somente no Reino Unido, segundo uma instituição beneficente de pesquisa do câncer.
Uma pesquisa recente revelou que um terço dos britânicos acreditam que o câncer é em grande parte devido a genes ruins e mais de uma em cada quatro pessoas entrevistadas pensam que além de parar de fumar há pouco que possa fazer para prevenir a doença.
O Fundo Mundial de Pesquisa do Câncer (WCRF), que realizou a pesquisa Yougov para o Dia Mundial do Câncer em 4 de fevereiro, quer conscientizar as pessoas de que elas podem ser proativas na redução do risco de muitos cânceres comuns.
“Diga pelo menos a uma pessoa no Dia Mundial do Câncer que há medidas que todos podemos tomar para reduzir nossos riscos de câncer”, diz Kate Mendoza, diretora de Informação de Saúde do WCRF. “Estamos tentando encorajar as pessoas a assumirem uma promessa simples para reduzir o risco de câncer.”
Mendoza diz que a mudar a dieta e o estilo de vida podem fazer uma grande diferença: reduzir o consumo de álcool, comer fruta em vez de chocolate ou biscoitos e aumentar a atividade física por mais 15 minutos por dia têm mostrado que tudo isso ajuda na prevenção do câncer.
“Sabemos que certos tipos de câncer são muito mais evitáveis do que outros e mais intimamente associados a nossos estilos de vida em termos de dieta, atividade física e consumo de álcool, como o câncer de mama e de intestino, que são cânceres muito comuns no Reino Unido. Além disso, os cânceres de boca, garganta, esôfago, estão associados ao álcool e tabagismo”, diz Mendoza.
Especialistas concordam que fatores genéticos influenciam o câncer.
“Mas isso é apenas 5 a 10% dos casos de câncer e as pessoas têm a impressão de que isso representa muito mais. Suas escolhas de estilo de vida são, provavelmente, mais importantes do que seus genes; a interação de seus genes com seu estilo de vida é que faz a diferença”, diz Mendoza.
O WCRF está destacando que um terço dos cânceres mais comuns pode ser evitado se as pessoas tiverem uma dieta saudável, forem fisicamente ativas e mantiverem um peso saudável.
As pessoas aceitam a conexão entre uma dieta pobre, o estilo de vida e as doenças do coração, mas o WCRF admite que mais trabalho precisa ser feito para educar o público que os mesmos fatores de risco estão associados ao câncer.
“É preciso muito tempo para ir de estudos científicos até mudar os hábitos das pessoas”, diz Rachel Thompson, vice-chefe de Ciência do WCRF, acrescentando que o público é sobrecarregado com muitas mensagens opostas na mídia sobre o que consiste uma dieta saudável.
“As pessoas podem estar ficando confusas e pensar, ‘bem, os cientistas mudarão de ideia em poucos anos’”, diz Thompson.
É mais difícil reforçar a mensagem sobre dieta do que sobre fumar.
“Você tem de comer e não há qualquer alimento que você não possa comer nunca. A questão é conseguir o equilíbrio certo”, diz Thompson.
Colin Goding, professor de Oncologia do Instituto Ludwig para a Pesquisa do Câncer da Universidade de Oxford, disse num e-mail que uma pesquisa de uma equipe de Madri que associou o consumo excessivo de açúcar ao câncer é “muito interessante”.
“Acho que o estudo é muito importante. Ele faz uma ligação mecanicista clara entre a glicose alta, como é encontrada em diabéticos, e um câncer bem característico relacionado que sinaliza a promoção de uma via carcinogênica”, disse ele.
“Os dados sugerem que combinações de diferentes fatores dietéticos desempenham um papel importante na regulação dos sinais que já são conhecidos para impactar o início do câncer.”
Pesquisas anteriores haviam associado apenas a conexão entre a dieta e o câncer, mas careciam de uma “visão mecanicista”, segundo Goding.
Ele disse que o WCRF recusou um pedido de financiamento para levar adiante este trabalho, apesar de opiniões muito positivas de especialistas. Por essa razão, o grupo em Madri tem enfrentado dificuldades.
Thompson não podia comentar sobre o estudo, mas disse, “Não encontramos qualquer conexão que o açúcar em si provoque câncer.”
Os números do governo mostram que cerca de 157 mil pessoas morrem de câncer a cada ano no Reino Unido.
Mendoza diz que a mudar a dieta e o estilo de vida podem fazer uma grande diferença: reduzir o consumo de álcool, comer fruta em vez de chocolate ou biscoitos e aumentar a atividade física por mais 15 minutos por dia têm mostrado que tudo isso ajuda na prevenção do câncer.
“Sabemos que certos tipos de câncer são muito mais evitáveis do que outros e mais intimamente associados a nossos estilos de vida em termos de dieta, atividade física e consumo de álcool, como o câncer de mama e de intestino, que são cânceres muito comuns no Reino Unido. Além disso, os cânceres de boca, garganta, esôfago, estão associados ao álcool e tabagismo”, diz Mendoza.
Especialistas concordam que fatores genéticos influenciam o câncer.
“Mas isso é apenas 5 a 10% dos casos de câncer e as pessoas têm a impressão de que isso representa muito mais. Suas escolhas de estilo de vida são, provavelmente, mais importantes do que seus genes; a interação de seus genes com seu estilo de vida é que faz a diferença”, diz Mendoza.
O WCRF está destacando que um terço dos cânceres mais comuns pode ser evitado se as pessoas tiverem uma dieta saudável, forem fisicamente ativas e mantiverem um peso saudável.
As pessoas aceitam a conexão entre uma dieta pobre, o estilo de vida e as doenças do coração, mas o WCRF admite que mais trabalho precisa ser feito para educar o público que os mesmos fatores de risco estão associados ao câncer.
“É preciso muito tempo para ir de estudos científicos até mudar os hábitos das pessoas”, diz Rachel Thompson, vice-chefe de Ciência do WCRF, acrescentando que o público é sobrecarregado com muitas mensagens opostas na mídia sobre o que consiste uma dieta saudável.
“As pessoas podem estar ficando confusas e pensar, ‘bem, os cientistas mudarão de ideia em poucos anos’”, diz Thompson.
É mais difícil reforçar a mensagem sobre dieta do que sobre fumar.
“Você tem de comer e não há qualquer alimento que você não possa comer nunca. A questão é conseguir o equilíbrio certo”, diz Thompson.
Colin Goding, professor de Oncologia do Instituto Ludwig para a Pesquisa do Câncer da Universidade de Oxford, disse num e-mail que uma pesquisa de uma equipe de Madri que associou o consumo excessivo de açúcar ao câncer é “muito interessante”.
“Acho que o estudo é muito importante. Ele faz uma ligação mecanicista clara entre a glicose alta, como é encontrada em diabéticos, e um câncer bem característico relacionado que sinaliza a promoção de uma via carcinogênica”, disse ele.
“Os dados sugerem que combinações de diferentes fatores dietéticos desempenham um papel importante na regulação dos sinais que já são conhecidos para impactar o início do câncer.”
Pesquisas anteriores haviam associado apenas a conexão entre a dieta e o câncer, mas careciam de uma “visão mecanicista”, segundo Goding.
Ele disse que o WCRF recusou um pedido de financiamento para levar adiante este trabalho, apesar de opiniões muito positivas de especialistas. Por essa razão, o grupo em Madri tem enfrentado dificuldades.
Thompson não podia comentar sobre o estudo, mas disse, “Não encontramos qualquer conexão que o açúcar em si provoque câncer.”
Os números do governo mostram que cerca de 157 mil pessoas morrem de câncer a cada ano no Reino Unido.
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