sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Saiba mais sobre o câncer que Meire teve.

Câncer ESTÔMAGO







Prevenção


Para prevenir o câncer de estômago é fundamental seguir dieta balanceada, composta de vegetais crus, frutas cítricas e alimentos ricos em fibras, desde a infância. Ácido ascórbico (vitamina C) e betacaroteno (precursor da vitamina A), encontrados em frutas e verduras frescas, agem como protetores contra o câncer de estômago, porque evitam que os nitritos (conservantes encontrados em alimentos industrializados) se transformem em nitrosaminas. Além disso, é importante o combate ao tabagismo e a diminuição da ingestão de bebidas alcoólicas.


Alimentação pobre em carnes e peixes e nas vitaminas A e C, ou ainda alto consumo de alimentos defumados, enlatados, com corantes ou conservados em sal são fatores de risco para esse tipo de câncer. Em algumas regiões brasileiras, onde os alimentos não são mantidos em geladeira e a sua conservação é ruim, o número de casos de câncer de estômago aumenta significativamente. Ingestão de água proveniente de poços com alta concentração de nitrato está relacionada à maior incidência de tumores gástricos.


Fumantes que ingerem bebidas alcoólicas ou que já tenham sido submetidas a operações no estômago têm maior probabilidade de desenvolver esse tipo de câncer, assim como pessoas com parentes que foram diagnosticados com câncer de estômago.




Sintomas


Não há sintomas específicos do câncer de estômago. Porém, alguns sinais como perda de peso e de apetite, fadiga, sensação de estômago cheio, vômitos, náuseas e desconforto abdominal persistente podem indicar uma doença benigna (úlcera, gastrite, etc.) ou mesmo tumor de estômago.

Massa palpável na parte superior do abdômen, aumento do tamanho do fígado e presença de íngua na área inferior esquerda do pescoço e nódulos ao redor do umbigo indicam estágio avançado da doença.

Sangramentos gástricos são incomuns em lesões malignas, entretanto, o vômito com sangue ocorre em cerca de 10 a 15% dos casos de câncer de estômago. Também podem surgir sangue nas fezes, fezes escurecidas, pastosas e com odor muito forte (indicativo de sangue digerido).

Quando o exame físico está sendo realizado, o paciente com câncer pode sentir dor no momento em que o estômago é palpado.




Tratamento


O tratamento cirúrgico, retirando parte ou todo o estômago, além dos nódulos linfáticos próximos, é a principal alternativa terapêutica e única chance de cura. Para determinar a melhor abordagem cirúrgica, deve-se considerar a localização, tamanho, padrão e extensão da disseminação e tipo histológico do tumor. A radioterapia e a quimioterapia são considerados tratamentos secundários, que podem determinar melhor resposta da cirurgia.

Meire Cesar Veiga venceu o câncer.

Depoimento da Meire Cesar Veiga, de 55 anos, que mora em Mogi das Cruzes e venceu o câncer.





"Em 2009 comecei a sentir muita dor no estômago, a dor era constante, procurei um médico e fiz exames que ele solicitou, nesse mesmo dia passei em frente à casa do GAPC e pensei na quantidade de pessoas que precisam do apoio deles, nem imaginava que seria uma delas.

Dias depois ao receber o resultado dos exames, foi constatado câncer de estômago. A notícia me deixou sem chão, tenho um filho especial que depende totalmente de mim. Sabia que não seria fácil enfrentar essa doença.

Procurei o GAPC de Mogi das Cruzes, e ele me estendeu as mãos, fui muito bem recebida e encontrei o apoio que eu precisava.

De tudo que me ofereceram o mais importante naquele momento foi o apoio psicológico, eu estava sem forças para lutar.

Já em 2010 fiz quimioterapia e radioterapia para me preparar para cirurgia, no mês de agosto fiz novamente os exames e para minha alegria o câncer não estava mais lá, ele havia sumido, nem precisei passar por cirurgia, estava curada.

Hoje continuo fazendo exames a cada dois meses e o resultado sempre é positivo.

Agradeço ao GAPC que em todos os momentos esteve ao meu lado, me ajudou, tive forças, lutei, venci, e venço todos os dias.”

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Depoimento.


Eliza Hanae Koti Miranda
Assistida GAPC – Mogi das Cruzes



Eliza teve diagnosticado Linfoma Não-Hodking de células T em 2003. Tratou com quimioterapia durante 3 anos. Realizou radioterapia...
Depois de tudo isso o "prognóstico" seria de ter tornado-se estéril (comum com determinados tipos de QT).
Porém, em 2010 engravidou e em 2011 "recebeu um presente de Deus - a filha Liz" - (palavras de Eliza).



quarta-feira, 27 de julho de 2011

terça-feira, 26 de julho de 2011

25 moradores de Pouso Alegre deixam o município por dia para tratar doença.

Mesmo com um centro de quimioterapia, moradores da cidade de Pouso Alegre, na Região Sul de Minas Gerais, são enviados a outras cidades para tratar de câncer. Por falta de credenciamento junto ao Ministério da Saúde, a ala de oncologia do Hospital Samuel Líbano, que está pronta desde o ano passado e tem capacidade para atender a 300 pacientes por dia, não pode funcionar.


De acordo com Secretaria Municipal de Saúde, pelo menos 295 pacientes que tratam de câncer precisam deixar a cidade para ser atendidos pelo Sistema Único de Saúde. Uma van da prefeitura sai todos os dias de madrugada para levar 25 pacientes para municípios vizinhos, como Varginha, Poços de Caldas, Campinas e Barretos, no interior de São Paulo. “Chega lá e só é atendido duas, três horas da tarde. Esta demora, esta agonia que você fica esperando mexe muito com o lado psicológico”, diz o vendedor José Ronaldo Pinto, que trata um tumor de próstata há quatro meses.
De acordo com o Ministério da Saúde, o Hospital Samuel Libânio, em Pouso Alegre, faz parte da rede de atenção oncológica do estado desde 2007. O Ministério da Saúde informou por meio de nota que a secretaria de saúde não solicitou a habilitação do hospital. “Muitas vezes, há um atraso na análise do documento. Algumas declarações que têm prazos vencem. Aí, não adianta colocar esta declaração nova no meio do processo. Tem que começar tudo de novo”, disse o diretor técnico do hospital Flávio Galvão Lima.


Ainda segundo a direção do hospital, a Fundação de Ensino Superior Vale do Sapucaí, que mantém a unidade de saúde, investiu R$ 900 mil no centro de oncologia.


A aposentada Maria José Paulino questiona a demora para liberação do funcionamento da ala. “Se aqui está tudo pronto, com certeza, está mesmo, e só falta o credenciamento, por que não fazer isso, gente?”

A Secretaria de Estado da Saúde informou que o hospital já se adequou às exigências do Ministério da Saúde e a previsão é de que o credenciamento seja liberado em três ou quatro meses.


Fonte: G1.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Marcos Paulo fala sobre a doença: 'Não vai ser a primeira guerra que eu enfrento'




O câncer

"Quando você encara uma doença como essa é importante ter objetivos, ideias de trabalho para frente, não pode parar. Só parei para pensar nela nos momentos em que o tratamento me fez parar para descansar e dar um tempo para o corpo. A doença não me atrapalhou em nada. Apesar da reação ser esperada, o tratamento, sim, mexeu comigo. Sabia que em alguns momentos isso iria acontecer. Nos momentos que isso não acontece, estou em absoluta atividade. Eu não consigo ficar parado."


Descoberta da doença


"A primeira sensação que tive foi de que havia perdido a batalha. Porque achava que nunca ia ter essa doença. A segunda reação que eu tive foi: 'Não perdi a batalha, eu sou um ser humano e ele é passível de ficar doente. Agora eu tenho uma guerra pela frente com várias batalhas e vamos embora'. Não vai ser a primeira guerra que eu enfrento nem a primeira batalha que vou vencer.
Na verdade, acho que a segunda grande sensação foi eu me sentir um ser humano e não um deus, um super-homem. Na verdade a gente nunca sente que é vulnerável. Sempre achei que comigo não iria acontecer nada. Mas a cada vez que me sentia assim, levava uma cacetada. Talvez a primeira delas tenha sido em 1975, quando sofri um feio acidente de moto. São coisas que acontecem na vida da gente para colocarmos o pé no chão e que nos mostram que somos vulneráveis e que temos que tomar cuidado."


Aos 60 anos


"Foi num momento em que estou fazendo 60 anos, que é uma idade emblemática. Acho que aconteceu numa hora que me faz rever muitas coisas na vida. As que foram feitas e as que virão. A pergunta não é por que aconteceu isso comigo, mas sim para que esta acontecendo isso comigo. Daqui a um tempo acho que encontrarei a resposta. "




Como as filhas souberam


"Não foi fácil. Tenho duas filhas adultas [Vanessa, 39 anos, do namoro com a modelo italiana Tina Serina, e Mariana, 30, filha do casamento com Renata Sorrah], e a menor, de 11 anos [Giulia, do casamento com a atriz Flávia Alessandra]. Chamei as três para jantar e contei para elas. Elas deveriam saber por mim. Se soubessem por outras vias iam se sentir traídas. Assim como resolvi abrir publicamente.
O fato de você ser uma pessoa pública e ser passível de uma doença não é vergonha nenhuma. Ela hoje é praticamente uma epidemia. Depois que você entra nesse mundo, você descobre várias pessoas que já passaram ou passam por isso. Isso não é 'privilégio' só seu. Acontece até com pessoas do seu círculo de amizades. Acho que a melhor coisa que fiz foi ter aberto e falar."


Como descobriu


"Descobri a doença porque faço check-up de seis em seis meses. Há seis meses não tinha nada. Nos últimos exames, em abril, o tumor apareceu. Acho que estou passando o para as pessoas uma mensagem superimportante. Qualquer doença que é descoberta no início, com o avanço da medicina, tem mais chances de obter a cura."



Tratamento


"Acabei minha quimioterapia e radioterapia. Diria que é meu primeiro estágio. Tenho um exame grande daqui a cinco semanas, quando eu e os médicos vamos ver que atitudes tomar."



Equilíbrio


"Acho que o trabalho é um dos tripés da vida junto com a família. Isso é o que move a gente e nos toca para frente. Não posso reclamar da vida não. Meu tripé está bem implantado (risos)."


Sonho quando receber alta


"A primeira coisa que quero fazer é uma grande viagem. Talvez voltar para a Grécia, que é um lugar que eu amo. Um país lindo e com gente muito gostosa de conviver. Depois, voltar e tocar os projetos para frente. Para o ano que vem tenho duas novelas, e uma minissérie para o semestre que vem."



FONTE: EGO  NOTICIAS.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Zé Teixeira intercede por mamógrafo para atender Dourados.

Para ajudar no combate à prevenção ao câncer de mama, o deputado estadual Zé Teixeira (DEM) irá interceder na viabilização de um mamógrafo para o Hospital Universitário de Dourados. O exame é de extrema importância às mulheres para diagnóstico precoce do câncer de mama e outras anomalias.



“Tudo que você faz preventivamente, pode evitar um problema maior futuro. O câncer de mama é uma das doenças que mais mata e segundo o Inca (Instituto Nacional do Câncer), estima-se que 11 mil mulheres morrem anualmente no Brasil em decorrência da doença”, disse Teixeira durante entrevista concedida hoje à rádio Grande FM.


O democrata criticou a falta deste equipamento em um Hospital Universitário, que atende a rede pública da cidade e região. “É um absurdo não terem um mamógrafo, vou lutar para viabilizar e se este ano o Governo do Estado liberar emenda parlamentar, destinarei recursos para aquisição do aparelho. Não é justo que as pessoas tenham que se deslocar a outros municípios para realizar esse exame”, acrescentou.

O professor e vice-reitor da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados), Wedson Desidério Fernandes, responsável pela administração do Hospital Universitário, disse que o hospital não possui um mamógrafo, mas seria muito bom se tivesse para atender a grande demanda.

A mamografia é, ainda, o mais eficaz método de diagnóstico para a detecção de câncer de mama e quanto mais precoce a remoção do tumor na fase inicial, mais eficiente será o procedimento clínico na redução da taxa de mortalidade dos pacientes.






FONTE: Jornal Bandeirantes News

terça-feira, 14 de junho de 2011

RECADASTRAMENTO


O GAPC, completando 10 anos de atividades na região do Vale do Paraíba, está implantando um programa de RECADASTRAMENTO de seus usuários visando a melhor organização do trabalho em relação à doação dos benefícios oferecidos para que, em respeito e consideração à dedicada contribuição de nossos colaboradores que neste tempo todo permitiu que nosso trabalho tivesse continuidade, as ações desenvolvidas cumpram seu real objetivo: oferecer assistência social direta à pacientes com câncer que não tem condições sociais e financeiras de manter seu tratamento.


O Recadastramento também tem a finalidade de ampliar nossa capacidade de atendimento, já que poderemos redimensionar a necessidade de cada assistido. Sendo assim, o Serviço Social de cada Unidade do GAPC já está realizando um processo de recadastramento de usuários para conhecimento da atual realidade ou reavaliação da realidade de cada um dos assistidos para que tenhamos condições de "celebrar" com aqueles que venceram a doença, sua cura e alta do tratamento.

Além disso, ampliar os serviços para aqueles que NESTE MOMENTO estão em estágio mais crítico do tratamento ou até mesmo no processo de descoberta do diagnóstico e início dos cuidados necessários. Ressaltamos que esse processo não visa excluir pacientes e benefícios oferecidos, mas sim direcionar de maneira ponderada a assistência para o público alvo definido em nosso estatuto: portadores de neoplasia malígna em tratamento e sem condições de arcar com ele.

Todos os pacientes cadastrados e recadastrados e ex-pacientes continuarão sendo muito bem-vindos nas atividades e unidades do GAPC e terão suas necessidades continuamente avaliadas e atendidas de acordo com as possibilidades financeiras da Instituição - pois como todos sabem - esta depende exclusivamente de doações para realizar seu trabalho.


Estamos disponibilizando para todos os pacientes nas Unidades sociais do GAPC e no nosso site os critérios sociais para recebimentos de benefícios extras tais como: cesta básica, kit de inverno, etc. Ressaltando que todo beneficio para o tratamento continua disponibilizado para todos que tem necessidade (medicamentos, suplementos, próteses, terapias e etc.)


Agradecemos a compreensão e o apoio de todos.

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sexta-feira, 27 de maio de 2011

OMS: tabaco matará 6 milhões neste ano, sendo 10% não fumantes.

O Dia Mundial Sem Tabaco de 2011, celebrado em 31 de maio, será dedicado ao Convênio Marco para o Controle do Tabaco

Genebra - O tabaco matará quase seis milhões de pessoas neste ano, entre elas 600 mil não fumantes expostos à fumaça, afirmou nesta sexta-feira a Organização Mundial de Saúde (OMS), em ocasião dos preparativos para o Dia Mundial Sem Tabaco.
"Se não forem tomadas mais medidas, em 2030 o tabaco pode causar a morte de oito milhões de pessoas ao ano", declarou Armando Peruga, diretor da Iniciativa Livre de Tabaco da OMS.
Por conta disso, o organismo decidiu dedicar o Dia Mundial Sem Tabaco de 2011, celebrado em 31 de maio, ao Convênio Marco para o Controle do Tabaco, que considera como o melhor instrumento para acabar com um hábito que matou 100 milhões de pessoas no século XX e que pode tirar a vida de um bilhão de indivíduos no século XXI caso a atual tendência seja mantida, ressalta a OMS.
O Convênio foi adotado em 2003 e entrou em vigor em 2005, e desde então 173 Estados-membros da OMS aderiram à iniciativa.
"O tabaco é um dos principais responsáveis pela epidemia de doenças não transmissíveis como ataques cardíacos, derrames, câncer e enfisemas, que causam 63% de todas as mortes no mundo", ressaltou Peruga.
Entre as obrigações que os países que fazem parte do Convênio assumem, está proteger as políticas de saúde pública dos interesses da indústria do tabaco, adotar medidas relacionadas com os preços e impostos para reduzir a demanda de tabaco e proteger as pessoas contra a exposição à fumaça do cigarro.
Apenas 20 Estados-membros da OMS não aderiram ao Convênio Marco, entre eles Estados Unidos, Suíça, Argentina e Indonésia.


FONTE: EXAME.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Entenda a relação entre câncer e obesidade

O excesso de peso poderia aumentar o risco de surgimento de um câncer
Foto:AFP
Alterações causadas pela obesidade podem levar ao desenvolvimento de tumores
A velha recomendação de que manter-se no peso ideal é uma questão de saúde, mais do que apenas de estética, tem um argumento a seu favor: o excesso de peso poderia aumentar o risco de surgimento de um câncer.
Segundo o médico Amândio Soares, o acúmulo de gordura pode alterar o funcionamento dos hormônios sexuais (o estrógeno e a progesterona, para as mulheres, e os androgênios, para os homens), dos níveis de insulina, responsável por controlar a quantidade de açúcar no sangue, além de aumentar a chance de inflamações em obesos. Em razão dessas alterações causadas pela obesidade, há maior propensão de desenvolvimento de tumores de mama, do intestino grosso e do endométrio, camada fina do útero responsável pela menstruação.

O médico lembra ainda a existência de estudos que relacionam a obesidade também aos cânceres de vesícula biliar, de ovário e de um subtipo específico de câncer de esôfago, chamado adenocarcinoma.

— Entretanto, novas evidências serão ainda necessárias para uma conclusão definitiva — ressalta.

Nas mulheres obesas, após a menopausa, as chances de ocorrência de um câncer de mama, segundo tipo mais frequente no mundo, podem ser 1,5 vezes maiores em comparação àquelas com o peso indicado. Já para os homens, o excesso de peso é um fator que favorece o desenvolvimento do câncer de intestino grosso.

Prevenção

Ainda não há pesquisas mais aprofundadas para dizer exatamente se o consumo de dado alimento estaria ou não ligado ao aparecimento de um tumor. Mas estudos observacionais indicam que alguns alimentos devem ser evitados ou consumidos em pouca quantidade como, por exemplo, carnes vermelhas, frituras e alimentos defumados. Também seguem a mesma restrição aqueles que contêm conservantes, usados em enlatados, refrigerantes e embutidos, como salsichas, salame e presuntos. Grandes quantidades desses alimentos podem levar, gradualmente, ao surgimento de câncer de estômago.

Defumados e churrascos, por serem impregnados por alcatrão vindo da fumaça do carvão, o mesmo encontrado na fumaça do cigarro, devem também ser consumidos em menor quantidade.

Por isso, o médico sugere a adoção de alguns hábitos que podem contribuir para a prevenção de cânceres em geral. Frutas, verduras, legumes e cereais integrais contêm nutrientes, tais como vitaminas, fibras e outros compostos, que auxiliam as defesas naturais do corpo a destruírem os agentes cancerígenos antes que eles causem sérios danos às células. O consumo regular de água também é muito importante para manter a boa saúde.
As fibras, apesar de não serem digeridas pelo organismo, ajudam a regularizar o funcionamento do intestino, reduzindo o tempo de contato de substâncias cancerígenas com a parede do intestino grosso.



terça-feira, 3 de maio de 2011

O mundo sofre mais de Câncer

O aumento da incidência do câncer no mundo e, também no Brasil, é uma realidade inquestionável. Qual o motivo desse aumento? Não existe uma resposta cientificamente completa e imponderável, porém, algumas questões merecem comentários.

Nos dias atuais, mesmo no Brasil, há um maior acesso aos meios diagnósticos para identificação do câncer, nas suas mais variadas apresentações. Fazemos mais diagnósticos de câncer hoje do que fazíamos no passado. Isso provoca um aumento nos registros médico-hospitalares, e como conseqüência, um aumento na incidência de câncer.

Paralelamente notamos, principalmente nos grandes centros urbanos em desenvolvimento, a mudança para adoção de um novo estilo de vida. Do ponto de vista biológico, essa mudança ocorreu de forma muito rápida. Nosso material genético carrega informações agregadas durante milhões de anos para permitir nossa sobrevivência e nossa adaptação ao meio que nos cerca e, em menos de um século (que do ponto de vista biológico é muito pouco tempo), mudamos completamente nosso estilo de vida.

No tempo de nossas avós, mulher que não casava até os vinte anos era exceção. A que não tinha filho antes dos trinta anos também era exceção. Hoje, quem se casa antes dos vinte é a exceção. Porém, do ponto de vista puramente biológico, a melhor idade para engravidar ainda é durante a segunda e terceira década de vida.

Antigamente, precisávamos de muito esforço físico para conseguir alimentos. Hoje, na maior parte do mundo, tudo está mecanizado. Até para mudar o canal da televisão não precisamos nos levantar do sofá. O controle remoto fará o trabalho por nós.

Qual a relação entre esses novos hábitos e o aumento da incidência de câncer? Sabemos, através de estudos científicos sérios, que há um fator de risco aumentado para desenvolvimento de câncer de mama entre mulheres obesas, entre mulheres cuja primeira gravidez se deu tardiamente e entre mulheres que não praticam exercícios físicos.

Entre os homens não é diferente. A mesma relação é observada entre aumento da incidência de câncer de próstata em homens no tocante a obesidade e não realização de exercícios físicos regulares.

O tabagismo, porém, é o principal vilão do aumento da incidência de câncer, sendo responsável pelo aumento na incidência de vários tipos de câncer: pulmão, laringe, boca, bexiga, entre outros. Mas o tipo de câncer mais diagnosticado atualmente é o de pulmão, com a identificação de cerca de 1,4 milhão de novos casos a cada ano, de acordo com relatório de Pesquisa do Câncer da Grã-Bretanha. Em 1975, menos de 600 mil casos foram diagnosticados. Prevê-se também um aumento de casos nos próximos 20 anos em regiões onde houve um crescimento do tabagismo, como a áfrica Oriental, a América Central e o Sudeste Asiático.

Dados de literatura médica mostram uma triste realidade: as mulheres que, com a vida moderna passaram a fumar tanto quanto os homens, apresentaram um aumento assustador na incidência de câncer de pulmão, sendo que em alguns países do mundo, a mortalidade por câncer de pulmão em mulheres ultrapassou a mortalidade por câncer de mama.

No Brasil, os números não são diferentes do resto do mundo. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), houve uma variação percentual de aumento na taxa de mortalidade relacionada ao câncer de mama +80,3% quando comparamos os dados de 1979 com os dados de 2003. O câncer de pulmão apresentou um aumento com variação de +57% para mortalidade em câncer de pulmão para os homens e um aumento com variação de +134% para mortalidade de câncer de pulmão para as mulheres no mesmo período.
Em resumo, o aumento na incidência do câncer no mundo provavelmente tem uma gênese multifatorial, que vai desde o aumento na capacidade de diagnóstico até mudanças profundas no hábito de vida dos seres humanos. Nesse contexto, as orientações básicas para uma vida saudável devem ser seguidas por todos. Exercícios físicos regulares associados a uma dieta equilibrada evitam a obesidade são os principais caminhos para essa vida saudável.

O aumento da incidência do câncer no mundo e, também no Brasil, é uma realidade inquestionável. Qual o motivo desse aumento? Não existe uma resposta cientificamente completa e imponderável, porém, algumas questões merecem comentários.

Nos dias atuais, mesmo no Brasil, há um maior acesso aos meios diagnósticos para identificação do câncer, nas suas mais variadas apresentações. Fazemos mais diagnósticos de câncer hoje do que fazíamos no passado. Isso provoca um aumento nos registros médico-hospitalares, e como conseqüência, um aumento na incidência de câncer.

Paralelamente notamos, principalmente nos grandes centros urbanos em desenvolvimento, a mudança para adoção de um novo estilo de vida. Do ponto de vista biológico, essa mudança ocorreu de forma muito rápida. Nosso material genético carrega informações agregadas durante milhões de anos para permitir nossa sobrevivência e nossa adaptação ao meio que nos cerca e, em menos de um século (que do ponto de vista biológico é muito pouco tempo), mudamos completamente nosso estilo de vida.

No tempo de nossas avós, mulher que não casava até os vinte anos era exceção. A que não tinha filho antes dos trinta anos também era exceção. Hoje, quem se casa antes dos vinte é a exceção. Porém, do ponto de vista puramente biológico, a melhor idade para engravidar ainda é durante a segunda e terceira década de vida.

Antigamente, precisávamos de muito esforço físico para conseguir alimentos. Hoje, na maior parte do mundo, tudo está mecanizado. Até para mudar o canal da televisão não precisamos nos levantar do sofá. O controle remoto fará o trabalho por nós.

Qual a relação entre esses novos hábitos e o aumento da incidência de câncer? Sabemos, através de estudos científicos sérios, que há um fator de risco aumentado para desenvolvimento de câncer de mama entre mulheres obesas, entre mulheres cuja primeira gravidez se deu tardiamente e entre mulheres que não praticam exercícios físicos.

Entre os homens não é diferente. A mesma relação é observada entre aumento da incidência de câncer de próstata em homens no tocante a obesidade e não realização de exercícios físicos regulares.

O tabagismo, porém, é o principal vilão do aumento da incidência de câncer, sendo responsável pelo aumento na incidência de vários tipos de câncer: pulmão, laringe, boca, bexiga, entre outros. Mas o tipo de câncer mais diagnosticado atualmente é o de pulmão, com a identificação de cerca de 1,4 milhão de novos casos a cada ano, de acordo com relatório de Pesquisa do Câncer da Grã-Bretanha. Em 1975, menos de 600 mil casos foram diagnosticados. Prevê-se também um aumento de casos nos próximos 20 anos em regiões onde houve um crescimento do tabagismo, como a áfrica Oriental, a América Central e o Sudeste Asiático.

Dados de literatura médica mostram uma triste realidade: as mulheres que, com a vida moderna passaram a fumar tanto quanto os homens, apresentaram um aumento assustador na incidência de câncer de pulmão, sendo que em alguns países do mundo, a mortalidade por câncer de pulmão em mulheres ultrapassou a mortalidade por câncer de mama.

No Brasil, os números não são diferentes do resto do mundo. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), houve uma variação percentual de aumento na taxa de mortalidade relacionada ao câncer de mama +80,3% quando comparamos os dados de 1979 com os dados de 2003. O câncer de pulmão apresentou um aumento com variação de +57% para mortalidade em câncer de pulmão para os homens e um aumento com variação de +134% para mortalidade de câncer de pulmão para as mulheres no mesmo período.

Em resumo, o aumento na incidência do câncer no mundo provavelmente tem uma gênese multifatorial, que vai desde o aumento na capacidade de diagnóstico até mudanças profundas no hábito de vida dos seres humanos. Nesse contexto, as orientações básicas para uma vida saudável devem ser seguidas por todos. Exercícios físicos regulares associados a uma dieta equilibrada evitam a obesidade são os principais caminhos para essa vida saudável.
 

Fonte: http://noticias.universia.com.br/ciencia-tecnologia/noticia/2005/07/29/469162/mundo-sofre-mais-cncer.html

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Prefeitura de Volta Redonda e GAPC realizarão ação para prevenção do Câncer


O GAPC tem a preocupação de alertar as pessoas sobre a necessidade de entender como o câncer se manifesta e passar orientações para que o cidadão consiga através de exames simples e fáceis diagnosticar possíveis tumores. Além disso, busca-se conscientizar a todos sobre o diagnóstico precoce, que eleva a estimativa de cura.

A sua saúde depende exclusivamente de você, dos seus cuidados e da sua vontade em se manter saudável. O câncer é uma doença silenciosa, por isso, quanto maior for o seu conhecimento, maiores serão suas chances de evitá-lo.

O evento contará com Ônibus do GAPC e com a parceria da UNIFOA (Centro Universitário de Volta Redonda), que disponibilizará os seguintes profissionais para realização de atendimentos:

- Profissionais de Odontologia: Realizarão exames de prevenção ao câncer bucal e darão orientações;

- Profissionais de Fisioterapia: Irão realizar o autoexame da mama e passarão orientações para prevenção e diagnóstico;

- Duas terapeutas farão aplicação de Reiki;

Além destas atividades, serão distribuídos panfletos informativos sobre prevenção e o trabalho realizado pelo GAPC.


“Venha participar com a gente, sua presença é essencial!”





segunda-feira, 25 de abril de 2011

Trabalhar sentado por 10 anos dobra risco de câncer de intestino




 


Trabalhar sentado pode ser cômodo, mas é prejudicial. De acordo com uma pesquisa da Universidade da Austrália Ocidental, na Austrália, 10 anos ou mais de longos períodos sedentários quase duplicam o risco de alguns tipos de câncer de intestino, mesmo que a pessoa se exercite em seu tempo livre.

Os cientistas compararam o estilo de vida e o nível de atividade física de 918 voluntários com a doença e 1021 sem. Os resultados mostraram que os funcionários que passaram mais de uma década em um serviço parado se mostraram 94% mais propensos a desenvolver tumor no cólon distal e, 44% de reto.

Entre as possíveis explicações estão que trabalhar em uma cadeira tende a causar aumento nos níveis sanguíneos de açúcar, danos na produção de insulina e inflamações. A publicação American Journal of Epidemiology divulgou esses dados.

Vale lembrar que, segundo o jornal Daily Mail, estudos recentes sugerem que os adultos americanos passam 55% do tempo sentados no escritório. Levantamentos anteriores mostraram que os homens que permanecem na cadeira a maior parte do dia apresentam 30% mais probabilidade de câncer de próstata do que aqueles com ocupações mais ativas.

Fonte: http://www.correiodoestado.com.br/noticias/trabalhar-sentado-por-10-anos-dobra-risco-de-cancer-de-intes_108051/

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Autoestima entra na luta contra o câncer

Até por exigência da profissão, a comissária de voo Patrícia Souza, de 33 anos, sempre foi vaidosa. Nos últimos meses, porém, ela tem caprichado mais na maquiagem. "Preciso cobrir as olheiras e passar um pouco de blush para parecer saudável. Também tenho usado cílios postiços", conta. Patrícia está fazendo quimioterapia.

JF Diorio/AE

Há sete meses, ela luta contra um câncer de mama. Desde então, descobriu na prática algo que diversas pesquisas mostram: cuidados estéticos, que a princípio podem parecer supérfluos, diminuem os índices de depressão, melhoram a resposta ao tratamento e a qualidade de vida dos pacientes oncológicos.

Essa preocupação com o bem-estar durante e após o tratamento contra o câncer tem crescido entre os profissionais de saúde à medida que aumenta a sobrevida dos doentes, afirma a dermatologista Dolores Fabra.

Ela coordenou, na Faculdade de Medicina do ABC, a implementação de um ambulatório de reabilitação cosmiátrica para pacientes oncológicos: um serviço para amenizar as alterações que o tratamento pode causar na pele, nas unhas e nos cabelos.

Impacto. A radioterapia costuma deixar a pele mais fina e avermelhada. Já a quimioterapia pode causar machas, descamação, ressecamento e acne, além de enfraquecer as unhas e derrubar os pelos. "Mas para tudo isso há solução", garante a médica. Dolores avaliou, por meio de questionários, o impacto desses cuidados na qualidade de vida de seus pacientes. Em média, eles relataram uma melhora no grau de sofrimento em torno de 82,5%.

No caso de Patrícia, a revolução ocorreu quando ela encontrou uma prótese capilar que lhe permite nadar, tomar banho e dormir como fazia antes. "Só caiu a ficha de que eu estava doente quando o cabelo começou a cair", conta. Durante uma semana, a comissária se recusou a sair de casa. Não gostava de ser vista sem lenço nem mesmo pelos pais. "Agora, voltei a sair com os amigos e até a paquerar."

Alienados. Segundo o cirurgião Paulo Tarso de Lima, do Hospital Israelita Albert Einstein, o tratamento contra o câncer leva, muito frequentemente, os pacientes a se distanciarem do próprio corpo. Na tentativa de se defender do sofrimento, diz ele, não é raro abandonarem os cuidados com alimentação, exercícios e aparência. O efeito acaba sendo o oposto do desejado.

"Às vezes, o paciente reclama de desconforto, mas não consegue localizar com precisão a origem do problema. Essa falta de sintonia com o corpo faz a dor parecer maior e difusa", afirma.
Qualquer iniciativa que ajude a reestabelecer essa conexão, continua Lima, devolve ao paciente a noção de que a dor é limitada e temporária.

"Hoje, a preocupação com a estética anda lado a lado com a oncológica", diz o mastologista Silvio Bromberg. Quando a mulher precisa ser submetida a uma mastectomia, diz ele, deve-se fazer a reconstrução mamária imediata sempre que possível. "Quando a paciente acorda da cirurgia com uma mama nova, o astral é outro. Isso faz com que atravesse melhor todo o tratamento."
Essa foi a opção da funcionária pública Eloisa, de 64 anos. Ela pediu para não revelar o sobrenome, pois escondeu sua luta contra o câncer de mama da maioria das pessoas que a conhecem "para evitar os olhares de pena".

Em nenhum momento do tratamento Eloisa deixou de trabalhar. Marcava as reuniões importantes para o dia anterior à sessão de quimioterapia. Quando sentia-se mal, atribuía a culpa a uma virose.
"Durante a quimioterapia, houve momento em que subir uma escada parecia tão difícil como subir uma colina. Mas em nenhum momento ninguém me viu destruída", conta.


Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110417/not_imp707374,0.php

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Após descobrir câncer, funcionária é demitida pela Prefeitura de Curitiba

Funcionária soube que tinha sido demitida quando voltou da licença médica. Prefeitura informou que em um mês de trabalho ela teve baixo rendimento.

Do G1 PR, com informações da RPC TV Curitiba
Patrícia Mello Felicori passou no concurso público da Prefeitura de Curitiba para o cargo de auxiliar de serviços gerais em 2009 e começou a trabalhar no dia 10 de março. Menos de quinze dias depois, em 23 de março ela recebeu o resultado de exames que comprovaram que ela está com câncer.

Uma semana depois de saber do resultado, Patrícia precisou se afastar por seis dias do emprego. Quando voltou, no dia 4 de abril, ela foi informada que havia sido demitida.

“Eu estou muito mais abalada de ter perdido o emprego nesta situação que eu estou, do que estar doente. (...) Eu fiquei muito magoada porque mesmo depois que fiquei sabendo que fiquei doente, eu continuei trabalhando. Ninguém me viu escolher serviço, negar serviço”, disse a funcionária demitida.

A prefeitura informou que Patrícia foi demitida por que, de acordo com supervisores, em um mês de trabalho ela apresentou baixo rendimento.

Segundo o presidente da Urbanização de Curitiba (Urbs), Marcos Isfer, responsável pela contratação, uma sindicância deve ser aberta para apurar o caso.

O sindicato que representa a categoria pretende entrar na Justiça para que a auxiliar de limpeza seja recontratada.



quarta-feira, 13 de abril de 2011

Por que é importante o paciente oncológico voltar ao mercado de trabalho?


Como sabemos hoje em dia o trabalho formal não é a única fonte de renda para a população. O trabalho informal ganha mais espaço a cada dia e torna-se fonte de sustento para muitas famílias.

Para o paciente de câncer, quando recebe o diagnóstico, nasce naquele momento uma série de questões. Das quais muitas delas são: o medo da morte, angústia, depressão e em muitos casos, a dúvida de quem irá garantir o sustento de sua família durante sua doença. Pois, para tratar do câncer o paciente precisa afastar-se de seu trabalho e entregar-se por completo ao tratamento para que assim consiga caminhar para o processo de cura.
       
Quando recebe alta do tratamento a primeira questão que surge para o paciente é se poderá voltar ao trabalho e exercer novamente suas atividades de rotina. O retorno ao trabalho traz ao paciente não só a recompensa financeira, mas também o bem-estar emocional, como a valorização de sua autoestima, melhora de quadros depressivos e de ansiedade, independência e confiança. Pois, esta nova conquista para o paciente é como um renascimento, onde nascem novamente suas expectativas de vida e futuro. Faz o mesmo perceber que a doença não interrompeu sua vida, ela apenas atrasou a conclusão de um ciclo.
       
Portanto, é muito importante que o paciente seja aceito novamente ao mercado de trabalho e que seja respeitada suas limitações decorrentes da doença ou do tratamento, pois somos um país de Inclusão e não de Exclusão.


Viviane Aparecida Braz
Psicóloga GAPC – Taubaté.


segunda-feira, 11 de abril de 2011

Caminhada de combate ao câncer reúne 400 pessoas em Mogi

Terceira edição da caminhada lotou as ruas de Mogi


O grupo queria chamar a atenção das pessoas para a importância do diagnóstico precoce

Cerca de 400 pessoas participaram da 3ª Caminhada de Combate ao Câncer, promovida pelo Grupo de Apoio às Pessoas com Câncer (GAPC), na manhã de ontem. O grupo caminhou pelas ruas do centro de Mogi das Cruzes, do largo do Rosário ao largo Bom Jesus, com balões coloridos e apitos. Todos estavam uniformizados com a camiseta da campanha. O evento foi realizado em referência ao Dia Mundial de Combate ao Câncer. Vereadores mogianos participaram da ação. 
A caminhada começou por volta das 10 horas, quando os pacientes atendidos pelo GAPC se reuniram no largo do Rosário. Lá, os vereadores Nabil Nahi Safiti (DEM) e Emília Letícia Rossi Rodrigues (PTdoB) se juntaram à assistente social Solange Nagy, responsável pelo atendimento do projeto, e ao médico Adriano Baeta, um dos líderes do grupo. Todos discursaram sobre a importância do diagnóstico precoce da doença para que o tratamento seja bem-sucedido.

De acordo com Solange, a caminhada é uma forma de conscientizar a população mogiana sobre os benefícios de se diagnosticar a enfermidade precocemente. "Quanto mais rapidamente a doença for descoberta, maiores são as chances de tratamento e até de cura", disse a assistente social. "Queremos chamar a atenção para isso, sensibilizar a discussão em busca desta consciência".

O grupo também preparou um consultório móvel. Um ônibus equipado com os aparelhos clínicos utilizados para a identificação do câncer bucal, a partir de exames que eram feitos gratuitamente, ficou à disposição da população. Atualmente, o GAPC atende gratuitamente 2.035 pacientes de toda a região do Alto Tietê. Segundo o vereador Safiti, a Câmara Municipal está à disposição de todas as entidades que adotam medidas para cuidar da saúde da população mogiana. "A informação pode evitar o pior e é isso que o GAPC faz", discursou o parlamentar. 

A aposentada Maria Catarina de Assis Miranda, de 57 anos, sofreu com um câncer na coluna e encontrou forças para enfrentar a dor no grupo de apoio. "O GAPC está de parabéns, pois eles são atenciosos e fornecem um atendimento de qualidade apenas por querer ajudar o próximo", afirmou.

Fonte: Mogi News - Guilherme Peace,
Da Reportagem Local, Maurício Sumiya.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Dia Mundial da Saúde


Nos dias atuais, as pessoas estão correndo de um lado para o outro para cumprir horários, fechar negócios, comprar, vender, pagar... Enfim, o cotidiano está cada vez mais agitado, nos obrigando a adotar meios de vida pouco saudáveis.
Quem nunca trocou uma boa refeição na hora do almoço por um lanchinho? Ou então, pra variar um pouco - comeu comida enlatada, congelada ou semi- pronta?
A verdade é que estes alimentos trazem praticidade, ou seja, já saem ganhando das panelas e do fogão! Porém, fazer com que este tipo de alimentação se torne parte do dia-a-dia pode trazer sérios problemas à saúde. Estes alimentos possuem muitos conservantes e estabilizantes, substâncias nada naturais e sadias para você.
Infelizmente, ter uma vida saudável é uma tarefa árdua que exige dedicação e força de vontade. Cuidar da alimentação, praticar esportes, dormir 8 horas por noite, relaxar... Parece fácil, mas as pessoas têm cada vez mais dificuldades para cumprir estas ações.
Analisando todos os problemas decorrentes dos maus hábitos (obesidade, infecções, doenças, etc.) a OMS - Organização Mundial da Saúde comemora hoje o “Dia Mundial da Saúde”, criado em 1948.
O maior objetivo deste dia é conscientização das pessoas dos riscos a que suas vidas estão sendo expostas, fortalecendo a necessidade da adoção de um estilo de vida mais saudável.

“Se cuidar não é mais clichê de narcisistas, mas sim, obrigação de cada um com sua saúde.”

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Depoimento de Ana Paula Goulart

Ana Paula Goulart
Nutricionista do GAPC

Somente aquelas pessoas que participam dessa entidade ou algum dia já participaram sabem o quanto o GAPC é importante, tanto para os pacientes que lutam contra o câncer, como também para seus familiares e comunidade em que atua. Além da entidade ajudar aos assistidos com medicamentos, suplementos alimentares e tratamentos especializados, ainda possui uma energia extremamente positiva que faz com que todos os que frequentam a casa se sintam queridos e estimulados a enfrentar a doença.


Como nutricionista e parceira do GAPC Taubaté e São José dos Campos, procuro através da Nutrição, melhorar ao máximo a qualidade de vida dos pacientes para ajudá-los a conseguir realizar todo o tratamento necessário (quimioterapia/ radioterapia/ cirurgia) e assim vencer a doença.

Como proprietária da Via Saúde espera poder colaborar cada vez mais com a entidade, levando sempre as melhores soluções em Nutrição e informações técnicas necessárias, visto que o paciente, quando encontra-se desnutrido, além de não ter qualidade de vida, muitas vezes fica impossibilitado de realizar o tratamento.
 

terça-feira, 5 de abril de 2011

A importância do Trabalho Voluntário


Acesso mais fácil a consultas, exames, tratamentos, medicamentos, alimentos, próteses, suplementos, transporte, terapias e palavras amigas. Os benefícios vão além do que se pode ver. Na maioria das cidades o acesso a esses beníficios é escasso e o respaldo ao paciente fica por conta do terceiro setor. São entidades que se organizam para preencher a lacuna deixada pelo Estado.
O que a maioria não consegue ver é que esses benefícios não ficam apenas na esfera física, a impressão que geram no paciente vão além do que se pode tocar, o carinho, a amizade, a elevação da autoestima são fundamentais para o sucesso do tratamento e aumentam consideravelmente as chances de cura.
As ONG´s se organizam para suprir as necessidades fisicas, como a compra de remédios e material hospitalar, por exemplo. Porém, existe um trabalho paralelo a esse que não é menos importante - O TRABALHO VOLUNTÀRIO. De acordo com a pesquisa "Importância do trabalho voluntário para um hospital oncológico", do RHC, que será levada a um congresso internacional na Itália, é estimado que, pela maior proporção de estadios iniciais em pacientes vindos de municípios que possuem redes de voluntários, é de 11,6% o ganho potencial em sobrevida para estes pacientes em relação aos municípios que não possuem voluntariado.
Não basta a cura fisica, o paciente necessita se inserir novamente na sociedade, reestabelecer-se emocionalmente e retomar sua alegria. Quando se aumenta o cuidado social e emocional com cada um dos pacientes, suas chances aumentam  também.

Quem ganha com esse contato e carinho não é só o paciente, mas também o voluntário que dispõe do seu tempo para ajudar quem precisa. Um gesto, uma palavra, uma brincadeira podem mudar uma vida.
“Doe seu tempo, doe sua alegria, realize um trabalho voluntário!”

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Droga em teste eleva sobrevida de paciente com câncer cerebral

Pacientes do Hospital Federal de Ipanema, no Rio de Janeiro, participarão da terceira fase de testes de um novo quimioterápico para tratamento do tipo mais letal de tumor maligno de cérebro, o glioblastoma multiforme (GBM). O medicamento, feito com álcool perílico - extraído de óleo essencial presente em plantas como hortelã, cereja e sálvia -, aumenta em até 61% a sobrevida do paciente.
A sobrevida média após o diagnóstico do GBM, que corresponde a 80% dos casos de tumores malignos cerebrais, é de 2,3 meses. Com o tratamento, esse tempo aumentou para 3,7 meses.
"Parece pouco, mas esse tempo se traduz em uma oportunidade ao paciente. A resposta terapêutica faz com que ele ganhe tempo para fazer radioterapia, uma quimioterapia mais específica ou passar por uma cirurgia, se for um tumor superficial. Ele ganha poder de resistência para tratar a patologia grave", afirma o neurocirurgião Júlio César Thomé, chefe do Serviço de Neurologia do Hospital de Ipanema.
O quimioterápico testado é o monoterpenoalcool perílico. Começou a ser estudado em 1987 no Instituto de Biologia da Universidade Federal Fluminense (UFF), do qual Thomé é pesquisador associado. O álcool perílico é inalado, como em uma nebulização, quatro vezes ao dia. O medicamento é enviado para a casa do paciente, pelo correio. O tratamento não causa perda de cabelo, náuseas e vômitos, como outros quimioterápicos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: UOL - SIS-SAÚDE

quinta-feira, 31 de março de 2011

Câncer de Mama



Câncer de mama é o desenvolvimento anormal das células do seio, sendo que estas se multiplicam repetidamente e substituem o tecido saudável, formando um tumor maligno.

A incidência deste tipo de câncer é alta, e por isso, é o mais temido pelas mulheres. Suas consequências vão além dos efeitos físicos e psicológicos, mas também estéticos.

Muitas mulheres quando detectam algum sintoma, ou tem alguma desconfiança, muitas vezes demoram a procurar ajuda por medo das consequências. Mas, é importante a conscientização de que quanto menor for o tamanho do tumor, ou seja, a existência do diagnóstico precoce, as chances de cura serão ainda maiores.

Antigamente, este tipo de câncer raramente ocorria antes dos 35 anos, mas estudos realizados apontam que houve um crescimento preocupante de câncer de mama em mulheres mais novas. As causas apontadas para este crescimento é a rotina pouco saudável levada por muitas destas mulheres.

Este estudo ainda apontou que hábitos saudáveis como uma dieta balanceada, prática de exercícios físicos (30 minutos ao dia pelo menos) e o controle do peso podem prevenir 40% dos casos de câncer de mama.

Para saber mais

Sintomas – O principal sintoma do câncer de mama é a presença de nódulos nos seios, acompanhado ou não de dor mamária. Podem surgir alterações na pele que recobre a mama, como abaulamentos ou retrações ou um aspecto semelhante a casca de uma laranja. Podem também surgir nódulos palpáveis na axila.


Fatores de Risco - História familiar é um importante fator de risco para o câncer de mama, especialmente se um ou mais parentes de primeiro grau (mãe ou irmã) foram acometidas antes dos 50 anos de idade. Entretanto, o câncer de mama de caráter familiar corresponde a aproximadamente 10% do total de casos de cânceres de mama. A idade constitui outro importante fator de risco, havendo um aumento rápido da incidência com o aumento da idade. A menarca precoce (idade da primeira menstruação), a menopausa tardia (após os 50 anos de idade), a ocorrência da primeira gravidez após os 30 anos e a nuliparidade (não ter tido filhos), constituem também fatores de risco para o câncer de mama.
Ainda é controversa a associação do uso de contraceptivos orais com o aumento do risco para o câncer de mama, apontando para certos subgrupos de mulheres como as que usaram contraceptivos orais de dosagens elevadas de estrogênio, as que fizeram uso da medicação por longo período e as que usaram anticoncepcional em idade precoce, antes da primeira gravidez.
A ingestão regular de álcool, mesmo que em quantidade moderada, é identificada como fator de risco para o câncer de mama, assim como a exposição a radiações ionizantes em idade inferior a 35 anos.
Detecção Precoce - As formas mais eficazes para detecção precoce do câncer de mama são o autoexame, exame clínico da mama e a mamografia.
O que mais a mulher pode fazer para se cuidar?
Ter uma alimentação saudável e equilibrada (com frutas, legumes e verduras), praticar atividades físicas (qualquer atividade que movimente seu corpo) e não fumar. Estas são algumas dicas que podem ajudar na prevenção de várias doenças, inclusive do câncer.

Imagem: Google