terça-feira, 31 de julho de 2012

Reconstrução mamária



Muitos  mitos e medos cercam este tema, uma vez que o câncer de mama é um assunto muito delicado para as pacientes , seus familiares e a sociedade de modo geral, embora , grandes avanços tenham sido alcançados na compreensão desta doença.

A reconstrução mamária é uma opção para melhorar a qualidade de vida de uma mulher submetida à mastectomia,   pode  atenuar o impacto emocional e físico provocado pela cirurgia radical,  e tem como objetivo  imediato a  reparação da mutilação da mastectomia; restaurando a forma e o volume da mama amputada , preservando assim a  auto-imagem da paciente; contribuindo para a recuperação psicossocial mais rápida.

Para a mulher, a mama  é um órgão  carregado de simbologia afetiva.  O medo da perda deste símbolo pela  mastectomia, projeta a fantasia de outras perdas como: a feminilidade, a  identidade feminina, a sexualidade;  elementos fundamentais para o bem estar psicológico da mulher.

A reconstrução mamária é um procedimento cirúrgico que devolve o volume e o contorno da mama a mulher submetida a mastectomia, as vezes complementado pela reconstrução da aréola. Durante a cirurgia uma parte do músculo, da gordura e da pele da região inferior do abdome é transferida para a área da mama. Quando a paciente é magra e não tem gordura abdominal em excesso, realiza-se implante de prótese, mas é preciso haver pele e ela deve estar em boas condições.  

Caso contrário, a solução é a técnica antiga - utilização de músculo, gordura e pele das costas. Entre 3 e 6 meses depois da reconstrução, a paciente passa por uma cirurgia de retoque e se preciso opera a outra mama para deixar as duas simétricas.

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