quarta-feira, 27 de julho de 2011

terça-feira, 26 de julho de 2011

25 moradores de Pouso Alegre deixam o município por dia para tratar doença.

Mesmo com um centro de quimioterapia, moradores da cidade de Pouso Alegre, na Região Sul de Minas Gerais, são enviados a outras cidades para tratar de câncer. Por falta de credenciamento junto ao Ministério da Saúde, a ala de oncologia do Hospital Samuel Líbano, que está pronta desde o ano passado e tem capacidade para atender a 300 pacientes por dia, não pode funcionar.


De acordo com Secretaria Municipal de Saúde, pelo menos 295 pacientes que tratam de câncer precisam deixar a cidade para ser atendidos pelo Sistema Único de Saúde. Uma van da prefeitura sai todos os dias de madrugada para levar 25 pacientes para municípios vizinhos, como Varginha, Poços de Caldas, Campinas e Barretos, no interior de São Paulo. “Chega lá e só é atendido duas, três horas da tarde. Esta demora, esta agonia que você fica esperando mexe muito com o lado psicológico”, diz o vendedor José Ronaldo Pinto, que trata um tumor de próstata há quatro meses.
De acordo com o Ministério da Saúde, o Hospital Samuel Libânio, em Pouso Alegre, faz parte da rede de atenção oncológica do estado desde 2007. O Ministério da Saúde informou por meio de nota que a secretaria de saúde não solicitou a habilitação do hospital. “Muitas vezes, há um atraso na análise do documento. Algumas declarações que têm prazos vencem. Aí, não adianta colocar esta declaração nova no meio do processo. Tem que começar tudo de novo”, disse o diretor técnico do hospital Flávio Galvão Lima.


Ainda segundo a direção do hospital, a Fundação de Ensino Superior Vale do Sapucaí, que mantém a unidade de saúde, investiu R$ 900 mil no centro de oncologia.


A aposentada Maria José Paulino questiona a demora para liberação do funcionamento da ala. “Se aqui está tudo pronto, com certeza, está mesmo, e só falta o credenciamento, por que não fazer isso, gente?”

A Secretaria de Estado da Saúde informou que o hospital já se adequou às exigências do Ministério da Saúde e a previsão é de que o credenciamento seja liberado em três ou quatro meses.


Fonte: G1.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Marcos Paulo fala sobre a doença: 'Não vai ser a primeira guerra que eu enfrento'




O câncer

"Quando você encara uma doença como essa é importante ter objetivos, ideias de trabalho para frente, não pode parar. Só parei para pensar nela nos momentos em que o tratamento me fez parar para descansar e dar um tempo para o corpo. A doença não me atrapalhou em nada. Apesar da reação ser esperada, o tratamento, sim, mexeu comigo. Sabia que em alguns momentos isso iria acontecer. Nos momentos que isso não acontece, estou em absoluta atividade. Eu não consigo ficar parado."


Descoberta da doença


"A primeira sensação que tive foi de que havia perdido a batalha. Porque achava que nunca ia ter essa doença. A segunda reação que eu tive foi: 'Não perdi a batalha, eu sou um ser humano e ele é passível de ficar doente. Agora eu tenho uma guerra pela frente com várias batalhas e vamos embora'. Não vai ser a primeira guerra que eu enfrento nem a primeira batalha que vou vencer.
Na verdade, acho que a segunda grande sensação foi eu me sentir um ser humano e não um deus, um super-homem. Na verdade a gente nunca sente que é vulnerável. Sempre achei que comigo não iria acontecer nada. Mas a cada vez que me sentia assim, levava uma cacetada. Talvez a primeira delas tenha sido em 1975, quando sofri um feio acidente de moto. São coisas que acontecem na vida da gente para colocarmos o pé no chão e que nos mostram que somos vulneráveis e que temos que tomar cuidado."


Aos 60 anos


"Foi num momento em que estou fazendo 60 anos, que é uma idade emblemática. Acho que aconteceu numa hora que me faz rever muitas coisas na vida. As que foram feitas e as que virão. A pergunta não é por que aconteceu isso comigo, mas sim para que esta acontecendo isso comigo. Daqui a um tempo acho que encontrarei a resposta. "




Como as filhas souberam


"Não foi fácil. Tenho duas filhas adultas [Vanessa, 39 anos, do namoro com a modelo italiana Tina Serina, e Mariana, 30, filha do casamento com Renata Sorrah], e a menor, de 11 anos [Giulia, do casamento com a atriz Flávia Alessandra]. Chamei as três para jantar e contei para elas. Elas deveriam saber por mim. Se soubessem por outras vias iam se sentir traídas. Assim como resolvi abrir publicamente.
O fato de você ser uma pessoa pública e ser passível de uma doença não é vergonha nenhuma. Ela hoje é praticamente uma epidemia. Depois que você entra nesse mundo, você descobre várias pessoas que já passaram ou passam por isso. Isso não é 'privilégio' só seu. Acontece até com pessoas do seu círculo de amizades. Acho que a melhor coisa que fiz foi ter aberto e falar."


Como descobriu


"Descobri a doença porque faço check-up de seis em seis meses. Há seis meses não tinha nada. Nos últimos exames, em abril, o tumor apareceu. Acho que estou passando o para as pessoas uma mensagem superimportante. Qualquer doença que é descoberta no início, com o avanço da medicina, tem mais chances de obter a cura."



Tratamento


"Acabei minha quimioterapia e radioterapia. Diria que é meu primeiro estágio. Tenho um exame grande daqui a cinco semanas, quando eu e os médicos vamos ver que atitudes tomar."



Equilíbrio


"Acho que o trabalho é um dos tripés da vida junto com a família. Isso é o que move a gente e nos toca para frente. Não posso reclamar da vida não. Meu tripé está bem implantado (risos)."


Sonho quando receber alta


"A primeira coisa que quero fazer é uma grande viagem. Talvez voltar para a Grécia, que é um lugar que eu amo. Um país lindo e com gente muito gostosa de conviver. Depois, voltar e tocar os projetos para frente. Para o ano que vem tenho duas novelas, e uma minissérie para o semestre que vem."



FONTE: EGO  NOTICIAS.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Zé Teixeira intercede por mamógrafo para atender Dourados.

Para ajudar no combate à prevenção ao câncer de mama, o deputado estadual Zé Teixeira (DEM) irá interceder na viabilização de um mamógrafo para o Hospital Universitário de Dourados. O exame é de extrema importância às mulheres para diagnóstico precoce do câncer de mama e outras anomalias.



“Tudo que você faz preventivamente, pode evitar um problema maior futuro. O câncer de mama é uma das doenças que mais mata e segundo o Inca (Instituto Nacional do Câncer), estima-se que 11 mil mulheres morrem anualmente no Brasil em decorrência da doença”, disse Teixeira durante entrevista concedida hoje à rádio Grande FM.


O democrata criticou a falta deste equipamento em um Hospital Universitário, que atende a rede pública da cidade e região. “É um absurdo não terem um mamógrafo, vou lutar para viabilizar e se este ano o Governo do Estado liberar emenda parlamentar, destinarei recursos para aquisição do aparelho. Não é justo que as pessoas tenham que se deslocar a outros municípios para realizar esse exame”, acrescentou.

O professor e vice-reitor da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados), Wedson Desidério Fernandes, responsável pela administração do Hospital Universitário, disse que o hospital não possui um mamógrafo, mas seria muito bom se tivesse para atender a grande demanda.

A mamografia é, ainda, o mais eficaz método de diagnóstico para a detecção de câncer de mama e quanto mais precoce a remoção do tumor na fase inicial, mais eficiente será o procedimento clínico na redução da taxa de mortalidade dos pacientes.






FONTE: Jornal Bandeirantes News