quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Remo auxilia na reabilitação de mulheres que tiveram câncer de mama

Um projeto pioneiro - o Remama – tem usado o esporte para auxiliar na reabilitação de mulheres que se submeteram ao tratamento de câncer de mama.

O mesmo diagnóstico: câncer de mama. Cirurgia, quimioterapia. O tratamento que castiga o corpo também impediu, por muitos anos, qualquer esforço físico.

"Naquele tempo, faz três anos só, era diferente. Realmente não deveria forçar os músculos”, comenta Maria do Carmo Losys.

Um problemão para Maria Luiza, Ione e Maria do Carmo. No Instituto do Câncer de São Paulo elas conheceram a doutora Christina May Moran de Brito. Ela trouxe do Canadá um novo método de reabilitação, usado em mais dez países, que recomenda exercícios físicos.

"Evidências recentes mostram, inclusive, impacto na sobrevida das pacientes. Um impacto terapêutico, diminuição de recorrência”, observa Christina.

Os pesquisadores apontam o remo como um dos esportes mais eficazes. “Envolve tronco, membros superiores, membros inferiores, trabalha tanto a questão de força, de condicionamento, cardiovascular, aeróbio", comenta.

No Brasil, as três são as primeiras a testar os benefícios de se recuperar longe de um hospital.

A última etapa de tudo isso é também a mais esperada e divertida. É hora de as remadoras de primeira viagem irem para a água. E de agora em diante quem quiser praticar o esporte pra valer vai passar horas dentro do barco.

Desajeitado o começo. Mas bastaram alguns minutos para o barco encontrar o rumo certo.
Pronto, remadoras devidamente batizadas.

O Instituto do Câncer de São Paulo esclarece que para começar no projeto Remama é preciso que o paciente não tenha nenhum tipo de complicação por cerca de seis meses depois do término do tratamento do câncer. Depois, ele é obrigado a passar por uma triagem médica. Se for aprovado, está liberado pra prática do exercício, que sempre é realizada com acompanhamento dos médicos do instituto.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Campanha sobre câncer de mama retira seios de grafites de SP

Uma campanha de conscientização sobre o câncer de mama faz intervenções nos grafites de São Paulo retirando os seios das mulheres grafitadas nos muros da capital para retratar a mastectomia. A ação foi feita pela JWT para o A.C.Camargo Cancer Center para alertar sobre a doença.

Cartazes tipo lambe-lambe foram sobrepostos em grafites com nus femininos com a ideia de deixar "claro que todas as 'mulheres', inclusive as dos grafites" estão vulneráveis ao câncer. Com a ação, o A.C. Camargo quer mostrar a importância dos exames preventivos e do tratamento adequado.

Segundo as empresas, os artistas do grafite paulistano cederam os trabalhos para a intervenção urbana que remete à mastectomia, a cirurgia de retirada do seio. Eles permitiram que as mulheres de seus desenhos tivessem os seios retirados com a colagem de um papel tipo lambe-lambe.

Intervenções na Praça da República, na rua Luminárias, na avenida Ataliba Leonel, também receberam a assinatura "Qualquer mulher pode ser vítima do câncer de mama" e dizeres relativos ao movimento "Outubro Rosa" e da hashtag #LigaDoRosa, que são campanhas sobre a doença.

Retratando a mastectomia, a ação do A.C. Camargo quer mostrar que a retirada do seio não representa a perda da feminilidade, mas "a confiança em superar a doença", segundo a cirurgiã oncologista e diretora de Mastologia do A.C.Camargo, Maria do Socorro Maciel.

De acordo com o diretor criativo da JWT, Ricardo John, o fato de o grafite ser uma arte muito presente na cidade pode contribuir para conscientizar grande número de pessoas e de variadas idades, além das mulheres.



quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Cientistas apresentam aparelho para detectar câncer de mama em casa

Cientistas japoneses apresentaram nesta quinta-feira um dispositivo para detectar o câncer de mama na casa da paciente, um aparelho que pode revolucionar a detecção da doença no estágio inicial.

O dispositivo, produzido após oito anos de pesquisas pelo laboratório de engenharia medica Newcat da Universidade Nihon, tem a forma de uma bola que cabe na palma da mão.

O aparelho possui um mecanismo captor de diodo emissor de luz LED e um fototransistor que, ao entrar em contato com o seio, detecta um eventual acúmulo de sangue, o que pode estar relacionada com um tumor cancerígeno, explicou o professor Mineyuki Haruta.

Esse pequeno instrumento permite a detecção prematura do câncer de mama, um fator decisivo que aumenta as probabilidades de cura.

"O aparelho está pronto, mas somos uma universidade e não temos possibilidades de fabricá-lo e vendê-lo. Estamos buscando uma empresa que possa produzi-lo e comercializá-lo", disse Haruta. "Esperamos que as mulheres possam utilizar algum dia este aparelho, a um prelo inferior a 20.000 ienes (150 euros)", completou.


Fonte

Neste Outubro Rosa, fique por dentro das leis que garantem seus direitos.


Neste mês onde o foco é o câncer de mama, é importante se informar sobre o câncer. Não apenas sobre a doença, tratamentos, sobre prevenção e exames, mas também sobre leis. Existem várias leis que foram feitas para ajudar o paciente, sendo duas principais sobre o câncer de mama. Você deve ter esse direito garantido.

A Lei 11.664/08 foi aprovada em 2009 e ela garante, entre outros, o direito à realização de mamografia pelo SUS a todas as mulheres a partir dos 40 anos de idade. Somente esse exame é capaz de identificar o câncer de mama em estágio inicial, quando está em um tamanho pequeno, imperceptível no autoexame, garantindo a cura em 95% dos casos. A detecção precoce, portanto, significa saúde à sociedade e maior economia para o SUS, uma vez que o tratamento fica mais caro à medida que o estágio da doença avança.

Já as leis No 9.797 e No 10.223 garantem a obrigatoriedade da cirurgia plástica reparadora da mama pela rede de unidades integrantes do Sistema Único de Saúde - SUS e por planos e seguros privados de assistência à saúde, nos casos de mutilação decorrentes de tratamento de câncer. Muitas vezes, a reconstrução é realizada logo após a mastectomia - cirurgia para retirada da mama. Contudo, por razões clínicas, nem sempre é possível realizar a cirurgia reparadora logo após a retirada da mama. A paciente também tem direito a cirurgia de correção das mamas, mesmo na saudável, caso haja uma assimetria, para que as duas mamas fiquem na mesma proporção estética. Converse sempre com o seu médico sobre essa cirurgia de reparação parar saber qual o melhor procedimento para o seu caso.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Brasileiros criam teste rápido para detectar leucemia

Pesquisadores da USP de São Carlos desenvolveram um método que usa nanopartículas para fazer um diagnóstico rápido da leucemia.

O câncer no sangue é mais trabalhoso de ser identificado porque não há a formação de um tumor sólido. As células cancerosas ficam em circulação. Hoje, apesar de rotineiro e bem estabelecido, o processo é longo e envolve uma série de componentes laboratoriais importados e de alto custo.

"Um dos principais gargalos ao atendimento de saúde no Brasil é o diagnóstico. Se nós criarmos estratégias para que ele seja mais rápido e barato, poderemos salvar vidas", diz Valtencir Zucolotto, do Grupo de Nanomedicina e Nanotoxicologia da USP de São Carlos.

Hoje, há diversos testes de diagnóstico de leucemia, com maior ou menor grau de complexidade. Além de detectar as células cancerosas, exames mais específicos podem informar ainda o subtipo da doença. Quanto mais detalhada for a análise, mais caro o exame. Alguns ultrapassam os US$ 2.000.

Segundo o Zucolotto, o método poderia ser uma alternativa para um diagnóstico rápido para pacientes com suspeita da doença, uma primeira abordagem para ver se há necessidade de fazer exames mais completos.




Para realizar o teste, os cientistas se aproveitaram de uma característica das células cancerosas: a produção excessiva de açúcares.

A partir daí, o grupo isolou em laboratório uma proteína, a jacalina --que, como o próprio nome indica, é extraída da jaca--, que é fortemente atraída por esses açúcares.

"Usando uma proteína de origem vegetal se simplifica mais o processo. Não há necessidade, por exemplo, de usar cultura de bactérias", explica Valeria Maragoni, doutoranda da USP e autora principal do trabalho, que foi publicado na revista especializada "Colloids and Surfaces B: Biointerfaces".

A proteína foi usada então como revestimento em uma nanopartícula: uma bolinha de ouro cerca de mil vezes menor do que a própria célula cancerosa.

Para fazer o teste, os cientistas retiram uma amostra de sangue do paciente e a deixam em contato com as nanopartículas por três horas. Depois, o material é enxaguado e passa por centrifugação.

Por fim, ele é analisado em um microscópio de fluorescência simples.

No microscópio, as células cancerosas são então facilmente identificadas porque, após a ligação com as nanopartículas, elas passam a ter uma coloração fluorescente, enquanto as células saudáveis não têm modificação.

Por enquanto, o trabalho está restrito a pequenas escalas em laboratório, mas os cientistas buscam parceiros para transforma-lo em uma opção real de diagnóstico.

O grupo já fez o pedido de patente da técnica.

LONGO CAMINHO

Para Fernando Augusto Soares, diretor de Anatomia Patológica do A.C. Camargo Cancer Center, o estudo dos açúcares das células cancerosas é um caminho muito promissor. Ele ressalta, porém, que o estudo do grupo da USP ainda é muito inicial.

"É um ambiente controlado de laboratório, diferente do diagnóstico 'da vida real'. Isso ainda me parece distante de uma aplicação."

O hematologista Carlos Chiattone, professor de medicina da Santa Casa de São Paulo, diz que não basta identificar se o paciente tem ou não leucemia. É importante investigar as características do câncer em cada indivíduo.

"Conhecendo isso podemos fazer um tratamento mais individualizado, cada vez mais efetivo e com menos efeitos colaterais."
 Fonte

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Planos de saúde passam a cobrir 37 medicamentos contra o câncer

Os planos de saúde no Brasil terão de cobrir o custo de 37 medicamentos orais contra o câncer a partir de 2 de janeiro de 2014, segundo anunciaram o Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

De acordo com o governo, a principal vantagem da garantia dos remédios via oral para o câncer é que parte dos pacientes poderão ser tratados em casa, sem ter de ir a clínicas e hospitais, minimizando riscos e infecções. 

Esta é a primeira vez que os planos de saúde terão de cobrir o custo de medicamentos usados de forma oral no combate ao câncer.

Os remédios que terão de ser assegurados aos clientes das operadoras de saúde servem para 54 indicações de tratamentos contra a doença – o remédio Vinorelbina. por exemplo, é indicado para o tratamento do câncer de mama e de pulmão.

Quem já recebe o remédio ou tratamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) poderá escolher em continuar com o governo ou optar a ser coberto pelo plano.

 Fonte

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

No Outubro Rosa, tire 12 dúvidas sobre câncer de mama

O câncer de mama é o mais comum entre as mulheres. O Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima 49.240 novos casos para 2010. No mês mundial de conscientização sobre a doença, tire 13 dúvidas sobre ela, com explicações dos seguintes profissionais do Inca: Fábio Gomes, nutricionista da Área de Alimentação, Nutrição e Câncer; Jeane Glaucia Tomazelli, técnica da Divisão de Atenção Oncológica; e Carlos Federico Lima, vice-diretor do Hospital do Câncer III (unidade do instituto responsável pelo tratamento do câncer de mama).

Vale lembrar que o Outubro Rosa, movimento mundial de mobilização de prevenção da patologia, começa nesta terça-feira (5 de outubro), com a iluminação de rosa do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro. O evento é promovido pela Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama).

1 - O que causa o câncer de mama?
Na maioria dos casos de câncer de mama, não há uma causa específica. Há alguns fatores que estão associados ao aumento do risco de desenvolver a doença. A própria idade é um deles, pois a chance aumenta na medida em que se envelhece. Menarca precoce, menopausa tardia, nuliparidade (não ter filhos), primeiro filho em idade avançada, não amamentação e uso de terapia de reposição hormonal são fatores associados ao risco. Consumo excessivo de álcool, obesidade na pós-menopausa e sedentarismo também. Os fatores hereditários são responsáveis por menos de 10% dos cânceres de mama. O risco é maior quando os parentes acometidos são de primeiro grau (pai, mãe, irmãos, filhos).

2 - Atinge homens em que proporção?
O câncer de mama em homens é raro. Estima-se que, do total de casos da doença, apenas 0,8% a 1% ocorram em pessoas do sexo masculino.

3 - Existe algum sintoma além de caroço no seio?
A forma mais habitual é o aparecimento de nódulo, geralmente indolor. Outros sinais e sintomas menos frequentes são edemas semelhantes à casca de laranja, irritação ou irregularidades na pele, dor, inversão ou descamação no mamilo e descarga papilar (saída de secreção pelo mamilo). Podem também surgir nódulos palpáveis na axila.

4 - É sempre possível notar a doença por meio do toque nos seios?
Não, a patologia tem uma fase em que as lesões são do tipo não-palpáveis. Por isso, é importante a realização de exames de imagem na faixa etária de maior risco.

5 - Prótese de silicone nos seios pode levar à doença?
Não há evidência científica de que exista associação entre implantes mamários de silicone e o risco de desenvolvimento de câncer de mama.

6 - Como é o tratamento de câncer de mama?
O tratamento é multidisciplinar, ou seja, deve incluir a opinião de vários especialistas médicos, como o mastologista, o radiologista, o oncologista clínico, o radioterapeuta, assim como enfermeira especializada, psicóloga, fisioterapeuta e assistente social. Habitualmente, o tratamento pede cirurgia e é complementado pela radioterapia e quimioterapia/hormonioterapia.

7 - Quais são as chances de cura de câncer de mama?
Quando diagnosticado precocemente, há até 95% de chance de cura. Por isso, é importante que toda mulher de 50 a 69 anos faça mamografia a cada dois anos.

8 - Quais mudanças de hábito podem diminuir a chance de desenvolver câncer de mama?
Mudar estilo de vida pode reduzir 28% dos casos de câncer de mama. A ingestão excessiva de álcool aumenta as chances de ter câncer de mama porque altera os níveis hormonais, como o do estrogênio (toda mulher o produz, mas existe uma atuação importante dele no desencadeamento da patologia). Caso tenha células precursoras de câncer, essas taxas elevadas podem favorecer a multiplicação delas. Se o consumo de bebidas alcoólicas fosse moderado, com no máximo um drinque por dia (uma lata de cerveja, um cálice de vinho, uma dose de bebida destilada), reduziria em 6% a incidência.
O excesso de peso precisa ser eliminado, porque significa alteração nos níveis hormonais. Além disso, quando as células de gordura estão repletas, liberam fatores pró-inflamatórios. É como se a pessoa estivesse em um processo de inflamação generalizada, o que a torna mais vulnerável a fatores cancerígenos. O recomendado é que o índice de massa corporal não ultrapasse 25, prevenindo 14% dos diagnósticos.
Deixar de lado o sedentarismo queima as gorduras e equilibra os hormônios. Mas tem de ser em ritmo moderado, como uma caminhada mais acelerada, e por, no mínimo, 30 minutos diários. Com o tempo, a dica é tentar aumentar a intensidade ou estender o período. A medida isolada pode diminuir em 11% os casos de câncer de mama.

9 - Quais alimentos ajudam a prevenir a doença?
Os de origem vegetal: frutas, legumes, verduras e leguminosas (como feijão, lentilha, grão-de-bico). Têm o poder de inibir a chegada de compostos cancerígenos às células e, ainda, consertar o DNA danificado quando a agressão já começou. Se a célula foi alterada e não foi possível consertar o DNA, alguns compostos promovem a morte delas, interrompendo a multiplicação desordenada.
A ideia de que determinado alimento é bom para tal tipo de câncer não se aplica. Tem de haver sinergismo entre os compostos, o que ajuda em todos os tipos da doença. Por isso, é importante variar a alimentação ao máximo. A recomendação é consumir, no mínimo, 400g por dia de vegetais, sendo 2/5 de frutas e 3/5 de legumes e verduras. Cada porção equivale a uma quantia que caiba na palma da sua mão, do produto picado ou inteiro, totalizando 80g.

10 - O que não se deve comer para ajudar na prevenção?
Entre os alimentos prejudiciais estão os embutidos, que apresentam grande quantidade de sal, nitritos e nitratos. Os conservantes em contato com o suco digestivo do estômago se transformam em compostos cancerígenos. Evite ao máximo comê-los, mas o ideal é que não sejam consumidos.
Limite carne vermelha a 50g semanais. A forma de preparo dos alimentos, especialmente das carnes (de qualquer tipo), pode influenciar. Os feitos na chapa ou fritos trazem malefícios, porque a exposição a altas temperaturas também atua na formação de compostos cancerígenos. Prefira levá-los ao forno ou usá-los em ensopados. Se quiser grelhar, opte pelo pré-cozimento. O churrasco também eleva os riscos. Além da temperatura alta, a fumaça do carvão tem dois componentes cancerígenos (alcatrão e hidrocarboneto policíclico aromático), que impregnam na refeição.

11 - Qual é a importância da amamentação?
Amamentar diminui entre 10% e 20% os riscos de a mãe ter a doença. Enquanto o bebê suga o leite, o movimento promove uma espécie de esfoliação do tecido mamário por dentro. Assim, se houver células agredidas, são eliminadas e renovadas. Quando termina a lactação, várias células se autodestroem, entre elas algumas que poderiam ter lesões no material genético. Outro benefício é que as taxas do hormônio feminino estrogênio caem durante o período de aleitamento.

12 - Pílula anticoncepcional aumenta o risco da doença?
Existem estudos que demonstram fraca relação de causalidade entre pílula anticoncepcional e risco da doença, enquanto outros demonstram alguma relação.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Amamente seu bebê e previna-se do câncer de mama


A amamentação oferece muitos benefícios para a saúde da mãe e do bebê. Um desses benefícios é a prevenção do câncer de mama. Estima-se que o risco de desenvolver a doença diminua cerca de 4% a cada um ano amamentando. Essa proteção abrange todas as mulheres, independente da idade ou de estar na menopausa. E inclusive, o leite materno ajuda a diminuir as chances da criança ter um eventual câncer de mama quando for adulta.

Vários estudos mostram que mulheres que tiveram mais filhos e amamentaram mais vezes têm menos tendência a possuir um câncer de mama do que aquelas que ainda não foram mães ou possuem apenas um filho. Mostram também que, nos países menos desenvolvidos, onde as pessoas possuem maior quantidade de filhos, existe menor incidência da doença.

Enquanto a mulher amamenta, ela bloqueia os ciclos ovulatórios, ou seja, deixa de produzir um quantitativo maior de hormônios femininos nessa fase, sendo que uma grande parte dos casos de câncer de mama tem relação com hormônio feminino. Além disso, durante o período de amamentação, a mulher geralmente perde peso, e o excesso de peso é um fator risco para o câncer, funcionando então como um fator protetor contra a doença. E tem também o fato de que quando leite circula pelos ductos mamários, acaba removendo agentes cancerígenos da superfície das células ductais.

A Organização Mundial da Saúde e o Ministério da Saúde recomendam a amamentação exclusiva por seis meses. Após isso, recomenda-se que o leite materno continue sendo oferecido em parceria com a alimentação complementar. Isso pode se estender até os dois anos de idade ou mais.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Iluminando de Rosa

No mês de outubro, o mundo inteiro se une para comemorar o #OutubroRosa! A ação que tem mais destaque nessa campanha é o ato de iluminar de rosa os prédios e monumentos públicos, para chamar a atenção das mulheres, para que se preocupem com o câncer de mama.

Se descoberto precocemente, o câncer de mama tem 95% de chance de cura. Por isso a importância das ações do outubro rosa. Para lembrar as mulheres de fazerem o autoexame, os exames de rotina e visitar o ginecologista regularmente.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

O Câncer de mama


Outubro Rosa é o mês de conscientização do câncer de mama, pois ele é o segundo tipo de câncer mais comum no mundo. De todos os casos de câncer, 22% são de mama. No Brasil é o que mais mata mulheres. No mundo são 450 mil mortes por ano. Mas mesmo com números altos, este câncer tem cura. Também é possível se prevenir, por isso é preciso estar atenta às informações desta doença.

O câncer de mama consiste em um crescimento descontrolado de células da mama que adquiriram características causadas por uma ou mais mutações no material genético da célula. Alguns dos sintomas são o surgimento de um nódulo no seio, mudança de cor, reentrâncias, enrugamento ou elevação da pele em alguma parte do seio, mudança do tamanho ou formato, secreção no bico do seio, etc. Esses primeiros sinais você pode descobrir fazendo o autoexame, em frente ao espelho e se tocando.

Existem mutações que fazem com que uma célula apenas se divida, mas não tenha a capacidade de invadir outras partes do corpo. Isto leva aos chamados tumores benignos ou não cancerosos. Agora quando as mutações começam a invadir tecidos próximos, elas dão origem ao câncer. Assim, tumores malignos ou cânceres, além de constituir populações de células que crescem exageradamente, invadem outros tecidos. Quando o câncer é descoberto nos estágios iniciais, ele tem quase 100% de chance de cura, por isso o mais importante é estar atento aos sinais da doença, fazer o autoexame e consultar o ginecologista regularmente.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Outubro Rosa, um movimento de combate ao câncer de mama


Estamos entrando em outubro, e este mês, entidades do mundo inteiro comemoram o Outubro Rosa. Esse movimento começou nos Estados Unidos na última década do século XX e o nome remete à cor do laço rosa que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama.

Atualmente, o movimento se popularizou pelo planeta, tendo apoio de grandes instituições. A ação mais marcante é a de iluminar de rosa os monumentos, prédios públicos, shoppings, pontes, teatros, entre outros. No Brasil, temos algumas principais fachadas que recebem a luz rosa, entre elas: o Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista; o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro e alguns prédios da Esplanada, como a Câmara dos Deputados e o Senado Federal, em Brasília.

Tudo isso tem como objetivo principal chamar a atenção das mulheres, e conscientizá-las da importância de realizar o autoexame, visitar o médico ginecologista pelo menos uma vez ao ano e fazer exames de rotina, como a mamografia. Contribuindo para que o câncer tenha um diagnóstico precoce, aumentando as chances de cura.

Reconhecendo a importância dessa ação, o GAPC - Grupo de Apoio a Pessoas com Câncer – também aderiu a este movimento. Durante o mês de outubro, todas as unidades do GAPC no Brasil estarão fazendo atos em combate ao câncer de mama. Você mulher, não se esqueça: Previna-se, viva! Faça o autoexame.