sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Imunoterapia contra câncer é destaque do ano



O uso da imunoterapia contra o câncer foi escolhido como o maior avanço científico do ano pela revista "Science", da Associação Americana para o Avanço da Ciência (Aaas). A estratégia, que consiste em fazer com que o sistema imunológico dos pacientes reconheça e ataque células tumorais, deu provas concretas de que pode funcionar e tem potencial para revolucionar a Oncologia, de acordo com a publicação.

O tema é pesquisado desde a década de 1980, com altos e baixos - incluindo várias decepções. Em 2013, porém, resultados preliminares de um grande ensaio clínico conduzido pela Bristol-Myers Squibb, com mais de 1,8 mil pacientes com melanoma (câncer de pele), deram uma nova injeção de ânimo no campo.

De acordo com o anúncio, 22% dos pacientes tratados com uma droga imunoterápica desenvolvida pela empresa continuavam vivos após três anos de terapia, com resultados clínicos promissores. Os dados foram anunciados no Congresso Europeu de Câncer, em setembro.

"O que mais mudou neste ano foi que os clínicos passaram a aceitar que a imunoterapia pode funcionar. Foi mais uma mudança de visão do que racional", disse o pesquisador José Alexandre Barbuto, do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (USP). "Há muito tempo os imunologistas já dizem que sim, mas os clínicos sempre diziam que não."

Em vez de atacar o tumor diretamente, a estratégia da imunoterapia é induzir o sistema imunológico do paciente a reconhecer células cancerígenas como uma ameaça e atacá-las - como costuma fazer com bactérias e outros seres estranhos ao organismo. Para isso, é preciso destravar um "freio" natural das células imunológicas moduladoras (células T), que as impede de atacar o tumor - que é feito de células do próprio organismo.

"O problema é que o freio não é específico para o câncer; é para tudo, por isso os efeitos colaterais da terapia são muito fortes", afirma Barbuto. Ainda assim, os resultados acumulados de várias pesquisas mostram que "quando o sistema imune é engajado na briga, ele dá conta". O desafio agora, conclui, é aprimorar a modulação do sistema, para tornar a resposta mais específica. Outros destaques do ano incluem uma nova técnica de edição de DNA e a descoberta da origem de raios cósmicos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O GAPC deseja Boas Festas!


quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Tatuagem 3D auxilia na restauração da mama em pacientes com câncer

Mulheres que fizeram cirurgia nos seios depois do câncer têm atualmente uma novidade incorporada no resgate da autoconfiança: a tatuagem tridimensional da aréola e do mamilo que, de tão legítima, chega a iludir os mais desatentos.

O procedimento incide em realizar uma fotografia da aréola, com uma junção de cores para que a reprodução permaneça conforme a tonalidade da pele.

Uma alternativa de luz e sombra indica a miragem da experiência dos mamilos e dos tubérculos de Montgomery.

Para o tatuador Sérgio Maciel é comovente poder auxiliar essas mulheres a readquirir a feminilidade e orgulho. Ele diz que quando finaliza um trabalho, em geral as mulheres choram diante do espelho, emocionadas, ele revela inclusive que já chorou bastante.

Para Maciel cada mulher tem uma cor de aréola, que pode chegar para o rosado, para o café com leite ou o marrom mais claro. A arte-final está em advir a nuance apropriada, unindo tonalidades.

Em todos os outros locais que promovem este serviço, sempre encontrará uma cena emocionante de uma mulher que venceu a batalha contra o câncer de mama. E de olho no nicho de mercado, vários estúdios da capital paulista estão se especializando devido à alta demanda de clientes que passaram por este drama pessoal.

A fisioterapeuta Tarsila Sakamoto, que se individualizou em tatuar aréolas, falou que inúmeras mulheres com as mamas recauchutadas só retornam a expor os seios para os companheiros depois do procedimento, muitas se escondem atrás de vestimentas.

De acordo com outro tatuador Paulo Sérgio Affonso, a tatuagem restauradora progrediu muito nos derradeiros tempos, com uma gama de diversidade de pigmentos e agulhas. Porém, segundo ele, mais importante é a experiência do tatuador.

Várias mulheres vão aos estúdios conduzidos pelos próprios médicos. O custo da tatuagem varia da dificuldade do serviço. Pode chegar de R$ 200 até R$ 1000.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

OMS alerta para aumento de casos de câncer no mundo

O número de novos casos de câncer no mundo aumentou em 2012 para 14,1 milhões, com 8,2 milhões de mortes, cifras que subiram 11% e 8,4%, respectivamente, desde 2008, segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), publicadas nesta quinta-feira.

Há quatro anos, a OMS tinha calculado em 12,7 milhões os novos casos e em 7,6 milhões os óbitos.

Essas cifras foram apresentadas pelo Centro Internacional de Pesquisas sobre o Câncer (CIRC, em francês), uma agência especializada da OMS com sede em Lyon, leste da França, e dispõe de dados sobre 28 tipos de câncer em 184 países.

Os tipos de câncer diagnosticados com mais frequência são os de pulmão (1,8 milhão, 13% do total), de mama (1,7 milhão, 11,9% do total) e de cólon (1,4 milhão, 9,7% do total).

O câncer de pulmão é o que causa mais mortes (1,6 milhão, 19,4% do total), seguido do de fígado (800.000, 9,1% do total) e de estômago (700.000, 8,8% do total).

Segundo a OMS, o número de casos de câncer de mama aumentou 20% desde 2008 e a mortalidade relacionada a esse tipo de câncer cresceu 14%. Além disso, o câncer de mama representa 25% dos casos de câncer diagnosticados às mulheres.

No total, anualmente são diagnosticados 1,7 milhão de casos de câncer nas mulheres.

Em 2012, 6,3 milhões de mulheres viviam com câncer de mama diagnosticado nos cinco anos anteriores.

O de mama é a causa mais frequente de morte pela doença entre as mulheres (522.000 mortes) e o tipo diagnosticado com mais frequência nas mulheres de 140 países dos 184 estudados.

Também é uma das principais causas de morte por câncer nos países menos desenvolvidos. A OMS pediu o desenvolvimento de "enfoques eficazes e acessíveis para a detecção precoce, o diagnóstico e o tratamento" do câncer de mama entre as mulheres que vivem nessas regiões, afirmou o doutor Christopher Wild, diretor do CIRC.

As projeções feitas com base nesses dados antecipam um aumento considerável de 19,3 milhões de novos casos de câncer por ano até 2025 devido ao crescimento demográfico e ao envelhecimento da população mundial.

Mais da metade de todos os casos de câncer (56,8%) e das mortes por câncer (64,9%) em 2012 foram registradas nas regiões menos desenvolvidas do mundo, e esses índices vão aumentar até 2025.


Fonte

Nova droga pode reduzir em mais da metade risco de câncer de mama

Um estudo britânico com 4 mil mulheres mostrou que o uso da droga anastrozol pode reduzir em mais da metade a probabilidade de desenvolvimento de câncer de mama em pacientes de alto risco.



O estudo da Universidade Queen Mary, de Londres, foi publicado na revista Lancet. Além de mais barato, o anastrozol se mostrou mais eficaz e apresentou menos efeitos colaterais que os medicamentos habituais.

O estudo dividiu as mulheres em dois grupos, ambos com pacientes consideradas de alto risco (por possuírem histórico de câncer na família).

No primeiro grupo, no qual as mulheres não receberam o anastrozol, 85 dentre 2 mil mulheres desenvolveram câncer de mama. Já no segundo grupo, que recebeu o medicamento, apenas 40 entre 20 mil mulheres tiveram câncer. Não houve registro de efeitos colaterais.

O estudo mostrou que o anastrozol impede a produção do hormônio estrógeno, substância que tende a impulsionar o crescimento da maioria dos cânceres de mama.

O chefe da pesquisa, professor Jack Cuzick, comemorou a descoberta, lembrando que "o câncer de mama é de longe o mais comum entre as mulheres e agora temos chances de reduzir os casos".

"Esse tipo de droga é mais efetiva que as habituais como o tamoxifeno e, o que é crucial, tem menos efeitos colaterais".


Pós-menopausa

O estudo também concluiu que o anastrozol apenas não consegue impedir a produção de estrógeno nos ovários, o que o faz efetivo apenas se ministrado a mulheres que já passaram pela menopausa.

Nesse caso, o medicamento mais indicado seria o tamoxifeno, cujo custo é igualmente baixo, por causa da patente já vencida.

Alguns países já disponibilizam o tamoxifeno, além do raloxifeno, como medicamento preventivo. Ambas igualmente bloqueiam a produção de estrógeno. No caso do tamoxifeno, antes e depois da menopausa. O ponto negativo é que ambos também aumentam o risco de câncer de útero e trombose venosa profunda.





Rede pública

Médicos e ativistas já começaram a pedir que o medicamento esteja disponível na rede pública de saúde da Grã-Bretanha. Alguns chegam a sugerir que o remédio seja oferecido a mulheres saudáveis.

Em 2013, o Instituto Nacional de Saúde e Tratamento de Excelência da Inglaterra e do País de Gales recomendou o uso de tamoxifeno a mulheres de alto risco e com mais de 35 anos.

Considerando que a recomendação poder ser extendida ao anastrozol, isso significa que até 240 mil mulheres possam ser beneficiadas na Grã-Bretanha, segundo a ONG Cancer Research UK.

Para a professora Montserrat Garcia-Closas, do Institute of Cancer Research de Londres, que conduziu o maior estudo sobre câncer de mama, "esta é uma descoberta muito significativa e muito importante".

"A questão agora é se a droga vai reduzir a mortalidade e se vai requerer mais estudos. Mas isso já traz importantes evidências de que a dorga pode ser uma alternativa ao tamoxifeno", disse.

Fonte


sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Exercício físico previne câncer de mama em mulheres na menopausa

O exercício físico não é só bom para emagrecer ou turbinar os músculos do corpo, ele também é um ótimo aliado para prevenir o câncer de mama. Um estudo publicado pela Associação Americana para Pesquisa do Câncer mostrou que mulheres na menopausa que se exercitavam regularmente tiveram o risco de ter a doença reduzido em 25 %. Aquelas que fizeram atividades mais leves, como ao menos sete horas de caminhadas por semana, reduziram o risco em 14%.

O estudo americano, que contou com a participação de 73.615 mulheres na fase da pós-menopausa, provou que atividades simples e regulares reduzem o risco de câncer de mama. "Ficamos satisfeitos ao descobrir que, sem qualquer outra atividade de lazer, apenas andando uma média de uma hora por dia elas tiveram menor risco de câncer de mama", disse Alpa Patel, epidemiologista sênior Associação Americana para Pesquisa do Câncer, em Atlanta, nos EUA.

Porém, especialista brasileiro alerta: é preciso manter a regularidade de exercícios e escolher aqueles que queimem 350 calorias/hora por dia. “Isto inclui uma sessão de pilates, uma hora de musculação, trinta minutos de corrida ou ainda uma hora de caminhada modera ou avançada. O importante é a regularidade. A grande sacada deste estudo está no fato de o exercício prevenir o câncer, mas de forma constante e regular. Então, nada de fazer tudo em um dia só da semana”, disse o médico do esporte Benjamin Apter.

O risco de câncer de mama é minimizado com o exercício físico, pois ele, ao incentivar a circulação sanguínea, regula substâncias químicas e hormônios como o estrógeno e a progesterona no organismo. Além disso, ele também previne o envelhecimento precoce das células. “A atividade física regular inibe o desequilíbrio hormonal, um importante fator de prevenção do câncer de mama. Outra questão importante está na prevenção do envelhecimento precoce. Com ele, as células podem morrer ou se transformar em algo que chamamos de atipia, que forma tumores”, disse Apter.

Apter lembra que é preciso ter exercício físico bem orientado, principalmente para as mulheres sedentárias, que não praticam exercício físico há um tempo. “A notícia é boa, mas é preciso tomar cuidado para não se machucar ou correr os riscos do excesso de treino”, disse.

O médico explica que, para quem não faz exercício físico nenhum, é preciso tomar cuidados e seguir etapas. “Primeiro é preciso fortalecimento muscular, depois trabalhar o alongamento e exercícios funcionais e só depois partir para os aeróbicos". Isso leva de três a seis meses, dependendo da pessoa. "Só depois é que dá para ela praticar o esporte que mais gosta, mantendo a musculação duas vezes por semana para evitar lesões”, disse.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Projeto divertido faz pacientes com câncer esquecerem seus problemas por um minuto

E se você pudesse esquecer, mesmo que por apenas um segundo, todos os seus problemas?

Se pudesse, numa lógica de criança, fechar os olhos e esperar que ao abrir tudo se resolvesse, os monstros tivessem ido embora, o medo desaparecido ou uma malcriação nunca tivesse existido.

Inspirada por esta frase de uma paciente com câncer, surgiu o projeto “If only for a second” da Mimi Foundation, uma instituição belga de caridade.

Eles pegaram 20 pessoas com câncer e levaram para um estúdio com a promessa de fazer um make up. Em troca, essas pesoas se comprometiam a ficar de olhos fechados até o processo acabar para não estragar a surpresa.

O make up, como eles vriam a descobrir depois, era, digamos, extravagante. Extravagante o suficiente para arrancar um sorriso e fazer, nem que por um único instante, estas 20 pessoas se esquecerem da terrível doença.

O instante da descoberta, deste primero olhar para o espelho, foi registardo pelo fotógrafo Vincent Dixon e acabou virando uma exposição e um livro. O video que divulga a ação tem 3.43”. E vale cada segundo.

A criação é da Leo Burnett da França.



Confira o vídeo:



Fonte

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Novo tratamento contra a leucemia conseguiu eliminar a doença

Terapia genética que altera leucócitos do paciente para que combatam o câncer foi testada em mais de 120 pessoas. Em um estudo, todos os cinco adultos e 19 das 22 crianças tiveram remissão completa da doença.
 
Médicos relataram neste sábado, em uma conferência da Sociedade Americana de Hematologia, em Nova Orleans, um tratamento considerado grande avanço contra a leucemía e outros tipos de câncer no sangue: uma terapia genética que já foi testada com sucesso em mais de 120 pacientes com vários tipos de leucemia, linfoma e outros tipos de câncer.

O tratamento remove leucócitos (células brancas de sangue) do paciente, os altera em laboratório para que contenham um gene que ataca a doença, e depois as reinjetando no paciente.

Em um estudo, todos os cinco adultos e 19 das 22 crianças com um tipo de leucemia tiveram remissão completa da doença, o que significa que o câncer não foi mais encontrado em seus organismos depois do tratamento.
 

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Protetor solar previne câncer, manchas e envelhecimento

Quem está contando os dias para pegar a praia neste verão deve seguir uma série de orientações de especialistas em dermatologia e medicina estética quanto ao uso correto do protetor solar.


De acordo com eles, esse tipo de precaução previne não só o câncer de pele, forma de maior incidência da doença no país, mas também problemas como o aparecimento de manchas e o envelhecimento da pele.

O primeiro passo é a escolha do produto adequado para seu tipo de pele. Quanto a isso, o chamado fator de proteção solar (número exposto na embalagem do bloqueador) não é o aspecto mais importante.

"São analisados pontos como o tempo de exposição solar, se a pessoa tem ou não antecedente familiar de doença de pele ou ela mesma possui manchas na pele", explica Ana Paula Jordão Visioli, dermatologista da clínica Vivid e especialista em medicina estética.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Participe da nossa Campanha de Natal!


Alimentação, atividade física e controle do peso são fundamentais para prevenir o câncer

Somente em 2014, o Brasil deve ter 576 mil novos casos de câncer, de acordo com estimativa apresentada pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) e pelo Ministério da Saúde nesta semana. Segundo especialistas na área, a fórmula ideal para combater o aparecimento dessa temida doença é baseada em três receitas: alimentação saudável, prática de atividade física e controle de peso.
— Isso é uma questão de estilo de vida. Precisamos praticar mais atividades físicas, usar menos o carro, caminhar mais, pegar mais sol, ter uma alimentação com alimentos naturais, como frutas e verduras e menos comidas industrializadas entre outros fatores — reflete o médico do Centro de Prevenção do Câncer da Clinionco, Rafael Castilho.
Segundo ele, o envelhecimento de um maior número de pessoas ao longo dos anos deve aumentar a incidência de câncer, principalmente de mama, próstata e intestino, por isso, a atenção deve começar desde muito cedo, na própria infância.
— O foco está nos hábitos dos pais, que vão ser passados ou aprendidos pelas crianças. Se tivermos pais que comem mal, são sedentários ou obesos, isso possivelmente vai refletir nos hábitos de vida das crianças. Outro fator é o tabagismo: é muito comum adolescentes começarem a fumar usando como exemplo, os pais — comenta.
O tabaco é um dos fatores de risco mais predominantes para incidência do câncer. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 75% dos fumantes começam a fumar antes dos 18 anos.
Sedentarismo é um alerta
O sedentarismo já é considerado entre alguns pesquisadores como pandemia mundial: a inatividade física é o quarto maior fator de risco para doenças crônicas. E o problema está atingindo cada vez mais os jovens. Segundo o IBGE, apenas três em cada dez adolescentes brasileiros são considerados ativos, ou seja, que praticam 300 minutos ou mais de exercício por semana.
— A questão do sedentarismo é muito importante em expectativa de vida para qualquer tipo de doença, não só o câncer, mas para doença cardiovascular ou mesmo para doenças neurológicas. E a atividade física leve na terceira idade é uma das coisas que têm mais impacto na qualidade de vida do indivíduo. Nunca é tarde para mudar — lembra o médico.
Mantenha em dia os exames preventivos
Além da vida saudável, existem alguns exames que podem auxiliar na prevenção e na detecção de lesões pré-malignas. O médico Rafael Castilho explica alguns:
Cólon do útero: não é um câncer tão comum porque a prevenção já se estabeleceu há muito tempo, reduzindo em até 70% os índices com os exames preventivos de HPV, doença que provoca esse tipo.
Intestino: colonoscopia é um exame que detecta lesões pré-malignas. Os países que fazem campanhas de prevenção conseguem até 60% de redução dos casos de câncer de intestino.
Mama e próstata: não existem exames de prevenção e sim, de detecção precoce, como a mamografia e o exame de toque. Não conseguimos achar as lesões antes dos tumores, mas quando encontramos cedo o indício das neoplasias, isso tem um impacto muito grande no tratamento da doença.
Pele: as pessoas de pele mais clara ou mais exposta ao sol, devem fazer o exame com o dermatologista como a dermatoscopia digital, que ajuda na detecção e na prevenção de lesões.
Fígado: se diminuirmos os índices de hepatite B e C e aumentarmos o uso da camisinha, vamos diminuir o risco de câncer desse órgão, que é um tipo de tumor de diagnóstico precoce difícil.
Pulmão: para fumantes, consultas preventivas a partir dos 40 anos, mas o que há mais impacto na prevenção é, claro, parar de fumar.
Conheça as características dos principais fatores de risco que podemos prevenir:
Alimentação: em algumas literaturas, estima-se que, entre as causas que envolvem o surgimento de neoplasias, 20% delas podem ser explicadas através da alimentação
Obesidade: presente em 15% da população brasileira, ela pode estar relacionada a 26 doenças. Estudos indicam que os tumores do sistema digestivo, de mama, cólon e de próstata, estão relacionados à dieta do excesso de peso, além de problemas cardiovasculares e outros
Sedentarismo: a previsão é que até 2030, a inatividade física possa abreviar em até cinco anos a expectativa de vida, caso seja mantido o ritmo atual. Entre as mulheres, o risco ainda é maior: segundo o Inca, um estudo divulgado pela revista médica Lancet afirma que 13,4% dos casos de câncer de mama são diagnosticados em mulheres sedentárias
Tabagismo: todo ano cinco milhões de pessoas morrem no mundo por causa do cigarro. Não só o fumo ativo, mas o passivo também aumenta os riscos de doença. E a nicotina participa indiretamente com mais de 70 substâncias cancerígenas existentes na fumaça do cigarro
Genética: entre 10% a 15% dos casos há uma predisposição genética como fator mais importante. É preciso relevá-lo quando há na família, pessoas com tumores abaixo dos 50 anos ou quando há o mesmo caso pelo menos duas pessoas familiares, principalmente antes dos 50