sexta-feira, 26 de julho de 2013
O que é a Quimioterapia Oral?
Hoje, graças ao avanço nos tratamentos contra o câncer, existem muitos tipos de quimioterápicos que podem ser em forma líquida ou sólida, como comprimidos ou cápsulas.
A quimioterapia por via oral é tão eficaz quanto as outras formas de administração dos quimioterápicos. Uma das melhores maneiras de você ajudar a combater a doença é seguir as orientações de seu médico e equipe de enfermagem.
Alguns quimioterápicos não podem ser administrados por via oral porque o sistema digestivo não pode absorvê-los. Outros podem causar danos quando ingeridos. Por isso a maioria dos medicamentos utilizados na quimioterapia é administrada por via intravenosa.
A químio por via oral pode ser tomada em casa, sem necessidade de o paciente ir ao hospital ou clínica para cada aplicação.A quimioterapia é administrada em ciclos. Isto reduz o dano às células saudáveis e ao mesmo tempo permite que as drogas destruam mais células cancerígenas. Seu médico decidirá se o seu tratamento será administrado diariamente, semanalmente ou mensalmente.
Fonte
quinta-feira, 25 de julho de 2013
Pacientes com câncer devem ter cuidados especiais no inverno
Com as baixas temperaturas do inverno, os pacientes que estão em tratamento contra o câncer devem ter atenção especial à saúde. Os medicamentos quimioterápicos acentuam a sensibilidade ao frio, provocando sensação de formigamento e choque, principalmente na região das mãos e dos pés.
De acordo com o Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo), a medicação também provoca queda de imunidade, aumentando o risco de infecções respiratórias como sinusite e resfriados.
Para prevenção, é essencial lavar bem as mãos com água e sabão, diversas vezes ao dia, além de evitar ambientes fechados e climatizados.
Também é importante manter-se agasalhado e reforçar a proteção das extremidades com o uso de luvas, gorros, tocas de lã e meias grossas.
O consumo de chás e outras bebidas quentes também ajuda a manter a temperatura do corpo.
Outras recomendações simples, mas importantes, são o consumo de alimentos frescos de e tomar muita água e outros líquidos.
Os pacientes que estão internados não devem receber visitantes que estejam com os sintomas da gripe.
Fonte
De acordo com o Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo), a medicação também provoca queda de imunidade, aumentando o risco de infecções respiratórias como sinusite e resfriados.
Para prevenção, é essencial lavar bem as mãos com água e sabão, diversas vezes ao dia, além de evitar ambientes fechados e climatizados.
Também é importante manter-se agasalhado e reforçar a proteção das extremidades com o uso de luvas, gorros, tocas de lã e meias grossas.
O consumo de chás e outras bebidas quentes também ajuda a manter a temperatura do corpo.
Outras recomendações simples, mas importantes, são o consumo de alimentos frescos de e tomar muita água e outros líquidos.
Os pacientes que estão internados não devem receber visitantes que estejam com os sintomas da gripe.
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segunda-feira, 22 de julho de 2013
Câncer de estômago – A dificuldade do diagnóstico precoce
O estômago é um órgão que tem a forma de um saco, contém os alimentos e é onde começa a digestão com auxílio do suco gástrico. O Câncer de estômago ou câncer gástrico é gradativo, ele se forma ao longo de muitos anos. Antes do câncer aparecer, percebem-se alterações e sintomas que podem ser confundidas com outras doenças do aparelho digestivo gerando a dificuldade de um diagnóstico precoce.
O câncer de estômago pode acometer tanto pessoas mais jovens quanto pessoas acima dos 40 anos. Nos mais jovens, a doença não está relacionada a fatores ambientais e à dieta, mas a fatores genéticos predisponentes. Este câncer apresenta alguns sintomas tais como perda de peso, dor abdominal, falta de apetite, azia, indigestão, náuseas, vômitos, etc. Porém é importante lembrar que estes sintomas não significam que o paciente está com câncer, mas sim que deve ir ao médico para verificar a existência de alguma disfunção no sistema digestivo.
Existem quatro tipos de câncer de estômago. Adenocarcinoma é o mais comum e se desenvolve nas células da camada interna do órgão. O Linfoma é quando os cânceres do sistema imunológico são encontrados na parede do estômago. Já os tumores gastrointestinais são mais raros e se iniciam nas células da parede do estômago denominadas células intersticiais de Cajal. E os tumores carcinóides que se iniciam nas células que produzem hormônios no estômago, a maioria desses tumores não dissemina para outros órgãos.
No caso de diagnóstico positivo para o câncer, venha o conhecer o GAPC – Grupo de Apoio a Pessoas com Câncer, temos como objetivo ajudar a melhorar a saúde e qualidade de vida dos assistidos.
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sexta-feira, 19 de julho de 2013
Paciente com câncer precisa de cuidados orais especiais
Pacientes com câncer de cabeça e pescoço necessitam de
cuidados especiais quando se trata de saúde bucal. É indicado procurar
um cirurgião-dentista especialista em pacientes com necessidades
especiais. Esse profissional pode dar tratamento mais adequado,
combinado com o tratamento médico, além de interpretar as manifestações
bucais com a doença.
“Quem está em tratamento de câncer deve obrigatoriamente
fazer acompanhamento odontológico e prevenção de cáries e infecções”,
diz o oncologista Ricardo Caponero, da Clinonco.
Segundo ele, caso o paciente esteja em tratamento
odontológico, é preciso analisar com o oncologista se haverá
interferência. “Isso é muito particular para cada caso, o ideal é que
cirurgião-dentista e oncologista conversem diretamente”, afirma
Caponero.
O oncologista quase sempre vai precisar de um hemograma
recente com contagem de leucócitos e plaquetas antes de qualquer
procedimento. Também não são recomendados procedimentos invasivos em
pacientes leucopênicos – com redução de leucócitos no sangue – ou
plaquetopênicos – com redução de plaquetas no sangue.
Já quem faz uso de remédios para evitar a perda de massa
óssea não deve fazer extrações e procedimentos endodônticos, sob risco
de aumentar a incidência de osteonecrose de mandíbula, quando os tecidos
moles que recobrem os ossos da cavidade bucal são rompidos, deixando-os
à mostra.
Consequências para saúde bucal
A quimioterapia e a radioterapia podem causar xerostomia – conhecida como boca seca – que aumenta a incidência de cáries. A radiação também pode favorecer a osteorradionecrose, quando ocorre a morte de células do osso previamente irradiado com radiação ionizante.
O tratamento oncológico também pode causar ruptura das
mucosas, infecções gengivais e alterações na composição da saliva que,
eventualmente, pode deteriorar os dentes.
- Mucosite oral
- Xerostomia: "sensação de boca seca"
- Infecções oportunistas por fungos, bactérias ou vírus
- Aumento da ocorrência de cárie
- Alteração do paladar
- Trismo: dor na articulação da boca
- Osteonecrose (necrose do osso)
- Osteorradionecrose (morte de células do osso previamente irradiado com radiação ionizante)
- Xerostomia: "sensação de boca seca"
- Infecções oportunistas por fungos, bactérias ou vírus
- Aumento da ocorrência de cárie
- Alteração do paladar
- Trismo: dor na articulação da boca
- Osteonecrose (necrose do osso)
- Osteorradionecrose (morte de células do osso previamente irradiado com radiação ionizante)
Fique de olho
- Lesões que não cicatrizam
- Dificuldade para engolir
- Dor ao mastigar e dor de garganta persistente
- Rouquidão
- Inchaço ou caroço na boca
- Presença de ‘bolinhas’
- Sensação de dormência na boca ou nos lábios
- Dor de ouvido persistente de um lado só
quinta-feira, 18 de julho de 2013
Cientistas criam bisturi inteligente que identifica câncer pelo cheiro
Pesquisadores desenvolveram uma faca cirúrgica inteligente que colhe amostras da fumaça gerada durante o corte de um tumor para mostrar ao médico, dentro de apenas alguns segundos, se o tecido que está sendo removido é normal ou cancerígeno. A amostragem é obtida através da análise da espectrometria de massas, que consegue obter uma identidade molecular única para tipos específicos de câncer. O novo bisturi pode se provar útil na remoção de tumores porque uma das principais preocupações dos médicos que fazem o procedimento é remover as células malignas de câncer enquanto preservam o tecido saudável ao redor. O estudo foi publicado na revista Science Translational Medicine.
Os limites de um tumor nem sempre são fáceis de se
detectar, e cirurgiões com frequência enviam um pedaço de tecido dos
pacientes para um histologista - enquanto a pessoa permanece anestesiada
- para confirmar se o material é cancerígeno ou saudável. A equipe de
pesquisadores do London Imperial College, no Reino Unido, coletou um
banco de dados com quase 3 mil tecidos específicos para criar a iKnife.
No primeiro teste com a faca, 81 pacientes tiveram um diagnóstico
extremamente preciso, de acordo com os cientistas.
O diagnóstico do iKnife leva apenas três segundos, em
comparação aos 20 ou 30 minutos necessários para um diagnóstico
histológico, e requer apenas um pedaço de 0,1 milímetro cúbico de
tecido. Zoltan Takats, idealizador do bisturi, sugere na pesquisa que
essa ferramenta é segura e confiável o suficiente para ter seu uso
difundido em breve nas salas de operação.
quarta-feira, 17 de julho de 2013
Julho: Mês de Conscientização do Câncer de Bexiga
Julho é o mês escolhido para uma maior atenção a neoplasia originária no órgão que armazena a urina. É importante se informar sobre este tipo específico, pois os sintomas são parecidos com doenças mais comuns como a infecção de urina. E quando se trata de câncer, um diagnóstico precoce é de grande relevância.
O câncer de bexiga é a neoplasia que acomete o epitélio de revestimento, ou as células que revestem a bexiga internamente. O principal sintoma, tanto na doença inicial quanto na metastática, é o sangue na urina. Outro sinal é o desconforto ao urinar como dor e ardência. É preciso procurar um médico e fazer exames ao notar qualquer tipo de alteração para urinar, como aumento de frequência, dor, queimação, urgência em urinar com a bexiga vazia, entre outros.
O principal fator de risco é o tabagismo. Em menor grau, a exposição ocupacional a alguns agentes como carcinógenos, benzeno, e irritações crônicas na bexiga, como infecções e cálculos, também predispõe à doença.
Hoje é difícil acreditar que exista um risco hereditário para este câncer. Existem dois principais tipos de câncer de bexiga que tem maior incidência e são mais facilmente tratáveis, que são os superficiais, ou seja, os que não invadem a camada muscular. Estes se limitam às células que revestem a bexiga internamente. E existem também aqueles que invadem a camada muscular do órgão, que são mais graves e tem mais chance de migração para outras partes do corpo.
No caso de diagnóstico positivo para o câncer, venha o conhecer o GAPC – Grupo de Apoio a Pessoas com Câncer, temos como objetivo ajudar a melhorar a saúde e qualidade de vida dos assistidos.
O câncer de bexiga é a neoplasia que acomete o epitélio de revestimento, ou as células que revestem a bexiga internamente. O principal sintoma, tanto na doença inicial quanto na metastática, é o sangue na urina. Outro sinal é o desconforto ao urinar como dor e ardência. É preciso procurar um médico e fazer exames ao notar qualquer tipo de alteração para urinar, como aumento de frequência, dor, queimação, urgência em urinar com a bexiga vazia, entre outros.
O principal fator de risco é o tabagismo. Em menor grau, a exposição ocupacional a alguns agentes como carcinógenos, benzeno, e irritações crônicas na bexiga, como infecções e cálculos, também predispõe à doença.
Hoje é difícil acreditar que exista um risco hereditário para este câncer. Existem dois principais tipos de câncer de bexiga que tem maior incidência e são mais facilmente tratáveis, que são os superficiais, ou seja, os que não invadem a camada muscular. Estes se limitam às células que revestem a bexiga internamente. E existem também aqueles que invadem a camada muscular do órgão, que são mais graves e tem mais chance de migração para outras partes do corpo.
No caso de diagnóstico positivo para o câncer, venha o conhecer o GAPC – Grupo de Apoio a Pessoas com Câncer, temos como objetivo ajudar a melhorar a saúde e qualidade de vida dos assistidos.
terça-feira, 16 de julho de 2013
Isenção do Imposto de Renda
O que é o imposto de renda?
O imposto de renda é um tributo que incide sobre determinados ganhos proveniente do trabalho assalariado e de outras atividades econômicas, empresariais e financeiras. Salvo exceções previstas em lei, o imposto de renda incide, inclusive, sobre os rendimentos de aposentadoria, pensão e reforma.
O paciente com câncer tem direito a isenção do imposto de renda sobre os valores recebidos a título de aposentadoria, pensão ou reforma?
Pacientes com câncer ou com outras doenças consideradas graves, têm direito à isenção do imposto de renda sobre os valores recebidos a título de aposentadoria, pensão ou reforma, inclusive as complementações recebidas de entidades privadas e pensões alimentícias, mesmo que a doença tenha sido adquirida após a concessão do da aposentadoria, pensão ou reforma.
Como obter esse benefício?
O paciente deve procurar o órgão responsável pelo pagamento da sua aposentadoria, pensão ou reforma (INSS, União, Estado ou Município) e requerer a isenção do imposto de renda que incide sobre esses rendimentos. Devem ser apresentados os seguintes documentos:
Não. A isenção alcança apenas os rendimentos recebidos por pessoas com doenças graves a título de aposentadoria, pensão ou reforma, exceto quando o paciente (trabalhador) está afastado de sua atividade profissional por auxílio-doença ou auxílio-acidente. Esses benefícios previdenciários também ficam isentos do imposto de renda. A isenção também não alcança rendimentos de outras naturezas, como aluguéis e rendimentos de aplicações financeiras, mesmo que o paciente seja aposentado.
O paciente que obtiver a isenção do imposto de renda é obrigado a apresentar a declaração anual?
Sim. A isenção do imposto de renda não isenta o contribuinte do dever de apresentar a declaração anual quando cabível.
É possível pedir a restituição de valores descontados indevidamente?
Sim. O paciente que atender os requisitos para isenção do imposto de renda pode requer junto à Receita Federal a restituição dos valores descontados nos últimos 5 anos, desde que comprove que durante esse período preenchia os requisitos para obtenção do benefício.
Saiba mais:
Lei nº 7.713, de 22/12/1988 (art. 6º, XIV, XXI) – Dispõe sobre o Imposto de Renda.
Lei nº 8.541, de 23/12/1992 (art.47 que altera o inciso XIV e acrescenta o inciso XXI da Lei nº 7.713/88) – Altera o artigo 6º, XIV, da Lei nº 7.713, de 22/12/1988.
Lei nº 9.250, de 26/12/1995 (art.30) – Inclui a “fibrose cística – mucoviscidose” no inciso XIV, do art. 6º, da Lei nº 7.713, de 22/12/1988.
Decreto nº 3.000, de 26/03/1999 (art. 39, XXXIII e XLII) – Regulamento do Imposto de Renda.
Instrução Normativa SRF nº 15, de 06/02/2001 (art. 5º, inciso XII) – Dispõe sobre normas de tributação relativas à incidência do imposto de renda das pessoas físicas.
Lei nº 11.052, de 29/12/2004 – Altera o artigo 6º, XIV, da Lei nº 7.713, de 22/12/1988.
Instrução Normativa RFB nº 900, de 30/12/2008 – Disciplina a restituição de tributos.
Fonte
O imposto de renda é um tributo que incide sobre determinados ganhos proveniente do trabalho assalariado e de outras atividades econômicas, empresariais e financeiras. Salvo exceções previstas em lei, o imposto de renda incide, inclusive, sobre os rendimentos de aposentadoria, pensão e reforma.
O paciente com câncer tem direito a isenção do imposto de renda sobre os valores recebidos a título de aposentadoria, pensão ou reforma?
Pacientes com câncer ou com outras doenças consideradas graves, têm direito à isenção do imposto de renda sobre os valores recebidos a título de aposentadoria, pensão ou reforma, inclusive as complementações recebidas de entidades privadas e pensões alimentícias, mesmo que a doença tenha sido adquirida após a concessão do da aposentadoria, pensão ou reforma.
Como obter esse benefício?
O paciente deve procurar o órgão responsável pelo pagamento da sua aposentadoria, pensão ou reforma (INSS, União, Estado ou Município) e requerer a isenção do imposto de renda que incide sobre esses rendimentos. Devem ser apresentados os seguintes documentos:
- Requerimento de isenção de Imposto de Renda.
- Laudo pericial emitido por serviço médico oficial da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios (de preferência vinculado à própria fonte pagadora), com as seguintes informações:
- Diagnóstico expresso da doença.
- Estágio clínico atual da doença/paciente.
- Se possível, data inicial da manifestação da doença.
- CID – Classificação Internacional de Doenças.
- Data, nome e CRM do médico com a devida assinatura.
- O serviço médico oficial fixará o prazo de validade do laudo pericial, no caso de moléstias passíveis de controle.
- Clique aqui para ter acesso ao modelo de laudo pericial disponibilizado pela Receita Federal
- Exames que comprovem a existência da doença.
- Após o reconhecimento da isenção, a fonte pagadora deixará de proceder aos descontos do imposto de renda.
Não. A isenção alcança apenas os rendimentos recebidos por pessoas com doenças graves a título de aposentadoria, pensão ou reforma, exceto quando o paciente (trabalhador) está afastado de sua atividade profissional por auxílio-doença ou auxílio-acidente. Esses benefícios previdenciários também ficam isentos do imposto de renda. A isenção também não alcança rendimentos de outras naturezas, como aluguéis e rendimentos de aplicações financeiras, mesmo que o paciente seja aposentado.
O paciente que obtiver a isenção do imposto de renda é obrigado a apresentar a declaração anual?
Sim. A isenção do imposto de renda não isenta o contribuinte do dever de apresentar a declaração anual quando cabível.
É possível pedir a restituição de valores descontados indevidamente?
Sim. O paciente que atender os requisitos para isenção do imposto de renda pode requer junto à Receita Federal a restituição dos valores descontados nos últimos 5 anos, desde que comprove que durante esse período preenchia os requisitos para obtenção do benefício.
Saiba mais:
- Receita Federal
- Previdência Social
- Receita fone: 146 (ligação gratuita)
Lei nº 7.713, de 22/12/1988 (art. 6º, XIV, XXI) – Dispõe sobre o Imposto de Renda.
Lei nº 8.541, de 23/12/1992 (art.47 que altera o inciso XIV e acrescenta o inciso XXI da Lei nº 7.713/88) – Altera o artigo 6º, XIV, da Lei nº 7.713, de 22/12/1988.
Lei nº 9.250, de 26/12/1995 (art.30) – Inclui a “fibrose cística – mucoviscidose” no inciso XIV, do art. 6º, da Lei nº 7.713, de 22/12/1988.
Decreto nº 3.000, de 26/03/1999 (art. 39, XXXIII e XLII) – Regulamento do Imposto de Renda.
Instrução Normativa SRF nº 15, de 06/02/2001 (art. 5º, inciso XII) – Dispõe sobre normas de tributação relativas à incidência do imposto de renda das pessoas físicas.
Lei nº 11.052, de 29/12/2004 – Altera o artigo 6º, XIV, da Lei nº 7.713, de 22/12/1988.
Instrução Normativa RFB nº 900, de 30/12/2008 – Disciplina a restituição de tributos.
Fonte
segunda-feira, 15 de julho de 2013
Dicas que podem ajudar a diminuir os efeitos colaterais da Quimioterapia
A maioria dos pacientes com câncer relata sobre os desagradáveis efeitos colaterais que o tratamento pode causar. Para cada tipo de tratamento e para cada pessoa são sintomas diferentes. O médico pode orientar o uso de antieméticos sempre que necessário, mas existem algumas dicas nutricionais que podem ajudar a amenizar estes sintomas.
A maioria dos pacientes se queixa de vômitos e náuseas. Experimente comer coisas leves como mingau de aveia, torradas, biscoito integral, frutas, alimentos frios, água de coco, gelatina, etc. E evite comer comidas quentes, fritas e gordurosas. Descanse após refeições, pois a atividade pode retardar a digestão.
Se o problema for diarreia, o mais importante é beber muita água. Prefira alimentos a base de maisena, purê de batata, mandioca, arroz, macarrão e ovos cozidos. Fuja do leite e seus derivados, dos integrais, das gorduras e de
frutas como laranja, mamão, manga, ameixa, mexerica.
A perda ou a falta de apetite é um problema mais comum do tratamento. A sugestão é variar as cores dos alimentos no prato para que fique atrativo, comer devagar, fazer várias refeições ao dia, tomar Milk shake, iogurte com frutas e sorvete. Opte pelos alimentos que lhe agradem mais, só não fique em jejum.
Estes sãos os principais, mais existem outros efeitos colaterais da quimioterapia como constipação, ganho de peso, dores na boca ou garganta, mucosite, xerostomia, estomatite, entre outros. Por isso procure uma indicação médica para o seu caso determinado.
O GAPC – Grupo de Apoio a Pessoas com Câncer, disponibiliza atendimento com nutricionista para seus assistidos, entre outros benefícios. Temos como objetivo ajudar a melhorar a saúde e qualidade de vida dos pacientes com câncer.
A maioria dos pacientes se queixa de vômitos e náuseas. Experimente comer coisas leves como mingau de aveia, torradas, biscoito integral, frutas, alimentos frios, água de coco, gelatina, etc. E evite comer comidas quentes, fritas e gordurosas. Descanse após refeições, pois a atividade pode retardar a digestão.
Se o problema for diarreia, o mais importante é beber muita água. Prefira alimentos a base de maisena, purê de batata, mandioca, arroz, macarrão e ovos cozidos. Fuja do leite e seus derivados, dos integrais, das gorduras e de
frutas como laranja, mamão, manga, ameixa, mexerica.
A perda ou a falta de apetite é um problema mais comum do tratamento. A sugestão é variar as cores dos alimentos no prato para que fique atrativo, comer devagar, fazer várias refeições ao dia, tomar Milk shake, iogurte com frutas e sorvete. Opte pelos alimentos que lhe agradem mais, só não fique em jejum.
Estes sãos os principais, mais existem outros efeitos colaterais da quimioterapia como constipação, ganho de peso, dores na boca ou garganta, mucosite, xerostomia, estomatite, entre outros. Por isso procure uma indicação médica para o seu caso determinado.
O GAPC – Grupo de Apoio a Pessoas com Câncer, disponibiliza atendimento com nutricionista para seus assistidos, entre outros benefícios. Temos como objetivo ajudar a melhorar a saúde e qualidade de vida dos pacientes com câncer.
sexta-feira, 12 de julho de 2013
Homens só procuram médico por influência da mulher ou de filhos
Um levantamento do Centro de Referência em Saúde
do Homem de São Paulo mostra que 70% das pessoas do sexo masculino que
procuram um consultório médico tiveram a influência da mulher ou de filhos.
O estudo também revela que mais da metade desses pacientes adiaram a
ida ao médico e já chegaram com doenças em estágio avançado.
Entre as justificativas
apresentadas pelos homens entrevistados estão a falta de tempo, o
preconceito e a sensação de invulnerabilidade às doenças. Os pacientes relataram que só cederam aos apelos dos parentes quando a dor ou o incômodo passou a atrapalhar muito a rotina.
Segundo o médico urologista e coordenador
do centro, Joaquim Claro, em muitos casos, a demora em buscar ajuda foi
tão grande que o paciente precisou passar por uma intervenção
cirúrgica. “O homem precisa manter cuidados mínimos realizando check ups
de forma periódica, pelo menos uma vez ao ano. Isso porque, com o
envelhecimento, os problemas começam a ser, se não mais frequentes, pelo
menos mais preocupantes”, disse.
O médico destacou que exames de rotina
e consultas precisam ser mais frequentes principalmente a partir dos 40
anos. Após essa idade, as patologias mais comuns são câncer de
próstata, problemas nos rins e na bexiga que podem levar ao câncer,
alterações hormonais, cálculos renais e crescimento benigno da próstata.
Salmão e sardinha podem prevenir câncer de mama
Pesquisadores chineses mostram que consumir de uma a duas porções de
peixe toda semana reduz em 5% o risco de desenvolver a doença
Comer duas porções de atum, salmão ou sardinha por semana pode ajudar a reduzir as chances de uma mulher desenvolver câncer de mama. Essa é a conclusão de uma revisão de estudos publicada no periódico British Medical Journal (BMJ). A explicação deve-se ao fato de que esses peixes contêm gordura insaturada, que, ao contrário da gordura saturada, faz bem à saúde.
"A gordura desses peixes, ao contrário de uma gordura animal qualquer, é benéfica", explica o oncologista Ricardo Marques, do Centro de Oncologia do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. "Esse tipo de gordura poli-insaturada encontrada nos peixes marinhos substitui a gordura que leva a pessoa a engordar. Então, ao consumir peixes oleosos, é como se estivéssemos trocando uma gordura ruim por uma boa."
O trabalho, realizado por pesquisadores da Universidade de Zhejiang, na China, analisou os resultados de 26 estudos feitos nos Estados Unidos, na Europa e na Ásia, envolvendo 883.585 participantes e 20.905 casos de câncer de mama. Após a análise, os cientistas concluíram que consumir de uma a duas porções de peixes oleosos (no Brasil, as opções mais comuns são atum, salmão ou sardinha) por semana leva a uma ingestão de gorduras poli-insaturadas marinhas que é suficiente para reduzir em 5% o risco de desenvolver a doença.
Os grupos que apresentaram as menores chances de desenvolver câncer de mama foram os de mulheres asiáticas. Segundo os autores do estudo, isso aconteceu porque nos países da Ásia o consumo de peixe é maior do que nos países ocidentais.
Perda de peso — Para Ricardo Marques, há duas razões que podem explicar por que a gordura insaturada dos peixes pode ajudar a evitar o câncer de mama. Uma está ligada ao fato de que esse tipo de gordura auxilia na perda de peso: "ao engordar, a mulher passa a produzir mais hormônios, e essa maior produção de hormônios aumenta sua chance de ter câncer. Logo, se a gordura encontrada nos peixes ajuda a não engordar, ela também diminui o risco de câncer", esclarece. A outra está relacionada à melhora do sistema imune, o que também favorece a prevenção do câncer.
O câncer de mama foi responsável por 14% das mortes de mulheres por câncer no mundo inteiro durante o ano de 2008, segundo informações da Agência Internacional para Pesquisa em Câncer (IARC, sigla em inglês), da Organização Mundial da Saúde. Para se prevenir da doença por meio da ingestão dos peixes oleosos, porém, é preciso fazer desse consumo um hábito. "O estudo simplesmente analisou pessoas que comeram esse tipo de peixe ao longo da vida. A prevenção só vai funcionar se a pessoa criar o hábito de comer as duas porções semanais de peixe", afirma Marques.
Fonte
Comer duas porções de atum, salmão ou sardinha por semana pode ajudar a reduzir as chances de uma mulher desenvolver câncer de mama. Essa é a conclusão de uma revisão de estudos publicada no periódico British Medical Journal (BMJ). A explicação deve-se ao fato de que esses peixes contêm gordura insaturada, que, ao contrário da gordura saturada, faz bem à saúde.
"A gordura desses peixes, ao contrário de uma gordura animal qualquer, é benéfica", explica o oncologista Ricardo Marques, do Centro de Oncologia do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. "Esse tipo de gordura poli-insaturada encontrada nos peixes marinhos substitui a gordura que leva a pessoa a engordar. Então, ao consumir peixes oleosos, é como se estivéssemos trocando uma gordura ruim por uma boa."
O trabalho, realizado por pesquisadores da Universidade de Zhejiang, na China, analisou os resultados de 26 estudos feitos nos Estados Unidos, na Europa e na Ásia, envolvendo 883.585 participantes e 20.905 casos de câncer de mama. Após a análise, os cientistas concluíram que consumir de uma a duas porções de peixes oleosos (no Brasil, as opções mais comuns são atum, salmão ou sardinha) por semana leva a uma ingestão de gorduras poli-insaturadas marinhas que é suficiente para reduzir em 5% o risco de desenvolver a doença.
Os grupos que apresentaram as menores chances de desenvolver câncer de mama foram os de mulheres asiáticas. Segundo os autores do estudo, isso aconteceu porque nos países da Ásia o consumo de peixe é maior do que nos países ocidentais.
Perda de peso — Para Ricardo Marques, há duas razões que podem explicar por que a gordura insaturada dos peixes pode ajudar a evitar o câncer de mama. Uma está ligada ao fato de que esse tipo de gordura auxilia na perda de peso: "ao engordar, a mulher passa a produzir mais hormônios, e essa maior produção de hormônios aumenta sua chance de ter câncer. Logo, se a gordura encontrada nos peixes ajuda a não engordar, ela também diminui o risco de câncer", esclarece. A outra está relacionada à melhora do sistema imune, o que também favorece a prevenção do câncer.
O câncer de mama foi responsável por 14% das mortes de mulheres por câncer no mundo inteiro durante o ano de 2008, segundo informações da Agência Internacional para Pesquisa em Câncer (IARC, sigla em inglês), da Organização Mundial da Saúde. Para se prevenir da doença por meio da ingestão dos peixes oleosos, porém, é preciso fazer desse consumo um hábito. "O estudo simplesmente analisou pessoas que comeram esse tipo de peixe ao longo da vida. A prevenção só vai funcionar se a pessoa criar o hábito de comer as duas porções semanais de peixe", afirma Marques.
Fonte
quinta-feira, 11 de julho de 2013
Estudo aponta que café expresso pode diminuir chances de ter câncer
Um pesquisador e professor de Santos, no litoral de São Paulo, descobriu que algumas xícaras de café por dia ajudam a evitar doenças como câncer, alzheimer, parkinson e diabetes. A pesquisa inédita, porém, aponta que doses em excesso da bebida devem ser evitadas por mulheres após a menopausa e por pessoas que tem pressão alta.
O famoso cafezinho é conhecido por afastar o sono, alegrar o espírito, melhorar a digestão ou até mesmo, substituir o doce após o almoço. Mas, o que poucos sabem, é que ele tem benefícios muito melhores, como por exemplo, ajudar a prevenir doenças degenerativas.
Esse poder do café foi descoberto pelo químico Silvio José Valadão Vicente, que dá aulas na graduação em Engenharia Química e pós-graduação em Sustentabilidade na Universidade Santa Cecília (Unisanta). Ele ficou três anos estudando a composição do café e descobriu que a bebida era capaz de aumentar o número de enzimas que combatem os radicais livres, responsáveis por algumas doenças. “O corpo da gente, quando trabalha, produz umas substâncias chamadas radicais livres. São substâncias agressivas que começam a atacar todas as moléculas que estão disponíveis e, quando ele ataca, pode causar doenças sérias tipo câncer, alzheimer, parkinson, catarata e diabetes. Nós temos no corpo substâncias antioxidantes. As mais ativas são três enzimas. Quando o corpo gera esses radicais, as enzimas destroem para não causar essas doenças.”, explica o professor.
Após o estudo teórico, o químico fez experiências com ratos na Faculdade de Saúde Pública e na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). “A parte do fígado do rato simula muito o que acontece no organismo humano”, afirma. Quase 180 ratos foram utilizados nos testes que duraram cerca de um ano. Eles foram divididos em grupos. Um deles recebia água e os outros tomavam quantidades diferentes de café. Um biólogo, que auxiliou nas pesquisas, dava café para os ratos todos os dias. A quantidade variava de meio mililitro até dois mililitros por dia, conforme o grupo. Após determinado período, os ratos foram mortos. “A gente coleta o fígado dele e no fígado a gente pode analisar se houve aumento ou não daquelas enzimas”, conta o químico.
A experiência deu resultado positivo. Uma dose de café, que representa cerca de um mililitro, aumentou o número de enzimas defensoras no organismo do rato. A medida equivale a quatro xícaras por dia. “O aumento dessas enzimas defensivas foi sensacional. Medi três enzimas diferentes. As três aumentaram e todas aumentaram mais que o dobro. O legal dessas enzimas aumentarem é que a pessoa vai ficar mais protegida”, garante o professor.
Segundo ele, é importante alertar a população que as quatro xícaras diárias não irão impedir as pessoas de terem doenças degenerativas, mas irão aumentar as defesas em relação a elas. “Não é que se você tomar café você nunca vai ter câncer ou diabetes. Doença é sempre uma probabilidade. O café, como outras substâncias, é um tremendo auxiliar. Ele diminui as chances de você ter essas doenças degenerativas”, diz.
Além de descobrir esse benefício da bebida, o químico também conseguiu provar que o café em excesso, mais que quatro xícaras por dia, não é recomendado para mulheres pós menopausa, pessoas com pressão alta e osteoporose. “O café tem cafeína, que é um estimulante. Em grande quantidade aumenta a pressão arterial e há perda de cálcio”, explica. Para quem tem pressão alta e osteoporose, a doença pode se tornar pior. Já uma mulher pós-menopausa, segundo ele, não deveria tomar café, porque ele aumentará a perda de cálcio e pode agravar um estado de osteoporose. “Mas tem o plano B. É só tomar o descafeinado. É recomendado”, orienta.
Segundo o cientista, toda a pesquisa foi realizada com o café puro, o famoso expresso. Segundo Vicente, se a bebida for adicionada com outras, como por exemplo, o café com leite, não irá fazer o mesmo efeito.
A pesquisa que gerou todas essas informações é inédita e foi a tese apresentada pelo professor em seu doutorado. Dois artigos sobre o assunto foram publicados na revista americana Journal of Agriculture and Food Chemistry e na revista brasileira Brazilian Archives of Biology and Tecnology. Agora, o professor quer que a pesquisa seja divulgada para todos para que a ciência seja cada vez mais útil e benéfica para o bem estar humano.
Fonte
sexta-feira, 5 de julho de 2013
Vírus HPV também pode ser causa de câncer
Os vírus HPV (papilomavírus humano) são capazes de infectar a pele ou as mucosas. Existem mais de 100 tipos diferentes de HPV, cerca de 40 tipos podem infectar o trato ano-genital e 13 tipos são considerados oncogênicos (com potencial para causar câncer), os mais comuns são os tipos 16 e 18.
O HPV é transmitido pelo contato direto com a pele ou mucosa infectada, mas principalmente pelo ato sexual sem proteção. O papilomavírus pode causar câncer principalmente no colo do útero, na vagina, vulva, ânus, pênis, orofaringe e boca. Isso não significa que estes tipos de câncer são causados apenas por esses vírus. Aproximadamente 291 milhões de mulheres no mundo são portadoras do HPV, sendo que 32% estão infectadas pelos tipos 16, 18, ou seja, a infecção pelo vírus é um fator necessário, mas não suficiente para o desenvolvimento do câncer.
Os sintomas do papilomavírus humano são as infecções, que podem ser clínicas ou subclínicas. A infecção clínica se apresenta como verrugas ou lesões exofíticas nos locais afetados. A subclínica não pode ser vista a olho nu, não apresenta nenhum sintoma ou sinal. Não há tratamento específico para eliminar o vírus, é algo individual, depende do caso, da pessoa, do estágio da infecção e do local afetado, só o médico pode indicar o tratamento mais adequado.
Para a prevenção do HPV e consequentemente do câncer que ele pode gerar, é indicado o uso de preservativo (camisinha) durante todo contato sexual, com ou sem penetração, mas vale lembrar que o contágio também pode ocorrer de outras formas fora do ato sexual. Existem também duas vacinas que podem prevenir alguns dos tipos dos vírus.
No caso de diagnóstico positivo para o câncer, venha o conhecer o GAPC – Grupo de Apoio a Pessoas com Câncer.
quarta-feira, 3 de julho de 2013
Reiki cada vez mais usado em doentes com cancro para reduzir efeitos da quimioterapia
A terapia reiki é cada vez mais usada em doentes com cancro para reduzir os sintomas da quimioterapia e ajudar ao
relaxamento destes pacientes, segundo médicos e terapeutas.
No Hospital de São João, no Porto, o Conselho de Administração autorizou já a aplicação de terapia reiki aos doentes oncológicos em ambulatório, sendo aplicada por enfermeiros com formação naquela terapia alternativa e em regime de voluntariado.
O reiki é uma terapia japonesa que consiste em canalizar a energia colocando as mãos em cima do corpo e pretende promover o equilíbrio global, segundo a Associação Portuguesa de Reiki.
O GAPC - Grupo de Apoio a Pessoas com Câncer disponibiliza o Reiki para seus assistidos nas unidades de São José dos Campos-SP e Volta Redonda-RJ.
No Hospital de São João, no Porto, o Conselho de Administração autorizou já a aplicação de terapia reiki aos doentes oncológicos em ambulatório, sendo aplicada por enfermeiros com formação naquela terapia alternativa e em regime de voluntariado.
O reiki é uma terapia japonesa que consiste em canalizar a energia colocando as mãos em cima do corpo e pretende promover o equilíbrio global, segundo a Associação Portuguesa de Reiki.
O GAPC - Grupo de Apoio a Pessoas com Câncer disponibiliza o Reiki para seus assistidos nas unidades de São José dos Campos-SP e Volta Redonda-RJ.
terça-feira, 2 de julho de 2013
Dicas Nutricionais que podem Amenizar os Efeitos Colaterais da Quimioterapia
Náuseas e Vômitos
São relatados pelos pacientes como o efeito colateral mais
desagradável do tratamento. Aproximadamente 30% das drogas
quimioterápicas provocam náuseas e vômitos. Alguns pacientes acabam
desenvolvendo estímulos condicionados, ou seja, associam o tratamento
com os efeitos e então eles aparecem. Seu médico pode orientar o uso de
antieméticos sempre que necessário.
Experimente
- Mingau de aveia.
- Torradas.
- Biscoitos integrais.
- Bolachas cream cracker.
- Alimentos frios.
- Sucos de frutas, frutas em pedaços.
- Água de coco.
- Gelatinas e sorvetes de frutas.
-
Iogurte.
-
Raspadinha de gelo.
- Alimentos quentes.
- Alimentos gordurosos.
- Alimentos fritos.
- Alimentos muito doces.
-
Condimentos, pimentas.
-
Alimentos com odores fortes.
- Faça uma dieta fracionada, comendo pequenas quantidades, lenta e frequentemente.
- Evite a ingestão de líquidos junto às refeições.
- Evite comer em locais abafados, quentes ou com odores que possam causar náuseas.
-
Não tente ingerir seus alimentos preferidos quando sentir náuseas.
- Descanse após refeições, pois a atividade pode retardar a digestão.
- Se a náusea costuma aparecer durante o tratamento, evite comer 1 ou 2h horas antes da quimioterapia ou radioterapia.
-
Tente descobrir quando a náusea ocorre e qual sua causa.
-
Introduza mudanças no seu plano alimentar. Fale com o médico ou nutricionista.
O vômito pode seguir à náusea e ser provocado pelo tratamento, por
odores de alimentos, pela presença de gases no estômago. Se o vômito for
intenso ou durar alguns dias entre em contato com seu médico. Após o
vômito:
- Beber pequenas quantidades de líquidos, se possível 50ml de 20/20 minutos.
- Experimente uma dieta líquida, até conseguir retornar a sua alimentação normal, gradualmente.
-
Faça uma dieta fracionada, se possível, comendo de 2/2 horas.
Evite
- Comer enquanto os vômitos não estiverem controlados.
A perda ou a falta de apetite é um dos problemas mais comuns do
tratamento. Muitas coisas afetam o apetite, inclusive o mal-estar e a
depressão. As sugestões a seguir podem auxiliá-los a tornar mais
agradável a hora das refeições para que você tenha mais vontade de
comer:
- Varie cores dos alimentos servidos no seu prato. Arranje-os atrativamente.
- Não coma com pressa.
- Ocupe-se com suas atividades normais. No entanto, se não estiver com vontade e não quiser participar delas, não se sinta obrigado a isso.
- Tente mudar a hora, o lugar e o ambiente onde comer. Coloque uma mesa colorida, ouça música suave enquanto come. Coma com outras pessoas.
- Várias e pequenas refeições ao longo do dia podem dar melhores resultados.
Experimente
- Dieta Fracionada.
- Utilizar em suas refeições os alimentos de sua preferência.
- Milk Shake, iogurte com frutas, sorvete, vitaminas.
- Variar as cores dos alimentos no seu prato.
Evite
- Ficar sem se alimentar.
Diarreia
É um dos efeitos indesejados que pode surgir com o uso da
Quimioterapia, mas também pode estar relacionado à ansiedade,
nervosismo, alimentação e outras medicações.
O primeiro cuidado é com a alimentação, que passa a ter uma finalidade obstipante.
A diarréia pode ocasionar desconforto abdominal acompanhada de
distúrbios hidroeletrolíticos e de absorção, podendo causar outros
problemas, como desidratação e aumentar o risco de infecção. Entre em
contato com seu médico se a diarréia for intensa ou durar mais de dois
dias.
Experimente
- Hidratar-se bem durante o dia com sucos permitidos, água, água de côco.
- Preparações a base de maisena, purê de batata, mandioca, mandioquinha, arroz, macarrão e cará.
- Preparar purês sem leite.
- Ingerir caldo de carne.
- Fécula de batata.
- Ovos cozidos.
Evite
- Frutas como: laranja, mamão, manga, ameixa, mexerica.
- Ingerir frutas com casca e bagaço.
- Saladas cruas, verduras refogadas, legumes, feijão, ervilha, milho.
- Leite e seus derivados (iogurte, coalhada, creme de leite).
- Alimentos integrais como: arroz integral, aveia, pão integral, farelos, sementes, gérmen de trigo.
- Picles, azeitona, e molhos com vegetais.
- Frutas secas, amendoins, pipoca, côco.
- Frituras e alimentos gordurosos
Dicas
- Faça uma dieta fracionada comendo várias vezes ao dia.
- Procure ingerir alimentos e líquidos que contenham sódio e potássio, que são eliminados durante a diarreia.
- Após acessos súbitos e curtos de diarréia faça uma dieta líquida nas primeiras 12h a 14h.
Constipação
Outro efeito da Quimioterapia que também pode ter diferentes
etiologias como: uso de outras medicações, alimentação incorreta e a
ausência de exercício por parte do paciente. As medidas de controle
iniciam-se com a alimentação que passa a ser rica em fibras. Em casos
extremos utiliza-se medicação, após consulta com o seu médico.
Experimente
- Bater ameixa seca com iogurte e aveia.
- Frutas como laranja, mamão, abacaxi, mexerica, manga, pêra, ameixa, sempre que possível com casca e bagaço. Utilize 3-5 porções por dia.
- No almoço e jantar: saladas cruas, verduras refogadas, legumes, feijão, milho.
- Acrescentar cereais integrais no dia-a-dia, como arroz integral, pão integral, aveia, farelo de trigo, musli, granola.
Evite
- Preparações à base de maisena, molhos brancos e gratinados, bolos, farinha, pão branco, arroz branco, macarrão, tortas.
Dica
Utilize 8 a 10 copos de líquidos por dia. Faça 6 refeições ao dia
mastigando bem os alimentos e mantendo regularidade nos horários
(3/3horas).
Ganho de Peso
Às vezes, os pacientes engordam durante o tratamento mesmo sem
ingerirem calorias em excesso. Certos medicamentos contra o câncer podem
causar retenção de líquidos pelo organismo, o que induz ao ganho de
peso, a isso se dá o nome de edema. O peso extra é constituído por água,
e não significa que você está comendo exageradamente.
Em alguns casos, o excesso de calorias na alimentação proveniente
de uma dieta desbalanceada rica em gorduras, doces e frituras pode levar
ao ganho de peso. Consulte sua nutricionista para uma alimentação
adequada. Não faça dietas sem orientações, isso pode ser prejudicial a
sua saúde e ao seu tratamento.
Plenitude Gástrica
Plenitude gástrica pode se manifestar com a sensação de estômago cheio muito rapidamente.
Experimente
- Fazer pequenas refeições várias vezes ao dia utilizando alimentos mais leves.
- Alimentar-se devagar.
Evite
- Alimentos gordurosos, frituras, manteiga e molhos ricos em gorduras.
- Líquidos junto às refeições.
Dores na Boca ou Garganta
A radioterapia, os medicamentos contra o câncer e as infecções
frequentemente produzem sensibilidade na boca ou nas gengivas e dor na
garganta ou no esôfago. Certos alimentos irritam ainda mais a boca que
já esteja sensível, dificultando a mastigação e a deglutição.
A escolha correta do alimento e a adoção de cuidados especiais com a
boca podem facilitar o ato de comer. Experimente alimentos fáceis de
mastigar e engolir como:
- Milk Shakes.
- Bananas, purês de frutas.
- Caldas e cremes de pêssego, damasco, pêra.
- Melancia.
- Queijo Cottage.
- Purê de batatas.
- Macarrão.
- Queijo cremoso.
- Cremes, pudins, gelatinas.
- Ovos mexidos.
- Mingau de aveia.
- Purê de legumes.
Evite
- Frutas cítricas e seus sucos (laranja, tangerina).
- Alimentos condimentados ou salgados.
- Alimentos duros, ásperos ou secos, como legumes crus, granola, torradas, biscoito.
Dicas
- Cozinhe alimentos até que fiquem pastosos e tenros.
- Corte tudo em pedaços pequenos.
- Misture os alimentos com manteiga, molhos e caldos para facilitar a deglutição.
- Use liquidificador ou processador para fazer purês.
- Use canudinho para beber líquidos.
- Experimente comer os alimentos frios ou na temperatura ambiente.
- Se os dentes e as gengivas estiverem sensíveis, o dentista poderá recomendar algum produto especial para a sua higiene bucal.
Alterações no Paladar e Olfato
As sensações de alteração no olfato e paladar podem mudar durante o
período de tratamento devido a uma condição de perda ou enfraquecimento
da sensação gustativa, os alimentos podem parecer "ter gosto amargo ou
metálico”, especialmente a carne ou outros alimentos ricos em proteínas.
Outros parecerão "ter menos sabor”. A Quimioterapia e a Radioterapia
podem causar esses problemas.
Experimente
- Alimento com sabor forte.
- Utilizar ervas aromáticas para temperar os alimentos como: salsinha, cebolinha, orégano, alecrim, manjericão, hortelã.
- Utilizar bacon, presunto, queijos, molho, para dar sabor aos alimentos.
Evite
- Alimentos brandos, com pouco sal e ou temperos.
Dica
Melhore o aroma da carne de vaca, frango ou peixe deixando-o de molho em sucos doces de frutas, vinho doce, molhos agridoce.
Mucosite
Também chamada de estomatite. É caracterizada pelo surgimento de úlceras na boca e língua.
Algumas vezes provoca apenas sensibilidade a alimentos ácidos e
quentes, mas na maioria dos casos compromete seriamente a ingestão dos
alimentos. A higiene adequada é fundamental e deve ser observada
cuidadosamente.
Experimente
- Alimentos como caldos, sopas, vitaminas.
- Uma dieta pastosa.
- Alterar textura e temperatura dos alimentos.
- Alimentos macios e de fácil deglutição: melão, uva, milk shake, banana cozida, pêra mole, pêssego, melancia, purês, queijos cremosos, gelatinas, pudins, ovos mexidos, mingau, líquidos.
- Liquidificar os alimentos.
- Acrescentar margarina e molhos não picantes às refeições.
Evite
- Sucos e frutas críticas, alimentos crus, pães, entradas temperadas, alimentos muito frios, picles, comidas salgadas e apimentadas, torrada, granola, alimentos secos.
Xerostomia (Boca Seca)
A quimioterapia e a radioterapia na cabeça ou na região do pescoço
podem reduzir o fluxo de saliva, causando "boca seca”. Essa sensação
causa desconforto, dificultando a mastigação e deglutição, podendo
inclusive alterar o sabor dos alimentos favorecendo a inapetência. As
sugestões abaixo podem ajudar a enfrentar esse problema.
Experimente
- Pudins, purês, iogurtes, milk-shakes, sorvetes, queijos cremosos, gelatinas.
- Utilize preparações com molhos como: molho tártaro, molho rose, molho com creme de leite.
Evite
- Alimentos ácidos ou muito salgados.
- Temperos fortes como pimenta e cravos.
- Alimentos ásperos como: farelos, cereais crus, torradas.
- Utilize goles de água frequentemente para facilitar a deglutição.
- Mantenha os lábios protegidos com manteiga de cacau.
- Alimentos frios ou a temperatura ambiente são mais tolerados.
- Se necessário, liquidificar os alimentos ou embeber os alimentos em leite ou chás.
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