segunda-feira, 18 de junho de 2012

Como a acupuntura pode ajudar pacientes com câncer?



A acupuntura é uma técnica de tratamento da Medicina Tradicional Chinesa, que consiste no estímulo de pontos determinados da superfície da pele, denominados “meridianos” ( canais de energia, onde se localiza “pontos “ que deverão ser estimuldos tanto para sedação , como para tonificação, com o objetivo de equilibrar a energia vital do ser humano ). Dentro da concepção chinesa, a doença é uma manifestação de desequilíbrio, e a acupuntura seria uma forma de readquirir a harmonia perdida.Para quem sofre com o câncer, a saída é buscar tratamentos que priorizam e melhoram o bem estar e aliviam os sintomas das fortes medicações. 

A técnica é muito eficiente na redução de efeitos colaterais no tratamento do câncer. Sintomas como náusea, vômitos, transpiração excessiva, queda da imunidade, depressão, tristeza, calores são bem controlados pelo método milenar chinês, além da diminuição das dores e efeitos colaterais da quimioterapia que sempre incomodam os pacientes neste período tão difícil de recuperação. A acupuntura melhora o sono, aumenta os hormônios da alegria, serotonina e endorfina, e reduz os sintomas da medicação obrigatória por 5 anos.

Ao contrário de tratamentos tradicionais, a acupuntura é muito eficiente no combate a dores e não possui efeitos colaterais, que mexem com a libido, aumentam o peso, causam náusea, entre outros incômodos. 

terça-feira, 5 de junho de 2012

O que o cigarro faz no corpo humano?



O cigarro pode causar cerca de 50 doenças diferentes, especialmente problemas ligados ao coração e à circulação, cânceres de vários tipos e doenças respiratórias. A fumaça do cigarro é absorvida por combustão, o que aumenta ainda mais os males da sua composição. Em cada tragada são inaladas 4 700 substâncias tóxicas. Entre elas, três são consideradas as piores.
A primeira é a nicotina, que provoca dependência e chega ao cérebro mais rápido que a temida cocaína, estando associada aos problemas cardíacos e vasculares (de circulação sanguínea). A segunda é o monóxido de carbono (CO), aquele mesmo que sai do cano de escapamento dos carros. Ele combina com a hemoglobina do sangue (responsável pelo transporte de oxigênio) e acaba reduzindo a oxigenação sanguínea no corpo. É por causa da ação do CO que alguns fumantes ficam com dores de cabeça após passar várias horas longe do cigarro. Nesse período de abstinência, o nível de oxigênio circulando pelo corpo volta ao normal e o organismo da pessoa, que não está mais acostumado a esse "excesso", reclama por meio das dores de cabeça. A terceira substância tida como grande vilã é o alcatrão, que reúne vários produtos cancerígenos, como polônio, chumbo e arsênio.
Todo câncer relacionado ao fumo - como na boca, laringe ou estômago - tem alguma ligação com o alcatrão. A união desse poderoso trio de substâncias na composição do cigarro só poderia tornar o produto extremamente nocivo à saúde. Para se ter uma idéia, 90% dos casos de câncer de pulmão - a principal causa de morte por câncer entre os homens brasileiros - estão ligados ao fumo.
O cigarro também diminui o calibre das veias, o que diminui a irrigação sanguínea da pele e diminui a chegada de oxigênio e nutrientes para as células. O resultado é um envelhecimento precoce da pele, com rugas em média 20 anos mais cedo que os não fumantes.
Entre as mulheres, o cigarro aumenta em mais de 3 vezes o risco de desenvolver psoríase, doença sem cura que causa feridas na pele. Entre os homens, ela não chega a causar a doença, mas agrava os sintomas naqueles que já sofrem com ela.
Além de dar mau hálito e dentes amarelados, fumar aumenta de 4 a 15 vezes a chance de ter câncer de boca. E mais de 60% das pessoas que são diagnosticadas com esse tipo de câncer não tem chance de cura.
Quem fuma muito tem de 20 a 30 vezes mais chance de ter câncer de pulmão. Além disso, o fumante diminui sua capacidade de respiração e tem maiores chances de ter qualquer doença respiratória, como bronquite e enfisema. 

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Câncer de próstata




A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão muito pequeno, tem a forma de maçã e se situa logo abaixo da bexiga e à frente do reto. A próstata envolve a porção inicial da uretra, tubo pelo qual a urina armazenada na bexiga é eliminada. A próstata produz parte do sêmen, líquido espesso que contém os espermatozóides, liberado durante o ato sexual.

No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não-melanoma). Em valores absolutos, é o sexto tipo mais comum no mundo e o mais prevalente em homens, representando cerca de 10% do total de cânceres. Sua taxa de incidência é cerca de seis vezes maior nos países desenvolvidos em comparação aos países em desenvolvimento.

Mais do que qualquer outro tipo, é considerado um câncer da terceira idade, já que cerca de três quartos dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos. O aumento observado nas taxas de incidência no Brasil pode ser parcialmente justificado pela evolução dos métodos diagnósticos (exames), pela melhoria na qualidade dos sistemas de informação do país e pelo aumento na expectativa de vida.

Alguns desses tumores podem crescer de forma rápida, espalhando-se para outros órgãos e podendo levar à morte. A grande maioria, porém, cresce de forma tão lenta (leva cerca de 15 anos para atingir 1 cm³ ) que não chega a dar sinais durante a vida e nem a ameaçar a saúde do homem.

O exame preventivo básico, que detecta a presença de tumor na próstata, é o exame de toque retal. Graças ao alinhamento do canal de urina e o de fezes, onde fica a próstata, o tumor aparece comumente na zona periférica (casca) e podemos com o dedo indicador no reto sentir o relevo, temperatura, consistência, tamanho e mobilidade da glândula. O exame não é doloroso, apenas desagradável, mas rápido. 

O sucesso do tratamento depende da fase em que o tumor é detectado. Se precoce, ainda dentro da glândula, pode ser retirado por uma técnica cirúrgica que na maioria das vezes leva à cura.  
Estima-se que 60.180 novos casos de câncer de próstata sejam registrados no ano de 2012 só no Brasil. 

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Fisioterapia oncológica


Fisioterapia oncológica em pacientes do GAPC


A fisioterapia em oncologia é uma especialidade que tem como objetivo preservar, manter, desenvolver e restaurar a integridade cinético-funcional de órgãos e sistemas do paciente, assim como prevenir os distúrbios causados pelo tratamento oncológico.

O fisioterapeuta oncológico deve estar apto para desenvolver suas atividades com pacientes infantis, adolescentes, adultos jovens e idosos, em situações que vão desde a cura aos casos em que ela é irreversível, e desenvolver seus programas de tratamento dentro deste contexto. O profissional dessa área deve saber lidar com as seqüelas próprias do tratamento oncológico, atuando de forma preventiva para minimizá- las.

As indicações para assistência fisioterapêutica são determinadas pelas disfunções causadas pelo tumor no paciente, assim como pelos tipos de tratamento adotados.

A radioterapia, indicada tanto para o tratamento exclusivo da doença quanto para complementação dos outros tratamentos, pode acarretar fibrose, levando à restrição de movimento, edemas e disfunções ventilatórias, entre outras.
Diversos tipos de quimioterápicos podem causar neuropatias periféricas, fibrose pulmonar e miocardiopatias. O uso prolongado de corticóides pode resultar em quadros de miopatia e osteoporose.

A cirurgia visa não apenas a remoção do tumor, mas também dos tecidos sadios adjacentes, a fim de evitar a permanência de doença residual macro ou microscópica. Tal fato acarreta seqüelas sensitivas, motoras, vasculares e respiratórias, dependendo da área afetada.
A assistência fisioterapêutica ao paciente oncológico tem início no pré-operatório, visando o preparo para o procedimento e redução de complicações. Durante o período de internação o enfoque é global, prevenindo, minimizando e tratando complicações respiratórias, motoras e circulatórias. A dor é uma das principais e mais freqüentes queixas do paciente oncológico, devendo por isto ser valorizada, controlada e tratada em todas as etapas da doença. As diversas técnicas para analgesia são um ponto forte da Fisioterapia em Oncologia.



quarta-feira, 2 de maio de 2012

A importância do acompanhamento nutricional à pacientes com câncer


Acompanhamento nutricional no GAPC

Independente do tipo do câncer, o tratamento é sempre delicado, porque os pacientes ficam debilitados por conta do esforço exigido pelo organismo para reagir à doença e aos tratamentos, e pela imunidade do organismo, que fica baixa e suscetível a infecções.
Uma das consequências mais frequentes nos tratamentos do câncer é a desnutrição, decorrente da redução da ingestão de alimentos, alterações metabólicas provocados pelo tumor e pelo aumento da demanda calórica pelo crescimento do câncer. Daí a importância do tratamento multidisciplinar, incluindo acompanhamento nutricional, segundo especialistas.
A agressividade e a localização do tumor, os órgãos envolvidos, as condições clínicas, imunológicas e nutricionais impostas pela doença e magnitude na terapêutica são fatores que podem comprometer o estado nutricional do paciente, com graves implicações prognósticas, e interferir diretamente no tratamento, seja ele cirúrgico, quimioterápico ou radioterápico.
De acordo com especialistas, nos casos em que é realizada a quimioterapia, a nutrição auxilia os pacientes a reduzir efeitos colaterais como mucosite, esofagite, diarreia, obstipação, náuseas, vômitos, alteração de paladar, saliva espessa e viscosa e boca seca. Estes casos podem ser monitorados com uma nutrição oral adequada, podendo contar também com suplementos nutricionais e até auxílio de alimentação enteral (dieta líquida administrada por meio de uma sonda colocada no estômago ou no intestino), enfatizando, ainda, a importância de uma nutrição equilibrada. Em alguns casos, se o paciente não tiver um acompanhamento nutricional adequado, a desnutrição pode levá-lo a óbito, mesmo com o câncer controlado.
O acompanhamento nutricional é importante na prevenção e tratamento da desnutrição e exercem papel importante no cuidado nutricional de pacientes com câncer.

A dieta oral pode melhorar a nutrição em pacientes que podem aceitá-la, mas requer formulações especiais face a alterações do trato gastrintestinal. A prescrição dietética apropriada pode atenuar necessidades mais complexas e custos. O sucesso da sua implementação requer instrução do paciente e de sua família pelo nutricionista.