terça-feira, 7 de maio de 2013

Sobre o câncer de ovário

Amanhã é o dia Mundial do Câncer do ovário. Por isso a importância da conscientização das mulheres deste câncer silencioso e menos comentado que o câncer de mama.

O câncer de ovário é considerado o câncer ginecológico mais difícil de ser diagnosticado. A maioria dos tumores malignos de ovário só se manifesta em estágio avançado. É o câncer ginecológico mais letal, embora seja menos frequente que o câncer de colo do útero.

O câncer de ovário pode ocorrer em qualquer faixa etária, mas acomete principalmente as mulheres acima de 40 anos de idade. É a quarta causa de morte por câncer em mulheres, sendo o mais letal dos tumores ginecológicos. Isso se deve ao fato de que na maioria dos casos, o diagnóstico precoce não é frequente, já que são tumores de crescimento lento com sintomas que levam algum tempo para se manifestarem.

O quadro clínico não é muito específico e pode se manifestar como dor abdominal difusa, isto é, que se espalha por várias direções, constipação, aumento de volume do abdômen e desconforto digestivo ou dispepsia.

Existem três tipos principais de tumores de ovário:

  • Tumores Epiteliais - Começam a partir das células que cobrem a superfície exterior do ovário. A maioria dos tumores ovarianos são tumores de células epiteliais.
  • Tumores de Células Germinativas - Começam a partir das células que produzem os óvulos.
  • Tumores Estromais - Começam a partir de células de tecidos estruturais que mantêm os ovários juntos para a produção dos hormônios femininos estrogênio e progesterona.

A maioria destes tumores é benigna e não se dissemina para além do ovário. Os tumores benignos podem ser tratados mediante a remoção de qualquer dos ovários ou a parte do ovário que contém o tumor.

Os tumores ovarianos malignos, podem se disseminar (metástase) para outras partes do corpo.

Diagnóstico:
A grande dificuldade desse tipo de câncer sempre foi o diagnóstico precoce, determinante para a cura ou sobrevida da paciente. Exames isolados nem sempre são capazes de mostrar a doença em sua fase inicial, mas tentativas de desenvolver um processo que seja eficaz nessa descoberta estão em andamento.

Uma coisa é certa: esse câncer não tem relação com o aparecimento de cistos benignos no ovário (ou cistos funcionais) ou com a síndrome dos ovários policísticos. Essa síndrome, de origem hormonal, atinge 15% das mulheres em idade reprodutiva e tem sintomas bem claros: irregularidade menstrual, aumento dos pelos no corpo, da oleosidade na pele e da concentração de gordura corporal.

Histórico Clínico e Exame Físico
Durante a consulta o médico fará perguntas sobre seu histórico clínico e de seus familiares próximos. Ele também perguntará sobre possíveis fatores de risco e sintomas para avaliar se algo possa sugerir um câncer de ovário.
O exame físico fornece informações sobre sua saúde geral, possíveis sinais de câncer de ovário, e outros problemas de saúde. No exame pélvico, o médico procurará sentir algum aumento no ovário e sinais de líquido no abdome (ascite).

Fonte

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