quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Como se preparar para enfrentar a quimioterapia?



A luta contra o câncer vem sendo acompanhada por grandes avanços e mudanças no tratamento oncológico. Anos atrás, quando um paciente era diagnosticado, a maior preocupação dos médicos especialistas era em relação à sobrevivência desse paciente. Hoje, no entanto, o médico também está voltado para a qualidade de vida que o paciente terá durante e após o tratamento do câncer.

Os preconceitos, tabus e a falta de conhecimento sobre o câncer e os tratamentos amedrontam e podem paralisar o paciente diante de tantas novidades. Pensando nisso, um crescente número de Clínicas Oncológicas e Hospitais do Brasil estão investindo na criação de serviços especializados de orientação multidisciplinar e apoio aos pacientes que irão iniciar o tratamento, desmistificando assim o câncer e em especial, a quimioterapia.

As dúvidas mais freqüentes dos pacientes que vão iniciar a quimioterapia são em relação à adaptação deste tratamento ao dia-a-dia. Afinal, o que eu posso e não posso fazer durante o tratamento? Alguns pacientes não sabem que é possível levar uma vida normal durante a quimioterapia, aliás, muitos continuam trabalhando durante esse período. Apesar dos avanços na medicina ainda não é possível afirmar que o tratamento quimioterápico não apresenta efeitos colaterais. Hoje, no entanto, as reações adversas ao tratamento apresentam-se em escalas menores, com a possibilidade de serem controladas.

Os efeitos colaterais mais freqüentes que os agentes quimioterápicos provocam são: náusea, vômitos, falta de apetite, constipação, diarréia, queda de cabelo e queda da imunidade do corpo.

A queda da imunidade (diminuição das plaquetas, leucócitos e hemoglobina) é uma das principais vilãs nesta fase podendo desencadear, quando não controlada, uma série de complicações. Durante esta etapa, o paciente precisa rever seu conceito de urgência, ou seja, o momento de entrar em contato com o médico ou equipe de suporte deve ser sempre antes do que ele estava acostumado a fazer e por conta disso, alguns cuidados especiais são sempre necessários.

A nutrição adequada é especialmente importante para os pacientes que estão sendo submetidos ao tratamento de câncer, tanto para melhorar os resultados destes tratamentos, como a sua qualidade de vida. O paciente chega com uma carga de ansiedade muito grande e com inúmeras dúvidas sobre o que ele poderá ou não comer. Deixar de comer algo não é indicado. Uma alimentação equilibrada faz parte do processo de recuperação de qualquer pessoa doente. Bem nutrido, o corpo reage melhor às medicações, ganha energia para enfrentar as terapias, é capaz de driblar eventuais infecções que possam aparecer, além de minimizar a perda de peso e favorecer a recuperação do estado geral.

A fim de proporcionar bem-estar a quem vive com câncer, uma poderosa arma é a informação. A importância da informação desde o momento do diagnóstico assim como durante todo o tratamento aumenta a segurança do paciente.

É muito importante que o paciente saiba que é possível ter qualidade de vida nesta etapa, em todos os aspectos. Ou seja, bem estar físico, emocional, social, familiar, espiritual enfim, uma série de preocupações que às vezes são deixadas de lado durante o tratamento.



Fonte: http://www.revistavigor.com.br

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Exames indispensáveis para a saúde da mulher




Os maiores índices de doenças que acometem as mulheres provêm do sistema reprodutor. Realizar os exames ginecológicos adequados para cada idade não só previne doenças como também esclarece dúvidas, melhorando a qualidade de vida.

Para a qualidade de vida da mulher, sabemos que uma alimentação saudável aliada a uma atividade física regular pode fazer maravilhas, assim como disponibilizar uma hora para o lazer e prevenir o estresse.

No entanto, verificar a situação geral de sua saúde mesmo quando estamos nos sentindo bem é importante para diagnosticar doenças e preveni-las. Confira os exames ginecológicos que toda mulher deve fazer anualmente:

papanicolau, também conhecido como preventivo ginecológico do colo uterino, detecta células no colo do útero que podem vir a ser cancerígenas vários anos antes da formação do câncer. Esse exame deve ser feito anualmente por mulheres sexualmente ativas (ou que já foram) e também por mulheres a partir dos 24 anos.

A principal alteração que pode levar a esse tipo de câncer é a infecção pelo papilomavírus humano, o HPV, com alguns subtipos relacionados a tumores malignos. De acordo com informações do Instituto Nacional de Câncer (INCA), é o segundo tumor mais frequente na população feminina e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil. Por ano, são 4.800 vítimas fatais e mais de 18 mil novos casos.

Já a mamografia é feita em mulheres a partir dos 40 anos. Embora você esteja “livre” deste exame porque ainda é nova, lembre-se de incentivar as mulheres mais velhas que convivem com você. Afinal, esse exame previne o câncer de mama, que ainda é o mais comum entre a população feminina e com alta taxa de mortalidade, visto que o diagnóstico sempre é feito tardiamente.

Muitas mulheres acreditam estar imunes por realizarem o autoexame da mama. De acordo com o INCA, ele não substitui o exame físico realizado por um profissional da saúde. Portanto, a mamografia deve ser feita anualmente.

Por que ter vergonha? Converse com o seu ginecologista sobre as anormalidades que você observa no órgão genital. A maioria das infecções vaginais e doenças sexualmente transmissíveis são detectadas com exames e podem ser tratadas sem grandes dificuldades caso você procure orientação médica logo no início dos sintomas
Para o ginecologista, a grande importância dos dois exames é a prevenção do câncer de colo de útero e de mama. 

É preciso diagnosticar essas doenças antes que elas se desenvolvam, para garantir a cura. Caso contrário, o câncer em estágio avançado é apenas controlado, mas não é curado. Mulheres diagnosticadas precocemente, se tratadas adequadamente, têm praticamente 100% de chance de cura, conforme pesquisas do INCA.

Fonte: Revista Lunna/UOL