A decisão da Anvisa, publicada nesta segunda-feira no Diário Oficial da União, foi baseada nos resultados da última fase de uma pesquisa feita com 808 pacientes com câncer de mama metastático HER2 positivo. A HER2 é uma proteína envolvida no crescimento normal das células, mas nesse tipo de câncer de mama ela aparece em grande quantidade e favorece o crescimento das células cancerígenas. A função do pertuzumabe é justamente a de inibir a ação dessa proteína e impedir a proliferação do tumor.
O estudo comparou a expectativa de vida de pessoas submetidas ao
tratamento padrão contra a doença – ou seja, o medicamento trastuzumabe
junto à terapia quimioterápica — à de pacientes submetidos à terapia
padrão combinada com o pertuzumabe. Segundo os resultados, pacientes que
foram submetidos à abordagem com a nova droga, em comparação com o
outro grupo, permaneceram, em média, 6,1 meses a mais livres da
progressão da doença. Eles também apresentaram um risco 34% menor de
morrer.O pertuzumabe, que já havia sido aprovado na Europa e nos Estados Unidos, será vendido no Brasil com o nome comercial Perjeta. Segundo a Roche, farmacêutica responsável pela produção do remédio no país, o preço da droga no mercado brasileiro ainda não está definido.
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