sexta-feira, 2 de agosto de 2013
Ostomias e as bolsas coletoras
A ostomia é uma cirurgia para construção de um novo trajeto para saída das fezes ou da urina. Existem três tipos, a colostomia é quando a ostomia é realizada no intestino grosso e as fezes são mais consistentes. Já a ileostomia é no intestino delgado, com fezes líquidas ou semipastosas. E a urostomia é um estoma colocado para a saída da urina.
Para cada tipo de estoma existe um modelo de bolsa coletora diferente. Basicamente, existem dois tipos principais, as que coletam fezes e as que coletam urina. Essas bolsas podem ser drenáveis ou não drenáveis, considerando a sua forma de descartar os dejetos fecais. As drenáveis tem uma abertura na extremidade inferior por onde são esvaziadas, periodicamente, e costumam durar mais. A vantagem é que reduz as lesões na pele. Para os ostomizados (pessoas que possuem ostomia), quanto menor o número de trocas de suas bolsas coletoras, menor serão os danos a sua pele. As bolsas não drenáveis são fechadas, o que não possibilita o esvaziamento constante. Ela deve ser trocada sempre que estiver com 1/3 da sua capacidade cheia ou quando achar necessário.
O paciente ostomizado pode continuar usando as mesmas roupas, já que os dispositivos são praticamente imperceptíveis. Durante o banho é necessário proteger a bolsa com plástico e fitas adesivas para ter uma maior durabilidade.
As causas para a realização de uma ostomia podem ser principalmente inflamatórias, como doença de Cronh e colite ulcerosa, ou podem ser para a remoção de um câncer, como o câncer de cólon, câncer de reto e câncer de bexiga.
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